Série Legados Eternos  Lobisomem O Primogênito
Série Legados Eternos Lobisomem O Primogênito
Por: Alexa Valentina
Prólogo/O primeiro senhor dos lobos

                                        So I’m putting my defenses

                                Up ’Cause I don’t wannna fall in love

                        If I ever did that U I think I’d have a heart attack

                                                                                         Demi Lovato Heartattack

MUSICAS DESTE VOLUME

Joss e Leonel – Save Me – Hanson

Isca(exterminadores) – Just my report card – Soulja Boy

Maya – Damage Inc. – Metal ica

Xamãs Dragão – Twilight Simphony – Stratovarius

Augusto & Leonel – Mountain of Dead - HighTension

Mortes de Veronica e Vera – My Heroine – Silverstein Leticia(hipnose) –

Thoughtless – Evanescence

O encontro de Velaska & Lucia – Made of Stone Evanescence

Nasce o filho de Maya – Battery - Metal ica

Nasce a filha de Miranda – Return to Inocence - Enigma

O retorno de Esmeralda – Everybody Looking for Something – Britney

Spears( intro)

Lobisomens

Infelizmente não há muito o que falar destes seres.Há tão pouco que o quê mais se ouve é o seguinte verso:

                                “Mesmo aquele de coração puro

                                   Que a noite faz suas preces

                                 Pode tornar-se um lobo

                                    Quando a cone florescer

                                 E a lua de outono brilhar’

Sempre há uma ou outra lenda como aquela que diz que após a mãe dar á luz a sete filhas e o oitavo nascer homem, este será lobisomem.Também há aquela que contam sobre uma bruxa ter amaldiçoado um menino que se considerava supeiror a todos.

O mistério é tão intenso e profundo que nem mesmo a ciência ousa explicar. Mas há um fato que todos ‘afirmam’ o de que todo lobisomem é inimigo declarado dos vampiros.

O mundo já mudou muito, e as lendas já se transformaram de várias formas até virarem apenas mitos.

Agora eu vou lhes dar uma nova versão mais humanizada, porém, não

menos sanguinária.Agora eu vou mostrar a vocês que cada um de nós, lá no

fundo, tem um quê de lobisomem e vampiro.

1 O primeiro senhor dos lobos

2 Os olhos da floresta

3 Pelos caminhos da tragédia

4 As novas chances

5 Os primeiros passos do Apocalipse

6 Alianças de guerra

7 Entre a paixão e a maldição

8 A maldição de ser um lobiso

9 Interesses em comum

10 Natureza selvagem

11 Combate entre inimigos

12 Os novos senhores da lua cheia

13 Salve-me agora

14 Sobre Xamãs e Guardiões

15 Sobre Lobos e Vampiros

16 As algemas da paixão

17 Me ame ou me deixe

18 Um assassinato...muitos ainda virão

19 Acordes do passado

20 Ecos da raiva

21 Meu bem querer

22 Antigo pesadelo                                                                                                          23 O encontro das guerreiras                                                                                          24 Dos males á cura?

25 O herdeiro das trevas

26 Minha próxima surpresa

27 Seres de sangue

28 O adeus de Miranda

29 O retorno de Esmeralda

Prólogo

Lacrimal city 1846

Havia algum tempo que Magnus –o macho Alfa da matilha de lobisomens Drakus – e dono de belos olhos azuis escuros junto á sua família; os dois filhos charmosos Leonel e Augusto

e sua bela esposa Sheila e toda a sua matilha que vieram de Valência na Espanha e fixaram estadia na floresta de Lacrimal city.E desde que chegaram, uma guerra silenciosa for a travada

com outras matilhas, mas até então nenhum humano for a atacado ou sequer ferido. Mas infelizmente nunca houve uma guerra tão violenta e brutal como esta.

E inevitavelmente, chegara aos humanos.

Era noite de lua nova e chovia intensamente, mas nem toda água que caia seria capaz de apagar as chamas que lambiam as casas, carros e amontoados de lixos e pessoas que

corriam pelas ruas.

Uivos e gritos se misturavam e deixavam marcas na densa e pegajosa camada de sangue que se espalhavam por todos os lugares.Corpos estavam se empilhando de ambos os grupos,

humanos e lobos.

As mães tentavam esconder seus filhos e outras se entregavam a morte para não verem os filhos serem dilacerados ou devorados.

A fúria lupina não via e nem ouvia nada a não ser aquela necessidade incontrolável pelo poder maior de dominar aquela cidade. E fora num desses muitos massacres que Magnus teve a

certeza de que humanos e lobos jamais viveriam em plena paz, pois sempre havia um para pender a balança para o lado da guerra. Mas em toda guerra sempre há um inimigo pior.

Nesse momento, Sheila e seus filhos agarrados a sua saia

olhavam com fúria e medo para o inimigo á frente.                                                              – Deixe minha família em paz, maldito sugador – rosnou Magnus e, então as presas do inimigo brilhavam junto a raios no céu conforme o rosto do filho do diabo sorria.                                -É bom revê-lo, Magnus – disse Julio Cesar com escárnio. Sinto muito em não querer dizer o mesmo – rebateu Magnus se transformando em lobisomem e partindo para o ataque ao inimigo.

Lacrimal city Floresta das Cavernas do Norte

                            Dias atuais

A um dia Soraia, Augusto, Amy e Marcus haviam saído do acampamento – mas estes não faziam ideia de que a escolta dos protetores de Amy e alguns lobos fiéis de Augusto os seguiam na encolha – mas a noite chegara e era hora de parar.

Sonolenta Soraia ergueu-se e abriu seus olhos para ver o semblante sofrido de seu lobo e, ao tocar-lhe o rosto o sentiu gélido como um vampiro – o que para um lobisomem fogoso

como Augusto ou qualquer outro lobisomem era um insulto tremendo.

Augusto e Leonel já são adolescentes e como todo lobo nesta fase, atrai olhares das fêmeas, e estão praticando lutas sob o olhar atento delas e do pai, quando surge uma bela loba de

olhos de esmeralda que, pra infelicidade de Leonel que ficou babando, ela olha fixo para seu irmão que a olha.’

Sem querer, Amy e Marcus acordam e veem Soraia debruçada a chacolejar Augusto e perguntam o que houve. 

-Augusto está gelado como um iceberg e não acorda de jeito nenhum- dissera preocupada.

Amy então concentra seu olhar a Augusto- agora com o seu novo poder de ver auras é ótimo- e vê uma aura cinza abraçada ao corpo de Augusto como um cobertor. -O que você vê? -Uma

aura cinza deitada sobre o corpo de Augusto. É isso que o está deixando assim.

Soraia se desespera – eu não sei o que fazer - então, movida

pela vontade de senti-lo quente e lhe agarrando, ela lhe agarra o rosto e lhe beija com sofreguidão.

Augusto está deitado no colo da mãe que lhe afaga os cabelos – por causa da tal loba dos olhos de esmeralda, ele e o irmão brigaram feio. Leonel foi arranjar briga pra esfriar sua raiva e, Augusto viera procurar o carinho da mãe- e agora ouvia suas palavras com atenção.’

– Nenhuma delas está em seu destino, meu filho, somente uma vai fazer seu coração bater mais forte e, ela não está aqui.

– E onde ela está?

– Em algum lugar a sua espera.

–E como vou saber que ela é ela?

Sheila sorriu – seu coração vai te dizer – concluiu ao pôr sua mão sobre o coração do filho e, então uma luz branca envolta num calor sem forma apagou tudo,’                                    Nesse momento, Augusto acorda trazido do passado eplo beijo de Soraia e

Amy no mesmo segundo viu a aura se dissipar de cima do corpo do amigo.

– Bem-vindo de volta – sorriu Soraia.

– Precisando, basta me beijar – e todos riram aliviados.

1. O primeiro senhor dos lobos

A floresta abriu-se como um corredor de eucaliptos, desde que eles saíram da caverna onde dormiram. O cheiro era muito agradável mas, infelizmente não bastava para apagar os

sonhos terríveis que atormentavam a mente de Augusto. Ele tentava disfarçar, mas a cada encontro de olhar com Soraia, ele via que ela percebia seus tormentos.

O ar estava carregado, palpável e, a que mais sentia isso era Amy que evitava olhar para Augusto, pois quando o fazia via uma aura translucida o acompanhando e, imediatamente, fechava os olhos e enterrava o rosto no pescoço de Marcus que a abraçava e trocava um olhar cúmplice com Soraia que estava ficando louca com a situação.

Abruptamente Soraia passou por Augusto e estacou a sua frente, fazendo-o colidir com o seu corpo- mas não caíram- e encararam-se.

– E então, vai me contar o porquê dessa cara? – exigiu ao postar suas mãos naquele peito sólido e, soube de algum jeito paranormal que Augusto iria mentir.

– Nada- mentiu na cara dura.

– E o sonho de ontem não é...

-Eu já disse – está mentindo - que não é nada – sabia que não iria adiantar nada mentir ou tentar pelo menos, principalmente de Soraia que parecia entrar em sua alma e desnuda-la. -Por favor, me conta que sonho é esse que te deixou tão perturbado? Será que não vê como tô preocupada?

E a Amy – olhou para a amiga – mal consegue te olhar, por que vê algo te cercando!

Augusto suspirou e, com sinceridade, pediu desculpa aos amigos pela situação.

– Por que você não se abre conosco? – incitou Marcus ao apertar o ombro do amigo em sinal de apoio.

-Por que não é só um sonho, e, sim uma lembrança que há muito tempo eu não revivia.

– De sua família?

– Principalmente com meu pai e meu irmão. Eu sinto que algo tá pra acontecer, mas não sei o que é.

Augusto caminhou de um lado para o outro aflito e terminou por sentar-se sobre uma pedra, dobrar os joelhos e apoiar os cotovelos ali e esconder o rosto nas mãos.

Soraia parou a sua frente, retirou seu rosto de suas mãos e o trouxe a si –fala comigo, eu estou do seu lado pro que der e vier – mas ele apenas pegou suas mãos e as beijou junto com a frase- vamos deixar pra outra hora – e levantou-se levando-a consigo aos amigos de novo.

Não pense que vou desistir. Se ele é um lobo cabeça dura, eu sou a vampira cabeça dura.

Os amigos seguiram em frente, em busca da mãe de Soraia e, quanto a Amy tinha de ir disfarçando suas expressões já que continuava vendo aquela aura a cercar o amigo.

Ezequiel o lobo dos cabelos ralos e olhos de azeitona que sempre cuidara de Augusto como um irmão mais velho mal conseguia se aguentar de vontade de m****r tudo pro inferno e ir até o grupo e arrasta-los de volta para o acampamento, mas a cada vez que tinha este intenção,

Vandressa o impedia com -você sugeriu que os seguíssemos de longe – este longe deveria ser de mais de 2 quilômetros para que o vento não os denunciasse -então faça cumprir o

seu pedido-lembrou ao olhar de Ezequiel para os demais protetores e de volta a ele que mesmo rosnando permaneceu no lugar.

O caminho era longo, mas de onde estavam viam a cadeia de montanhas e cavernas e, para alívio de Soraia a brisa trazia ás suas narinas o cheiro que, embora fraco, ela reconhecia como sendo o da mãe.

-Deus permita que minha mãe esteja bem – orou em prece ao olhar para o céu celestial acima de suas cabeças.

-Soraia – Augusto lhe pegou o rosto e o virou para si- sua mãe tem o mesmo sangue que corre em suas veias.

-Forte, ousado e destemido – lembrou Amy ao ir até a amiga e abraça-la. - Mas minha mãe se privou da vampira nela a anos. -E ninguém é capaz de se privar do seu próprio sangue –

rebateu Marcus.

O sol já estava baixo no horizonte, seu brilho alaranjado se infiltrava por entre as montanhas como um lençol na brisa calma.

-Está tudo tão calmo que me assusta – murmurou Soraia com os braços cruzados e os olhos a vaguear pelos arredores como se procurasse algo.

Amy estava ao seu lado e concordou- até o vento parece estar morto por aqui – e olhou para os lados como se algo fosse sair e ataca-los.

Augusto e Marcus vinham lado a lado e vez ou outra espreitavam aqui e ali, pois compartilhavam do sentimento de vigia. E bem faziam eles, afinal olhos se esgueiravam por entre as árvores também em vigia.

Depois de vários minutos de um silêncio gritante ao redor, um toque de celular ecoou. Era o de Soraia que tão concentrada que estava demorou a perceber o toque de seu celular-Shania Twain- em seu bolso e, quando o pegara viu o rosto da tia Malvina.

-Oi, tia?!

-Por que demorou tanto pra atender, menina? - perguntou em tom de preocupação.

-Desculpa, é que o clima a nossa volta não inspira conforto – explicou-se.

Malvina andava de um lado para o outro em frente a sua frente – ainda estava na delegacia e eram quase 8:00 horas -e seu turno estava quase encerrando.

-E então, já encontrou sua mãe?

-Não -disse triste- mas o cheiro de seu sangue já chegou até mim e está cada vez mais forte.

Malvina umedeceu os lábios com a ponta da língua e, disfarçadamente enxugou uma lágrima que teimou em rolar por sua bochecha.

-Assim que encontrar, por favor, me ligue.

-Claro- dissera apenas e ambas desligaram.

Malvina estava tão atenta a voz de sua sobrinha para não perder uma palavra sequer, que nem percebera a entrada de Sergio e Sofia na sala.

-Oi, Malvina – Sofia veio ao seu encontro e a abraçou e beijou–a cheia de carinho.

Sergio se manteve distante, embora quisesse muito abraçala e beija- la...mas não na bochecha, então perguntou:                                                                                               -E então, quais são as notícias? Sua sobrinha achou Katrina?                                                 -Não, mas Soraia disse que falta pouco para acha-la. Eu pedi que assim que acontecer que me ligue.

-Sabe, seu horário já está encerrado –replicou Sergio gesticulando para o relógio em forma de folhas á parede a mostrar 8:00 horas – que tal jantar conosco?

-Por favorzinho – implorou Sofia com um sorrisinho, as mãos em prece e olhar de abandono.

Malvina suspirou.

-Eu aceito.

-Uhuuu! - comemorou Sofia.

Sergio riu ao pegar a bolsa de Malvina sobre a mesa, deixando ela perplexa quando a empurrou porta á fora.

Maya estava vomitando no banheiro – ela passava a maioria do tempo na casa de Verônica, mas sempre se econdendo dos pais da mesma – e isso vinha acontecendo a alguns dias. Os

dois casos.

Verônica estava cansada de repetir a mesma coisa, e agora o fazia de novo - Mayá, vá ao méidoc. Eu posso estar enganada, mas acho que você pode estar grávida.

Maya então saiu do banheiro enxugando o rosto em uma toalha.

-Eu não posso ir ao médico. Esqueceu de tudo o que fiz, a primeira coisa que me aconteceria seria a morte.

-E a segunda coisa, seria você matar a todos – confirmou Verônica ao pegar sua bolsa prateada e prepara-se para sair.

-Onde você vai?- perguntou-lhe Maya.

-Já que você não pode ir a um médico, então vamos recorrer ao bom e velho teste de farmácia.

Maya sorriu em agradecimento e abraçou a amiga-muito obrigado por você existir e estar do meu lado – e sorriram.                                                                                                        -Mesmo sendo contra muitas coisas que você faz, eu te considero demais para te abandonar.

-Agora – se afastaram – me espere aqui, eu já volto – Maya sorriu e Verônica saiu.

Algum tempo depois...

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