Capítulo 04.

— Ethan você nem liga pra mim, ontem ti liguei não atendeste porquê?

— Não gosto de ficar próximo do celular linda, mas querias me dizer algo? — e outro fator era seu irmão. Duda considerava seu irmão um canalha por iludir aquelas pobres almas. Ethan tinha o poder de fazer cada garota se sentir especial e depois as descartava quando perdia o interesse.

— Larissa, como está?— quando estava interessado numa garota, Ethan não desistia até alcançar seu objetivo.

— O que isso ti interessa?— mas algumas estavam bem cientes de sua malandrice. Por mas que admitissem sua beleza, sabia que com ele não teriam um relacionamento sério.

— Me perdoe, só procurei saber de sua saúde. Mas se isso ti incomoda me desculpe por perguntar — como ator Ethan merecia um óscar, seu semblante era de uma ovelha inofensiva enquanto era um lobo rugindo pra presa.

— Hum...Yhm... Quis dizer, desculpa...estou bem. — e pra garotas de coração mole, acabavam se sentido um monstro por o tratar mal. Inconscientemente acabavam caindo em seu troque. E o pior de tudo era que Duda via tudo isso de camarote. Por isso somente revirava os olhos, quando via elas caírem na teia do irmão. Enquanto que Daniel, fazia o estilo indiferente, um dos garotos que mas se destacava do clube de futebol devido a sua agilidade e fisionomia. Duda sabia que o irmão não era nenhum santo, só que diferente de Ethan, ele era bem discreto. Suas vítimas nem fazia a mínima ideia de que comentavam do mesmo cara – as mas tolas é claro – diferente de Ethan, Daniel deixava bem claro que não queria nada sério, e olhando em seus olhos da cor do grafite, que se assemelham a pequenas jóias. Fazia suas vítimas compreendem   completamente, seu recado. Enquanto que Ethan as deixava no vácuo, se iludindo.

TINDOM

Em pleno sábado a campainha dos Kerith tocou. Como Daniel tinha treinos e já estava saindo de casa, abriu a porta.

— Olá!— Sun cumprimentou tímida. Daniel demorou alguns minutos pra sair do transe, a beleza da jovem o hipnotizava, era tão pequena que deveria ter por volta de 1.60 metros de altura. Sun sentia-se cada vez mas desconfortável pôs ele não dizia nada simplismente a encarava, e seus olhar a deixava incomodada, sentia-se pelada. — Oi, aqui é casa da Duda? — Sun amaldiçoou-se pois lembrou que ele era seu irmão. Era impossível não notar isso. São gêmeos.

— Hummm... Claro. É só entrar — Daniel passou por ela fazendo pouco causo, como se não tivesse a secado segundos atrás.

Meio atordoada, ela se aproximou da porta e entrou.

— Licença!— falou passando pela sala, seu passos eram cautelosos e tímidos. No memento, Kiara saia do banheiro, desfilava pela casa com a toalha amarrada ao corpo, procurando algo que não mas se lembrava — Boa tarde. — seu olhar se fixou na garota loira, seu olho azul era o único visível, as mechas de seu cabelo tampavam a outra vista.

— Boa tarde!— Kiara olhou pra garota, pensando ser uma das ficantes do filho. Enquanto Ethan não se decidisse, ela não iria sorrir pra nenhuma garota que viesse por ele. Não queria criar falsas esperanças.

— Como está?

— Eu estou bem.

Sun enguliu em seco, se o olhar do garoto que foi era penetrante, imagina da mãe.

— Tia, está Duda? É que temos um trabalho pra fazer e ela me passou o endereço da casa.

— Hum...— ainda desconfiada Kiara a deu as costas e saiu da sala indo em direção ao quarto da filha — Ei, tem uma moça querendo ti ver!

— Me ver?— deitada na cama de bruços, Duda não se lembrava de estar esperando alguém — A mim? Mãe tem certeza que essa visita não é pra Ethan?

— Isso que quero saber. Ela diz que vocês tem trabalho a fazer!

Foi ai que Duda se lembrou. Pulou da cama atrapalhada. Havia se esquecido, como Sun não a respondeu naquele dia ela pensou que ela não viria.

— Já havia me esquecido— falou passando pela mãe. Correu pelos corredores até encontrar Sun na sala olhando pra os próprios pés — Sun, não pensei que viria.

Sun olhou pra ela em dúvida. Como não viria se ela havia marcado, isso não fazia qualquer sentido.

— Então vamos por aqui — Duda agarrou na mão dela entusiasmo e a arrastou pelo corredor até chegarem em seu quarto, na entrada Sun quase tropeçou se não tivesse se apoiado nela. — Ops! — quando se virou, Duda ficou boquiaberta — Seu olhos... Eles são diferentes — Sun abaixou o olhar incomodada — Sun você tem olhos lindos.

— Obrigada. Podemos nos focar  no trabalho?

De imediato Duda percebeu seu desconforto então decidiu se focar somente no trabalho. A medida que estudavam, Duda pode notar que Sun é muito reservada e tímida, diferente dela que é bagunceira e atrevida. Duda nunca tinha feito um trabalho com tanta concentração,  Sun não dava espaço pra amistosidade.

— Depois de terminamos, não queres jogar videogame?

— Obrigada. Mas tenho que cozinhar!— não era uma mentira, como também não era verdade. Não é como se ela tivesse que cozinhar pra cem pessoas, como deu a entender. Do mesmo jeito que ela não se importava muito em cozinhar, mesmo tendo gastrite, anemia e asma.

— Okay, no próximo sábado a gente revisa e imprimi, estou exausta.

Mesmo que não admitisse, Sun estava cansada de olhar pra o notebook e escrever. Arrumou suas coisas, se despediu e saiu do quarto, passando na sala –a cozinha que está junta a sala, note que não é sala de estar. Sim  como se fosse a hall central– vendo a mãe de Duda e seu outro filho.

— Bom, tia até mais!

— Como disse?— ela falou tão baixo que Kiara não ouviu. Ethan que estava bebendo água, não deixou de reconhecer a garota, a mesma que esbarrou nele. É tão linda que ele não pode se esquecer de sua beleza. Descarado Ethan, não deixou de encarar o peito dela que era preenchido por seios fartos, seu busto e suas pernas cobertas por calças justas.

— Eu dizia, até mas — Sun disse soltando minimamente a voz. Ela tem uma voz de brinquedo, Ethan não pode deixar de imaginar ouvir aquela voz dizendo palavras pervertidas. Acabou soltando uma risada sem perceber, seria engraçado ouvir

— Já terminaram o trabalho?— havia se passado duas horas desde que ela chegou.

— Sim. Só falta revisar, mas deixamos pra outro dia. — Kiara assentiu, sentido suas pernas bambas Sun se retirou sem olhar pra trás. Dando um suspiro de alívio assim que saiu das propriedades da família.

— Você nem disfarça, seu pervertido. — Kiara bateu ombro do filho que se pôs a rir 

— Não sei do que a senhora está falando.

— Você consegui se dar bem com uma mulher sem décimas intenções?

— Se for, iletrada e feia,com certeza.

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