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CAMILA narrando :

Abro meus olhos, minha cabeça está latejando. Eu não estou reconhecendo o lugar que eu estou, um quarto pequeno e sem janela, com duas portas uma que eu acredito que seja a saída e a outra o banheiro, o quarto ele é escuro, com mesa e uma banqueta em um canto, e um colchão no chão aonde eu estou sentada nesse momento.

Aos poucos vou me lembrando da noite anterior, da Mah com o Erick, do moço que eu esbarrei, das bebidas que eu tomei de mais, e das mãos agarrando o meu pescoço, do pano no rosto, e depois disso eu adormeci e acordei agora.

Meu Deus eu fui sequestrada. A onde eu estou? O que querem comigo? Sinto passos no outro lado da porta e vozes, a porta se abre e uma mulher entra, uma mulher dos cabelos ruivos , entra com uma bandeja com um sanduíche, uma água e uma cartela que acredito que seja de remédio.

- Camila, certo? - Assustada apenas assinto com a cabeça. - Você bebeu muito ontem a noite na festa, eu trouxe um sanduíche, e um remédio para você. - Ela diz esperando que eu diga alguma coisa.

- Quem é você? A onde eu estou?

- Meu nome é Marina, e eu não vou te fazer mal. Já o meu irmão. Bom, daqui a pouco você vai conhecer ele. - Ela diz tirando o sorriso do rosto e me deixando mais nervosa ainda, ela se vira e a porta se fecha. Vou até a mesa pego o remédio e tomo um gole de água, o sanduíche está com uma cara boa, e eu admito que estou morrendo de fome .

Não sei quantas horas já se passaram, mas sei que não aguento mais ficar nesse lugar. Esse quarto é muito gelado, e estou encolhida no colchão que é super fino, o que me deixa a uns 8cm do contato com o chão.

Estou morrendo de fome, de sede, a garrafa da água que tinha aqui já acabou, e a água que vem na torneira do banheiro não parece com uma boa aparência para beber.

Já sem paciência para ficar aqui, sem saber aonde eu estou, o que essa Marina e o seu irmão querem comigo e o que vão fazer comigo. Começo a bater na porta e a gritar para que me tirem dali, ou para me trazer comida, mas sem sucesso, ninguém vem nem para me m****r ficar queta, não tem um barulho atrás dessa porta, nem sequer uma voz.Será que eles que me sequestraram para me deixar morrer de fome , sede e frio? Será que são inimigos do meu pai? Da empresa?

Tantas perguntas e eu não sei nem como imaginar qualquer resposta para elas.

Acabo voltando para o colchão e adormecendo ali, mesmo com muito frio, sede e fome.

Henrique narrando:

- Chefe já pegamos ela, estamos levando ela para o quartinho. - Mane diz assim que eu atendo.

Nunca pensei que ia ser tão fácil sequestrar a filha do Lucas. Agora vamos começar os jogos. Quem mandou ele mecher com a minha noiva agora a filha dele vai sofrer bastante também, e ele vai assistir de camarote.

- Coloca ela no quarto escuro, de apenas uma bandeja de comida e uma garrafa de água com um remédio para dor de cabeça, depois disso ninguém mais entra no quarto. Amanhã a noite estou chegando aí.

Vamos fazer ela sofrer um pouco e já que o quarto escuro tem câmera vamos gravar e m****r para o papai dela.

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