Capitulo 1 (Trevas Ao Vento Part.3)

 Quando chegaram na sala de armamentos, lá estava a Fire-512. Uma arma com um comprimento de 1 metro, pesando 6.2 quilos, com uma pira precisa de até 50x. A melhor arma já desenvolvida.

 Dhena removeu o cartucho de capacidade de 8 disparos e começou a pegar a munição especial com os três materiais principais de cada cápsula, encheu o cartucho e realocou na arma dizendo: Vamos lá fora para testar, mas também quero saber o silenciador para este modelo este pronto?

 Lexia olhou para Dhena com um sorriso, abrindo a palma de sua mão, um silenciador de 30 centímetros de comprimento bruto dizendo: Ele consegue abafar maravilhosamente o barulho grotesco dos disparos senhorita Dhena.

 Dhena sorriu e disse: Então vamos indo.

 As duas foram andando para fora da Mansão, pois no terreno foi colocado alvos escondidos da em leves elevações com distância de até o máximo da arma que seria 2.2 quilômetros, para os treinos e testes de tiro.

 Quando saíram, ambas as duas Dhena e Lexia saltaram até o topo da Mansão que devia dar uma margem de 12,5 Metros de altura. Um salto lindo com uma queda suave.

 Dhena se deitou no telhado, enquanto Lexia a entregava o silenciador, equipou e começou a mirar.

 Ela iria usufruir de todos os 8 tiros para ver a eficácia da arma, pois se aprovada pela líder, poderia ser fabricada em mais escalas.

 Primeiro alvo estava a 100 Metros. Ela focou sua visão e foi puxando o gatilho devagar, a arma já vinha equipada com um apoio para fixar no chão.

 O Tiro saiu com um tranco forte, mas silencioso com fumaças, graças ao silenciador muito eficiente.

 O alvo se partiu em milhares de pedacinhos de madeira fina e ainda quebrou o apoio de ferro que o segurava.

 Dhena sorriu quando viu aquela visão imaginando a cabeça de Tennyson como alvo.

 A mesma coisa foi com os alvos de distância de 250, 400, 500, 720, 1km, 1.55km. Mesmo que nesse nível Dhena precisaria estar movendo um pouco aposição da arma para corresponder com o tempo de viagem da bala que começaria a cair e se desviar dependendo do vento.

 Chegou a hora do último alvo a 2.2KM.

 Ela mirou pouco, 6.5cm para cima e 4cm para a direita, pois o vento leve estava indo para a esquerda e poderia desviar a bala, Dhena era uma atiradora magnifica, a melhor de todas. Executando o tiro ela acertou no centro no alvo, o alvo não se partiu, apenas ficou o buraco do projétil pois ela a distância máxima de eficiência da arma.

 Cada alvo se via o nitrato de prata e ultravioleta espalhados além do projétil de chumbo convencional pela lente da mira da arma.

 Dhena se orgulhava da vista que tinha, uma das suas maiores ideias, umas das suas maiores criações finalmente tinha ficado pronta com total êxito.

 Dhena se levantou junto com Lexia e disse: Parece que agora temos algo pronto para ganhar guerra quando fabricarmos mais unidades desde rifle. Vamos fabricar mais 3 unidades ok?

 Lexia: Sim senhora, mas.... Em questão do assunto sobre o Tennyson, quanto mais tempos nós esperarmos vai ser muito pior.

 Ok, vou fazer isso... Mesmo contra minha vontade, vai ser difícil isso. Deu um suspiro Dhena.

 Lexia agradeceu e saltou do telhado.

 Dhena ficou lá em cima e se sentou pensativa, sobre o passado de quando Tennyson a deixou pelo poder de liderar o Clã Leste Gangrel.

 Ela se lembra o tanto que ela chorou por ele, por amor, de quando ficaram juntos nem que tivesse sido por pouco tempo, ela lembra do ódio da raiva, da cede de sangue em se vingar por aquele abandono, pois ela nunca o teria deixado nem mesmo se fosse por poder ou reconhecimento, nem pelo próprio bem do Clã, ela o amava e hoje o quer morto.

 Dhena se levanto e saltou rápido até o chão que levantou poeira quando impactou com seus olhos azuis e suas presas a mostra.

Foi andando até dentro da mansão, indo até seus aposentos, colocou a arma em cima de sua mesa, tirou uma papelada de seu corselete. Ficou lendo a papelada com seus olhos lagrimejando um pouco, de raiva e de preocupação.

 Ela vestiu seu sobretudo e saiu da mansão, pegou seu carro e saiu do terreno de seu Clã, seu destino? Clã Gangrel no Leste. Ela queria ir até o Clã de Gabriel Tennyson para pedir ajuda, pois agora era questão de desespero e último recurso.

 Ela parou nos portões e os guardas viram que ela parecia nervosa.

 Dhena desceu o a janela do carro e o guarda perguntou: Senhora, está tudo bem?

 Sim. Apenas abram os portões logo, é uma ordem. Disse Dhena com seus olhos azuis de raiva demonstrando sua autoridade.

 Assim foi feito, os guardas abriram os portões do Clã de Dhena cantou pneu para fora.

 Ela foi por todo o trajeto pensando que obviamente ela não teria um acesso fácil ao Clã de Tennyson por ser uma grande rival. Ela decidiu que se passaria por rendida, assim ela seria levada para dentro do Clã e claramente chamariam Tennyson para verificar o caso. Seria uns 35 a 40 minutos até chegar ao outro lado da cidade, até o Leste.

 Pois Dhena tinha saído com tanta pressa e com tanta raiva que esqueceu de verificar as condições de seu carro e logo ela sentiu o carro querer perder a potência e o painel alertar um grande problema, o ponteiro do combustível já não mexia, pois, a gasolina havia acabado e ela não tinha reparado por conta de sua raiva excessiva.

 Ela gritou: DROGA!

 Enquanto encostava o carro já desligado.

 Quando parou e desceu, bateu a porta do carro com força e prosseguiu andando pela estrada, ela pensava que a situação não haveria como piorar... pensou errado.

 Uma mulher como ela, jovem, linda e atraente numa estrada sozinha era algo muito perigoso para alguns tarados.

 Uma caminhonete parou do lado dela e um dos 3 homens que estavam dentro disse: E aí gatinha, de boas? Quer uma carona?

 Dhena já entendendo as pretensões deles disse primeiro simpática: Não meninos, obrigada. Estou bem assim e estou quase chegando onde preciso ir. Boa Noite para vocês. E deu um sorriso falso.

 O homem desceu do carro e segurou Dhena pelo braço com força e disse: Qual é gata, não custa nada, ta escuro e depois agente te leva...

 Dhena sabia que eles queriam sexo e olhou séria respondendo: Eu já disse que não e é melhor para o seu bem e de seus amigos que você me solte e deem o fora daqui último aviso.

 O Homem revoltado tentou puxá-la dizendo: Você vai vir com agente sim e fim de papo vadia!

 Os olhos de Dhena ficaram azuis e suas presas surgiram, ela pegou o braço do mesmo e girou com força quebrando de um jeito tão forte que deu para ver o osso saltar para fora.

 Seus amigos desceram para ajudar, um agarrou Dhena por traz a segurando e o outro veio pela frente e deu um soco direto na face de Dhena com toda força para ver se conseguia deixa-la inconsciente.

 Dhena virou o rosto de volta e disse: Bate como uma menininha de 3 aninhos de idade.

 O rapaz se zangou e quando o segundo soco ia acerta-la Dhena se apoio no cara que estava atrás dela, levantou as pernas e deu um chute no estomago do covarde, logo depois se abaixou rápido e girou jogando o homem que a estava segurando por cima dela.

 Os dois se levantaram e partiram para cima dela, ela saltou e girou seu corpo na horizontal dando um chute que acertou a face de ambos, quando ela caiu de volta ao chão deu um soco com toda força na face de um e um chute de lado no outro, deixando os dois inconscientes, o primeiro já havia desmaiado com a dor.

 Ela pegou um pedaço de ferro afiado que estava na caminhonete e furou os 4 pneus da mesma e logo jogou fora o ferro.

 Ela estava armada, mas ela sabia que não precisaria usar, afinal aqueles trogloditas eram moleza para ela.

 Quando este confronto acabou ela seguia caminho e realmente o Clã de Tennyson não estava tão longe, uma margem de quatro quilometro para chegar aos portões principais, então ela seguiu caminho.

 Quando finalmente chegou os guardas já a avistaram, ligaram um holofote em direção a ela e disseram: Levante as mãos e fique parada.

 Todos estavam com suas miras travadas nela, sabiam quem era e o risco que representava, foram se aproximando devagar e ela falou: Quero falar com Gabriel Tennyson e agora.

 Os guardas: Cala boca! Revistem-na.

 Dhena sabia que poderia até ganhar num confronto com aqueles guardas com dificuldade pois sabia que Tennyson só deixava vampiros bem treinados nos portões para defender as entradas.

 Então ela decidiu cooperar e deixar que a desarmassem.

 Quando a revista começou com uma vampira a revistando, ela a desarmou, pegou as pistolas que ali estavam com Dhena e entregou aos guardas, assim como as facas que estavam uma em cada bota dela.

 Quando a revista acabou Dhena perguntou: Agora posso falar com Gabriel Tennyson? Diga que estou aqui.

 O Guarda se aproximou e respondeu em tom alto de voz: Sim é claro que pode. E socou ela com força a fazendo desmaiar.

 Os guardas a pegaram e a carregaram para dentro do Clã e a levaram direto para a sala de interrogatórios, onde costumavam manter lycans ou vampiros inimigos para serem torturados brutalmente e passarem as informações antes de serem mortos.

 A entrada para questão de sigilo era feita pelo subterrâneo, assim ninguém do Clã que não tivesse autorização legal para ali adentrar, saberia dos prisioneiros que seriam levados para interrogatório.

 A colocaram sentada em uma cadeira e amarraram ela o mais forte possível, para que mais que ela tentasse se soltar, não conseguisse.

 Tennyson estava cochilando em seus aposentos sentado na cadeira de sua escrivaninha, até ser acordado pelo telefone tocando.

 Ele despertou e olhou direto para a bina do telefone constando (Ramal Desconhecido) era assim que aparecia para que se alguém visse não atendesse por receio e não desconfiassem de algo. Mas claro que Tennyson sabia de onde vinha e atendeu dizendo: Falem, algum problema?

 O guarda que estava do outro lado da linha respondeu: Senhor. Capturamos Dhena Ember, ela apareceu nos portões principais dizendo que queria e precisava falar contigo, e deixamos inconsciente e a desarmamos, está presa na sala 1 de interrogatórios.

 Tennyson meio sem entender e um pouco nervoso respondeu simplesmente: Estou descendo.

 Tennyson alertou Mike e ambos foram descendo as escadas até o subterrâneo.

 Mike falou: Tennyson, ela não veria até aqui assim, um lugar onde pode ser morta até mesmo antes de falar contigo se não fosse nada tão grave.

 O pior é que Mike tinha razão então Tennyson respondeu: O pior é que eu concordo, ou realmente é algo tão grave ou ela ficou maluca e decidiu cometer suicídio. Disse com ironia.

 Quando chegaram ambos entraram, os guardas tinham socado demais ela, ela olhou quase meio zonza, mas resistindo firmemente.

 Tennyson disse em voz alta: Parem com isso já chega.

 Neste momento os guardas para e Dhena disse: Preciso falar contigo... Particular....

(Continua...)

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