+ . • . O CEO precisa de ajuda . • . +

A noite que deveria ser “fácil” foi todo o contrário. Sua temperatura aumentou quando deveria abaixar, seu corpo tremia e por um momento Alyssa cogitou chamar uma ambulância.

Já pela manhã não restavam resquícios, despertaram quase quê juntos, com Christopher estranhando estar abraçado a secretária.

—  O quê aconteceu aqui? — Murmurou retirando os braços do entorno da mulher.

Se remexeu na cama inquieto com a proximidade dela e há viu despertar preguiçosamente.

— Bom dia. — Disse bocejando e em seguida colocando a mão sobre a testa do CEO.

— Estou bem. — Retrucou retirando a mão de Alyssa.

— Ótimo, já me sinto aliviada. Vou pegar Beni e nos vemos na empresa senhor. — Disse ajustando a roupa e prendendo o cabelo desarrumado em um coque alto.

Ele não disse nada, mas uma sensação de vazio o tomou assim que ela se foi.

Se pôs de pé e olhando do alto da escada, assistiu a mulher sair do quarto de Louise se despedindo e depositando um beijo na cabeça de Charlotte, enquanto carregava seu próprio bebê.

— Se precisar é só chamar Louise. 

— Claro Alyssa, obrigada e desculpa ter jogado ele em cima de você ontem a noite. — A garota de pijama deu um abraço na secretária, com um ar de amizade transparecendo entre elas.

— De nada, já vou indo, tenho que chegar no trabalho às sete. 

— Claro. Bom trabalho. — Acompanhou a secretária do irmão até a porta e fechou já encarando o CEO no alto da escada.

— O quê está olhando?

Christopher não entendia o porquê da irmã encará-lo.

— Aposto que não disse nenhum um obrigada, não é? — A irmã o questionava.

— Depositarei um bônus na conta dela.

— Nem todos são como Cecília, nem tudo se resolve com dinheiro maninho. — Respondeu, fazendo o irmão mais velho parecer ser o mais novo recebendo lições de moral.

E de certo modo Christopher precisava. A irmã estava certa, e isso ele reconhecia, mas não gostava de dever nada a ninguém e não queria a simpatia da secretária.

Então se pôs a se arrumar, ainda tinha de ir trabalhar e em dobro se levasse em consideração que os compromissos anteriores deviam ser resolvidos o quanto antes.

[...]

Em casa, Alyssa já se aprontava para sair. Beijou a bochecha de seu filho e agradeceu a babá por aceitar ficar um pouco mais. 

Sabia que o dia seria corrido em dobro e imaginou que seu chefe gostaria de colocar tudo que pudesse em ordem.

Uma mensagem fez o celular em seu bolso vibrar. 

Ele está um pé no saco, boa sorte hoje Alyssa.

Louise.

Colocou o celular de volta no bolso, depois de entrar no táxi, mas antes a respondeu.

Pode deixar, vou domar a fera.

Alyssa.

Na noite anterior, enquanto o CEO suava e murmurava coisas sem nexo, as duas se sentaram ao pé da cama para conversar.

Alyssa e Louise se deram bem de cara, no final das contas eram bem parecidas, tirando as idades.

Vinte e nove anos tinha Alyssa, enquanto que Louise completaria vinte e um.

[...] 

Chegou a empresa e bateu seu ponto como de costume. Olhou pelo vidro e constatou que o CEO ainda não havia chego.

Conversou com o pessoal e repôs a tempo tudo o que fora destruído no dia anterior, pediu a uma das assistentes que lhe emprestasse seu bracelete inteligente por um dia e por fim, aguardou em sua mesa até que Christopher entrasse.

Demorou um pouco mais que o normal, e era de se estranhar. Não era muito o tempo que levava trabalhando naquele escritório, mas se levasse em consideração que o CEO sempre chegava no horário ou até mesmo antes, alguma coisa devia ter acontecido.

— Alô? Louise?

— Sim. Agora não é um bom momento. — A garota respondeu e ao fundo se podia ouvir o choro estridente de Charlotte.

— Me desculpe, mas seu irmão ainda não chegou e ...

— Olha, meu irmão não vai gostar, mas vou te dizer mesmo assim. 

Louise deu um tempo e por fim disse:

— Charlotte não para de chorar desde que acordou, ela não mama direito a dias e estou preocupada Alyssa, não sei o que fazer.

— Eu... — Pensou, queria ajudar, mas não sabia exatamente como. — Eu estou indo. 

— Não, não quero que ele implique com você.

— Não se preocupe, posso lidar com ele. — Respondeu e desligou.

Sem a mínima ideia do quê exatamente faria, pediu um táxi, dessa vez a caminho da casa de seu chefe.

Continua...

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