Rompimento

Eu não podia acreditar, mas deveria me acostumar com isso. Emelyn estava de mudança pra São Paulo. Seus pais decidiram ir pra lá pra ficar mais perto de seus avós, após seu avô sofrer um AVC.

– Preciso falar com você. Vem aqui em frente.

Cheguei correndo em frente à casa de Emelyn. Lá estava ela cabisbaixa. Cabelo solto, uma blusinha listrada horizontalmente em preto e branco, calça jeans.

– Ei. – Me limitei a isso. Não queria perguntar como ela estava, porque sabia que não estava nada bem.

– Podemos dar uma volta?

– Sim, claro.

Caminhamos um pouco até a orla da praia. Durante o trajeto, Emmy rechaçou as minhas investidas de segurar sua mão. Ela parecia evitar o contato. Senti um ar gelado em meu peito e um nó na garganta, estava começando a ficar agonizado.

O seu olhar triste mostrou-se mais aparente quando ela parou à minha frente e pôs suas mãos sobre meus ombros. Tentou olhar em meus olhos, mas abaixou a cabeça outra vez.

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