Capítulo 4 - I Knew You Were Trouble

"The taste of your lips, I'm on a ride

You're toxic, I'm slippin’ under

With a taste of a poison, I'm in paradise

I'm addicted to you

Don't you know that you're toxic?

And I love what you do

Don't you know that you're toxic?"

Toxic - Britney Spears

Capítulo 4 - I Knew You Were Trouble

O tempo havia mudado desde o velório de Jemi até a hora que eu tinha saído do escritório, tínhamos ido de dias de chuva a uma tarde abafada, as ruas estavam cheias quando saí do Central Park, tomo cuidado para desviar de algumas pessoas enquanto sigo até o meu apartamento, ou melhor dizendo ex apartamento. O apartamento 54 do prédio 54 da rua 54 vinha sendo o meu reduto, minha casa de boneca até Jemi deixa-lo para Pfeiffer, Jemi me pagaria e eu já sabia como. Sigo até minha cobertura caminhando lentamente pelas ruas movimentadas.

Assim que chego na portaria do prédio vejo um rosto famíliar, Daniel Fox o mais novo advogado da empresa está vestindo uma camisa polo vermelha e uma calça jeans apertada. As duas peças marcam o corpo bem definido de Daniel de uma forma que me dá água na boca, ele me olha e sorri de forma gentil.

—Senhorita Hepburn, Abraham pediu para entregar isso para senhorita.— Fala me oferecendo um envelope de papel pardo, exito de pegar.— Não precisa ter medo, são as chaves do apartamento, seus novos cartões e alguns papéis da empresa, a senhorita saiu antes que ele pudesse lhe entregar.— Ainda olho Daniel desconfiada quando pego o envelope.

— Obrigada senhor Fox.— Agradeço de forma fria.— Se me dá licença, preciso realizar meu despejo.— Digo ironicamente, começo a seguir em direção ao elevador quando escuto uma risada.

— Prefiro você quando está engasgada, fica linda quando sorri.— Escuto o que diz e me viro sem graça.

— Desculpa Daniel, não deveria te tratar assim.— Falo sorrindo meio sem jeito.— Você não tem culpa pelas mancadas do velho.

— Viu como o sorriso te deixa bonita?— Sinto meu sorriso aumentar.— Ele sabia o que estava fazendo, aceite e dei o seu melhor, agora tenho que ir aproveitar minha folga.— Fala indo em direção a porta.

— Obrigada pelo conselho e desculpa por atrapalhar sua folga.— Falo indo para o elevador. Daniel Fox até parece um cara legal, sem dúvidas o colocaria na lista de possibilidades. Quando o elevador chega eu entro e aperto o botão da cobertura, o elevador sobe rápido e assim que para escuto as vozes da minha mãe e das minhas duas melhores amigas.

—Nossa vocês são realmente rápidas.— Digo quando vejo algumas caixas fechadas.— Já empacotaram tudo isso?

—Minha filha estamos apenas adiantando o seu trabalho e tomando um pouco do seu vinho.— Fala minha mãe com as bochechas avermelhadas enquanto coloca uma caixa no chão da sala onde Pfeiffer está sentada lacrando as caixas com fita adesiva.

—Te conhecemos bem Molly, você é horrível para fazer esse tipo de coisa, e vale lembrar que temos apenas dois dias.— Minha amiga sorri para mim.— Cherry já mandou tirarem as coisas de Jemi de lá, então o quatro que era dele vai está livre para você.

—Espero que não se importe, eu escolhi por você.— Fala Cherry entrando na sala com outra caixa que coloca perto de Pfeiffer.— Temos apenas um dia para mudança na verdade, temos que trazer tudo da senhorita esquecidinha para cá.

—Tinha me esquecido que tenho que me mudar.— Pfeiffer me olha com tristeza.— O Jemi não mudou apenas sua vida, eu amo meu ninho.

—Eu sei, eu também amo minha casinha de boneca.— Falo fazendo bico me sentando perto da minha amiga e abraçando.— Tem vinho ainda ?

—Toma menina, você vai precisar.— Fala Cherry me entregando a garrafa.

***

Passa das onze da noite quando finalmente terminamos de empacotar tudo. Uma dezena de caixas, três garrafas de vinho e duas pizzas margarita. Foram necessárias para finalizamos quase toda a minha mudança. Deixamos apenas os moveis que ficariam para Pfeiffer.

Depois de todo o trabalho,  as três acabaram pegando no sono. De forma cuidadosa me levanto e vou tomar um banho, deixo a água fria correr pelo meu corpo enquanto penso no rumo da minha vida a partir de hoje. De assistente pessoal para dona da maior revista do mundo, bem uma das donas. O que Jemi deveria estar pensando quando resolveu me colocar como herdeira dele?, sem dúvidas ele queria o melhor para mim e para revista, se ele queria a melhor, ele então teria a melhor. Quando termino o banho me troco e vou me deitar pela última vez na minha casa dos sonhos.

A manhã chega como uma confusão de vozes, café e carregadores. Quando acordo metade das caixas já foram levadas para o caminhão da transportadora e a outra metade segui para o mesmo caminho, minha mãe e Cherry ditam ordens de algum lugar fora do apartamento enquanto Pfeiffer toma café sentada no balcão da cozinha.

— Bom dia flor do dia.— Fala Pfeiffer.— Tem café na cafeteira e Muffin que a sua mãe fez.

— Isso é golpe baixo, acordar com café fresco e Muffin, só falta serem de morango e chocolate.

— Tenho que dizer que são e estão uma verdadeira delicia.— Sorrio da cara que Pfeiffer faz e vou até a cafeteira e pego uma xícara enchendo de café e vou para o lado de Pfeiffer.— Animada?

— Nenhum pouco, não estou animada para ver a cara feia de Connor.— Falo bebendo um bom gole de café.

— Molly, de feia aquela cara não tem nada, mas o fato dele ser um babaca tira um pouco da beleza.— Pfeiffer ri enquanto observa meu jeito.— Quem é lindo mesmo é o Daniel, aquele além de ter um um rosto lindo e gente boa.

— Eu sei, ontem, ele esteve aqui com uma polo que deixou pouco para imaginação.— Falo rindo da cara de espanto que Pfeiffer faz.

— Aqui aonde Molly? Meu deus e eu perdi isso, que invejinha.— Pfeiffer ria olhando para o carregador que entra para pegar a última caixa.— Pelo visto a hora de você dizer adeus chegou.

— Nem brinca.— Lamento bebendo todo meu café de uma vez.— Tenho que roubar Muffins antes que minha mãe volte .— Me levanto e pegando um saco de papel, jogo cinco bolinhos dentro e a fecho bem no momento que minha mãe e Cherry entram.— Bom dia lindas, tudo pronto para Pfeiffer se mudar para minha casa de boneca?

— Mais do que pronto, falando nisso a mudança dela já está chegando é seu quarto na cobertura já está com os moveis instalados.— Aponta Cherry.— Connor vai chegar no apartamento essa tarde sugiro que chegue antes.

— Vou tomar um banho é já irei partir, mas acho que irei de pijama já que mandaram todas as minhas roupas embora.— Falo fazendo uma pose sexy fazendo a camisa colorida que estou usando subir um pouco.

— Sugiro que use o elevador direto para garagem, ninguém precisa ver essa coxa sexy.— Fala minha mãe rindo.— Audrey até quando vai usar essas coisas que essas modelos usam?

— Até quando Cherry as fizer no tamanho extra g.— Falo indo até minha mãe a  beijando no rosto.— Minha linda vou pegar minhas coisas e ir de uma vez, vocês trocaram tudo mesmo? Até aquela banheira da janela ? — Digo me lembrando da banheira que Jemi nunca usou que ficava em frente à janela de vidro do quarto.

— Essa não, só tiramos as coisas de Jemi e trocamos por novas, essa transportadora faz de tudo e muito rápido.— Diz Cherry sorrindo. Retribuo o sorriso e vou para o quarto com o saco na mão, pego meu kit de sobrevivência nerd e o coloco em minha bolsa. Coloco o salto preto que usei no dia anterior, vejo minha aparência antes de  sair do douarto e ir me despedir da minha mãe e amigas. Assim que o faço, pego a chave do meu carro e vou para o elevador apertando o botão da garagem. Me olho no espelho do elevador e sorrio com meu reflexo, meu cabelo está bagunçado, o short preto curto demais contrasta com o colorido da camisa que é transparente demais e mostra meu sutiã todo, me sinto sexy e a possibilidade de ser uma modelo plus size me faz gargalhar. Quando o elevador abre na garagem vejo Théo, o carinha que mora no andar de baixo com quem andei me pegando a três meses atrás. Ele está parado com uma sacola de compras nas mãos. O olhar dele corre meu corpo de cima a baixo e eu sorrio enquanto ele foca o olhar fulminante no meu rosto, as coisas entre nós não terminaram bem.

— Olá Molly, está fugindo de quem hoje?— Questiona Théo com cara de poucos amigos.

— De Ninguém dessa vez, tchau Théo.— Saio do elevador o mais rápido que consigo.

Meu relacionamento com Théo terminou depois de uma noite louca de amor, ele perguntou se eu queria namora com ele, eu disse que sim e depois sumir por duas semanas.  Quando eu voltei ele não queria nem olhar para minha cara e uma semana depois tivemos a grande cena, Théo bêbado fazendo juras de amor na porta do apartamento errado.

— Gostei da roupa Molly.— Diz quando passo por ele.— Você sabe que pode me ligar quando quiser não sabe? Molly? — Corro para segurança do meu carro. Théo poderia até ser uma opção se não fosse meloso demais.

Ligo o carro e saio rumo ao meu novo apartamento. O trânsito está limpo por ser uma agradável manhã de domingo o que me faz chegar rapidamente no meu novo endereço.

Assim que chego ao prédio, uso o código antigo de Jemi para entrar, mas o código é negado, eu digito novamente e aparece negado novamente, dou ré com o carro saindo da garagem e paro o carro em frente ao prédio. Mal posso esperar para ver a cara do porteiro quando me vê de pijama.

Saio do carro pegando minha bolsa e a documentação do apartamento.  Caminho rapidamente para portaria do prédio. Assim que me vê o porteiro abre a porta.

— Bom dia senhorita Molly.— Me cumprimenta sorrindo de forma amigável.— Nem precisa falar, o código foi trocado pelo senhor Embry.

— Ele já está no apartamento John? — Pergunto olhando o homem.— A transportadora colocou tudo no apartamento ?

—Ele chegou hoje de manhã e a Astra recebeu tudo.— Fala desviando o olhar do meu pijama.— A senhorita deve querer a nova senha, não é?

—Sim, se possível.— Falo sorrindo, enquanto John faz uma ligação. Cinco minutos se passam até eu ter o novo código do apartamento em mãos e poder entrar no prédio.

Jemi tinha no total sete vagas na garagem, hoje todas estão ocupadas; respiro fundo olhando o carro que ocupa metade da vaga. Não vou entrar no joguinho de Connor, estava na hora dele saber que dois poderiam entrar nessa guerra. Manobro meu carro e entro na vaga empurrando o outro carro até conseguir estacionar o meu. Assim que o faço pego minhas coisas e saio do carro. Caminho para o elevador e digito o código da cobertura e logo estou subindo. Penso em ligar para Abraham, mas estarei com ele segunda então irei solicitar a mudança do código do apartamento e de quebra a remoção de quatro carros das vagas do prédio. Assim que o elevador para eu saio e vou direto para o quarto de Jemi, bom certamente não é mais o quarto dele, abro a porta e vejo todas as minhas caixas espalhadas pelo lugar. tudo está diferente, parecia impossível Cherry ter trocado o papel de parede em menos de um dia, a não ser que ela já soubesse o que iria acontecer. Coloco minha bolsa sobre a cama e olho tudo em volta, o novo papel de parede é em um tom de rosa bem claro com delicados lírios brancos, algumas prateleiras em madeira branca saiam da parede perto da lareira, cortinas em um tom branco e rosa caiam em frente à janela, no cento do quarto uma cama de dossel ,maior que a antiga de Jemi, ocupa o centro do quarto, atrás dela uma penteadeira em estilo provincial e uma porta que deve levar para o closet, do outro lado a porta do banheiro está aberta. Tudo me parece estranho e familiar.

Pego o saco com os Muffin e vou para cozinha, sinto o cheiro de café fresco e assim que vejo Astra sorrio, me aproximo sentando no balcão observando a mulher trabalha, Astra não deve ter mais do que 55 anos, seus cabelos loiros vivem amarrados em um coque e seu uniforme cinza sempre se mostra limpo e engomado.

—Achei que depois do testamento do Jemi você e Bernard iriam embora.— Falo vendo Astra dando um gritinho de surpresa e se virando sorrindo.

— Senhorita Molly me assusto.— Astra dá a volta no balcão e me abraça.— Não podemos deixar vocês dois sozinhos, o senhor Embry já está aqui ele teve um ataque quando viu o quarto que a senhora escolheu.

— Astra, em primeiro lugar me chama da Molly.— Falo sorrindo enquanto a mulher volta para trás do balcão.— Em segundo, não me importo com ele, se ele quiser que fique com outro quarto, aquele e meu.

— Ele ficou com a outra suíte, afinal temos outras cinco além da master.— Diz Astra com sorriso no rosto.— Aceita um pouco de café Molly?

— Aceito sim, trouxe alguns bolinhos que minha mãe fez.— Indico colocando os bolinhos sobre o balcão de mármore.— Ele chegou a muito tempo? — Pergunto de forma distraída enquanto escolho um bolinho e pego a xícara que Astra me entrega.

— Chegou às sete da manhã e se trancou no quarto, as coisas dele chegaram quase junto com as suas.— Diz antes de se afastar e abrir a geladeira.

— Espero que ele fique lá para sempre assim não precisarei lidar com ele.—  Pontuo dando uma generosa mordida no bolinho. Vou em direção a janela da cozinha onde um balcão foi posto como uma mesa em frente a janela com vista para janela. Puxo um dos bancos e me sento apreciando a visão incrível do Central Park. O tempo aberto faz a vista parecer ainda mais surreal e majestosa. Bebo meu café comendo mais um pedaço do bolinho delicioso.

Estou tão hipnotizada com a vista que só volto para o mundo real quando escuto uma risadinha abafada; Antes de me virar termino meu bolinho e meu café e desço do banco. Connor está encostado no balcão central da cozinha me observando enquanto sorri de forma maliciosa.

— Poderia pensar em várias coisas para lhe dizer agora, mas sem dúvidas e melhor ressaltar o quanto você está ridícula nessa roupa.— Aponta enquanto passo por ele indo direto para pia da cozinha onde Astra está.

— Gostaria de mais alguma coisa Molly.— Pergunta Astra me olhando de forma compreensiva. Respondo que não e peço apenas que guarde os bolinhos enquanto me viro e olho Connor de cima a baixo.

— Está gostando da vista?— Pergunta com deboche.

— A única coisa ridicula e patética que eu estou vendo é você.— Falo caminhando até ele e o encarando.— O que você acha ridículo para muitos é artigo de luxo, tentar explicar o que é realmente bom para um homem que está acostumado com coisas sem valor e perder tempo.— Digo sorrindo.— Olha bastante, grava cada detalhe para quando estiver com suas modelos esqueléticas, roendo os ossos, se lembrar que tem um cara melhor que você comendo filé. — Antes que ele possa responder, me viro e saio da cozinha confiante.

    

***

Após o breve encontro com Connor, eu resolvi arrumar minhas coisas, o que me tomou toda a manhã e parte da trade. Estava arrumando meu closet quando escutei baterem na porta.

— Entra.— Gritei de dentro do  closet arrumando os últimos pares de sapato.

— Molly, o almoço está pronto.— Anuncia Astra sorrindo.

— Vou tomar um banho e já volto.— Digo me levantando.— Obrigada. Agradeço me levando. Antes de ir para o banheiro escolho um vestido simples de verão e pego minha toalha Junto com minha nécessaire e vou tomar um delicioso banho no chuveiro. O banheiro da minha nova casa é imenso todo em mármore branco e as mesmas janelas de vidro do resto da casa. Em frete a janela mais ampla, uma banheira de porcelana branca em formato oval repousa como um item de outro mundo. Tiro meu pijama e o coloco no cesto de roupa suja, entro para o box envidraçado e ligo o chuveiro deixando a água fria correr pelo o meu corpo. Quinze minutos depois vou para sala de jantar onde infelizmente Connor já está sentado na cabeceira da mesa com um tablet na mão, sem dirigir uma palavra para ele me sento no outro lugar colocado a esquerda dele, Astra rapidamente serve o almoço, uma salada verde e salmão grelhado ao molho de ervas com um arroz de brócolis. Assim que Astra me serve eu começo a comer me deliciando com a comida maravilhosa que Astra fez, Astra coloca sobre a mesa uma jarra de suco de laranja, me sirvo com um pouco de suco e me atento a comer ignorando totalmente Connor.

— Sabe o que eu acho muito engraçado?— Pergunta Connor quebrando o silêncio, eu não respondo.— Vou falar mesmo assim.— Diz quando percebe que não lhe dou atenção.— Você achar que enquanto estou com uma mulher com o corpo perfeito eu teria inveja de um cara que está com uma gorda?

— Você levou tanto tempo para pensar nessa resposta? — Pergunto retoricamente.— Claro, você tem que escolher entre ser um cretino e ter um cérebro.— Falo rindo quando vejo a cara feia que ele faz.— Connor realmente me espanta como você pode ser tão idiota.— Digo antes de terminar o meu salmão e meu suco, encho o copo novamente e me levanto.— Se me dá licença.— Falo indo para o meu quarto.

A noite já tinha caído quando finalmente terminei de arrumar tudo com a ajuda de Astra. Assim que terminei peguei alguns papéis da empresa e fui para sala ler, liguei a tv e coloquei em algum canal de filme, fui até a cozinha e preparei um pouco de chá de jasmim e voltei para sala me sentando em no sofá para e comecei a analisar as folhas. Já passava das onze quando eu terminei com todos os papéis, comecei a passando de canal em canal até achar um filme que me chamou a atenção, Audrey Hepburn está na tela cantando Moon River em Bonequinha de luxo, minha mãe havia escolhido meu nome em homenagem a ela, já que partilhávamos o sobrenome, que mal teria termos o mesmo nome?, graças a deus meu pai em um surto de consciência escolheu Molly como nome do meio em homenagem a Molly Ringwald, a mesma Molly que fez Gatinhas e gatões cinco anos antes de eu nascer. Aumento a tv mergulhando na voz de Holly enquanto ela é observada por Paul.

— Quem é essa? Você não disse que era casado.— Sou arrancada da minha bolha quando uma voz estridente grita, coloco a televisão no mudo e me viro para ver uma loira magra e alta olhado de Connor para mim.

— Ela não é ninguém, vamos logo para o quarto.— Fala Connor arrastando a mulher da sala, enquanto eu observo a cena. Se ele acha que vou permitir que ele transforme o apartamento de Jemi em um motel, ele está muito enganado, a partir de amanhã ele irar descobrir quem vai passar a  dar as cartas aqui.

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