5. Histórias Peregrinas

Chegada a noite, todo o quarto de Bara ficou iluminado pela lua, tanto quanto no jardim. Já deitada na cama, surpresa com a quantidade de iluminação, se pôs a admirar a lua junto do camafeu para se encontrar logo com Nemuru. Com pouco tempo, ela se encontrava no jardim dele e Nemuru estava na fonte da primeira noite em que se encontraram.

– Olá Nemuru!

– Bara! Prazer revê-la. – cumprimentou ele com um largo sorriso.

– Está tudo bem com você Nemuru? – perguntou Bara com a lembrança do estranho ancião em sua mente.

– Sim, porque não estaria. – respondeu ele tentando convencer a si mesmo.

– Por nada não.

 Bara sentou-se ao lado de Nemuru e começou a observar a água.

– Por quanto tempo você fica nesse jardim Nemuru?

– Como assim? – Nemuru começou a desconfiar da conversa.

– Ah. Uma hora... três... a noite toda... quanto tempo?

– Desde os meus sete anos que tenho vivido neste jardim.

– E quantos

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