Meu chefe irresistível
Meu chefe irresistível
Por: Candy Boss
Michael Beckham

Michael Louis Beckham

Por onde devo começar?

Houve alguns acontecimentos na minha vida que são dignos de  serem compartilhados. 

Alguns não me orgulho por ter em minha história, seja lá como for, creio que eu deva começar pela fase da minha vida onde eu tive o empurrão para chegar no lugar que estou hoje.  Ou seja, no auge, a vida bem estruturada de um poderoso empresário, onde todos os esforços que fiz, os momentos que pensei que fossem me derrubar, me deixaram ainda mais forte e firme em minhas opiniões, onde realmente formaram meu caráter profissional.  Acredito no esforço, no trabalho e na boa vontade. Até porque, um dos meus lemas é “Quando queremos fazer alguma coisa, encontramos um jeito. Quando não queremos, encontramos desculpas.” Sempre que possível, me recordo desta frase, para que não me deixe esquecer, de onde eu vim, e acredito que eu possa chegar mais longe. Meu objetivo sempre foi ter meu próprio negócio, minha empresa, minha casa, possuir bens, e com isso foquei muito no trabalho, minha vida profissional sempre foi prioridade, e até hoje é o meu ponto focal, porém na vida de um homem de 24 anos, que já possuía alguns bens, casas e empresas ainda faltava algo para preencher o vazio que a vida de um empresário como eu possuía no peito e foi aí então que tudo começou.

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 Eu estava perdido em meus pensamentos relembrando momentos felizes que passei, estava exatamente na praça da Cidade de Londres, um lugar lindíssimo, onde moro desde os meus 18 anos. Sou americano, vim morar na Inglaterra exatamente para estudar, e depois que me formei logo comecei a trabalhar no ramo que escolhi, o administrativo, e com 22 anos já havia construído minha empresa, logo após, aos 24 anos eu estava sendo sócio de uma grande multinacional no qual havia me dedicado um jantar comemorativo, e foi exatamente lá, que encontrei a mulher que fez meu coração acelerar, naquela época ao menos, pensei que era a pessoa perfeita para mim.

De volta as lembranças, me encontrei num momento único nos quais me transportaram para o melhor dia da minha vida, e novamente me atrevo a repetir, naquela época.

           Eu estava terminando meu discurso de agradecimento no púlpito quando encontrei um par de olhos verdes cativantes me encarando com uma sobrancelha arqueada e quando a encarei de volta percebi o esboço de um sorriso e ver o sorriso iluminando o belo rosto daquela loira maravilhosa me deixou cheio de desejos, fiquei tentado a conhecê-la e foi o que aconteceu. Já se passaram 2 anos e hoje sou noivo de Laura Evans, a belíssima loira que conheci naquele jantar. E esta noite estou preparando uma surpresa para minha mulher. Laura sabe que minha agenda é sempre cheia de eventos e jantares beneficentes e este fim de semana será nosso aniversário de 2 anos, porém eu tenho um evento na agenda e esse em especial vou faltar, pois não vejo a minha garota desde domingo à noite e eu só iria vê-la no dia seguinte, pois ela disse que está cansada e com dor de cabeça e por isso não poderia me acompanhar no evento, e eu entendi essa necessidade, sei que precisa de um tempo para descansar, pois também trabalha na contabilidade da empresa do seu primo, entretanto,o que ela não sabe é que vou fazer uma pequena surpresa para ela. Passei em uma floricultura e comprei um buquê de rosas vermelhas e dei uma passada na loja que Laura mais gosta, comprei um conjunto de brincos de diamantes da Cartier para presenteá-la. Já a caminho do seu prédio, senti um nó no estômago se intensificar e eu lembro perfeitamente de pensar que era expectativa de revê-la depois de dias. Estacionei o carro e peguei os presentes, peguei o elevador já contando os segundos para estar com ela, feliz por tê-la em minha Vida. Agradeci de joelhos por ter sido o escolhido. Passamos a semana sem nos ver, era apenas ligações, então seria impossível não vê-la essa noite, estou morrendo de saudade dela.

           Assim que cheguei em seu andar, peguei as chaves e a coloquei na fechadura, e entrei fechando a porta atrás de mim, neste meio tempo o nó no estômago se tornou um mal-estar me deixando enjoado e até mesmo tonto e olhando ao redor vi que estava tudo escuro exceto por uma luz que vinha do corredor provavelmente do quarto de Laura, deixei os presentes em cima da mesa me aproximei um pouco do corredor e então encontrei roupas espalhadas pelo chão.

      Isso é uma camisa masculina?

Me perguntei mentalmente, e então senti o cheiro de perfume masculino barato, nada agradável, e meu estômago revirou.

Fiquei me perguntando se eu deveria ir mesmo ver aquilo, se  realmente deveria ver com meus próprios olhos uma cena que já se fazia real em minha mente. Será que estou pronto para os fatos? Já no corredor, cuidei ao máximo para não fazer ruído algum, e me aproximando do quarto, consegui ouvir gemidos e gritos. 

Eram gritos de satisfação e aquele tom de voz eu conhecia melhor do que ninguém.  Quer dizer, além de mim, outro cara conhece e intimamente.

         A porta estava entreaberta quando eu consegui ver movimentos e mais gemidos e abrindo-a mais,consegui ver um homem de costas para a porta sem roupa fodendo Laura de quatro que estava gemendo igual a uma atriz de filme  pornô. Puta que pariu.. fiquei sem ar. Totalmente sem reação no momento. Naquele instante, ela deixou de ser a noiva perfeita e passou a ser simplesmente a mulher que mais tenho nojo no momento.

Com toda cautela, entrei no quarto e tirei a aliança e logo após chegarem ao orgasmo, ambos se deitaram na cama naquela mesma posição, de costas para a porta, e encarando-os, tremendo muito, acredito que seja pelos nervos à flor da pele, deixei a aliança cair e nesse meio tempo pareceu que tudo se fez silêncio e em câmera lenta pois  com o simples impacto da aliança no piso de mármore, vi 2 pares de olhos se voltarem para onde eu estava, e assim que meus olhos recaíram sobre o rosto da Laura, vi um olhar aterrorizado e com isso ela empurrou o rapaz de cima dela e levantou-se rapidamente e o simples empurrão de  Laura  fez com que ele tropeçasse, e cambaleando caiu de bunda no chão o rapaz que tinha um pouco menos da minha altura e era mais magro,  se aproximou dela e fechando a mão a atingiu em cheio no rosto, deixando a marca de sua mão na bochecha de Laura, que quando recebeu o golpe, caiu feito um saco de batatas no chão.

Aquilo me subiu nos nervos e já muito enfurecido fui para cima do  rapaz, o derrubando com toda fúria que existia em mim o atingi várias vezes no rosto, apenas pensando na dor que ambos me causaram, e quando vi que ele estava desmaiado e já  sangrando pela boca e nariz com vários hematomas no rosto, o deixei jogado no chão.

        Laura com o rosto vermelho me olhou chorosa e se levantou, tentando se aproximar de mim e dando passos para trás enquanto me afastei e murmurei com a voz mais fria que eu consegui.  ​

          — Isso que ele fez com você.. Foi pouco, sua vagabunda. Eu dei o meu melhor e mesmo assim, você preferiu algo baixo e sujo. Agora faça bom proveito. 

Sai do quarto bufando enquanto ouvia Laura gritar pelo meu nome, lembro que cheguei na minha academia possesso, soquei o saco de pancadas até ver areia saindo pelo buraco que  , meu treinador de MMA não disse nada, apenas me acompanhou com os olhos. E sou muito grato a ele por isso. Eu não queria falar com ninguém, não queria ver ninguém.

Naquele fim de semana eu passei treinando e só voltei para casa quando estava completamente esgotado e exausto no domingo de manhã. Depois de Laura, não consegui mais me relacionar de verdade  com nenhuma mulher, pensei que a única que eu me dedicasse de verdade seria perfeita para mim, e hoje não acredito mais no amor, e se caso  eu encontrar, se é que existe mesmo, uma mulher que me fizer perder noites de sono e me fizer sorrir igual a um idiota, com certeza vou me casar com ela, e não deixarei nada faltar para ela, a única coisa que não garanto é amor. Por enquanto, me contento com alguns encontros casuais.

Não mais do que desejo sexual, e quando vejo que a minha parceira está se apegando, coloco um ponto final em nossa relação.

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Dois anos depois, aqui estou eu.

      Tenho duas empresas, construí meu império, e tenho tudo o que sempre quis.  Meu pai que também é uma grande influência no mundo dos negócios,  já está se aposentando e por isso, me propôs que eu cuidasse da sua empresa. A única diferença é que fica a exatos 6 horas de avião, fica em New York. Mas longe de mim recusar seu pedido, ele é um grande exemplo para mim, é só de pensar em meu pai, sinto saudade de casa, eu preciso ver o que tenho pra fazer hoje, pois meu pai quer que eu seja apresentado na segunda feira, e hoje é sexta-feira e já são 8:15 da manhã em Londres, em New York são apenas 3:15 então eu tenho muita coisa para fazer até o horário de embarque. Já bem concentrado em minhas planilhas, ouço meu celular vibrar ao lado do meu Mac, coloquei os fones de ouvido e vejo que é do meu escritório empresarial.     

           — Beckham.

Murmurei rapidamente até ouvir a voz intimidada do meu assistente.

          — Hãm.. Bom dia Sr. Beckham! Os anexos da reunião das 10:00 horas estão em cima da sua mesa. 

  Karl falou rapidamente e assentindo respondo             

            — Otimo. Obrigado por avisar, daqui a pouco estarei aí para conversarmos sobre a apresentação.

 Respondi e aguardei alguma resposta que pareceu vir depois de longos segundos.

        — S..sim senhor. 

  Karl respondeu e eu finalizei a ligação.  Levanto-me da cadeira no escritório da minha casa e fecho o Mac, sai caminhando pelo corredor até meu quarto onde tirei minha roupa e entrei no chuveiro.

Com o banho tomado, enrolei a toalha na cintura e vou até a pia para dar uma atenção a minha  barba. 

Minha barba é comprida porém bem cortada e bem feita, digno de um empresário bem sucedido que sou, meus cabelos pretos e bem cortados, olhos verdes acinzentados iguais aos da mamãe, lembrar dela me deixa com uma saudade gigante de casa, em breve estarei de volta e pensar nisso me sinto melhor e mais tranquilo.

         O primeiro motivo de eu estar indo para New York é que descobrimos desvios de verbas da empresa do meu pai, já faz alguns meses. Sou especializado nesse tipo de causa, mesmo que ele não tenha encontrado o meio de darmos início a pesquisa eu mesmo iria começar. Uma coisa que me deixa muito irritado é gente desonesta, e é lógico que no meu rosto já está estampado minha raiva, sempre trabalhei dignamente para chegar onde estou.

Nunca desisti quando as pessoas me negavam as coisas, e devo levar em consideração que a traição de Laura também me ajudou muito no processo de transformação do caráter profissional, não que eu fosse um homem desonesto, pois repito que comigo gente desonesta não trabalha, mas fiquei mais firme nas escolhas e mais objetivo em tudo o que me envolve.    Ou seja, hoje tenho uma vida descomplicada em todos os âmbitos.

Assim que terminei o que estava fazendo fui até meu closet, escolhi um terno preto de corte sofisticado para o dia de hoje, já que vou hoje mesmo para new York. Vestido com a calça e a camisa preta e um colete feito sob medida para acompanhar o traje da Colcci e sapatos Prada, encontrei a caixa que minha mãe me deu de presente, abrindo-a encontrei uma pequena caixa preta escrita Cartier em letras sofisticadas, lá estava meu conjunto de abotoaduras. 

Já vestido, coloquei meu paletó e fui em frente ao espelho admirar a beleza.

Esboço um sorriso irônico de mim mesmo.

Cabelo ok, barba ok, roupas ok.

        Tudo pronto, voltei até meu escritório, vejo que meu celular vibrou e assim que visualizo a mensagem, percebo que meu dia poderia ou não ser surpreendente, pois simplesmente recebi uma mensagem completamente presunçosa da minha querida ex noiva.

Não sinto completamente nada em relação a ela, na verdade tenho muita pena, mas confesso que vou deixar ela correr atrás, pois agora irá dar valor ao que perdeu, se antes eu era um menino inteligente rico e bonito, hoje me tornei um homem decidido, inteligente e capaz de qualquer coisa pelos meus objetivos e o melhor, milionário.

      Por essa você não esperava, não é Laura?

A mensagem recebida  dizia o seguinte: “Sinto sua falta, Eu sinto muito pelo que aconteceu. Sei que também sente minha falta, por isso estou dando uma nova chance a nós dois. Estarei esperando você em meu apartamento hoje as 19 horas” Fiquei enfurecido com essa mensagem, que mulher dos infernos. Aprontou com certeza inúmeras vezes  pelas minhas costas e depois de 2 anos me mandou esta mensagem esperançosa, e o pior, dizendo que decidiu nos dar uma segunda chance. Com esse pensamento soltei uma gargalhada, não consegui evitar.

      Ela está ficando louca, só pode, está pensando o que?

Que é só estalar os dedos e eu voltaria correndo, rendido, para ser traído de novo?

        — Não mesmo vagabunda. 

Olhei gritando para o telefone.

Só o que me falta, soltei um suspiro e apaguei a mensagem, que me deixou com um humor alterado, não sei se é bom ou ruim, sacudi a cabeça para me livrar dos pensamentos e me direcionei até a janela, e de lá, vejo Gregori ao meu aguardo.

Gregori era um militar de alto escalão, largou sua carreira militar para entrar nas forças especiais e agora é aposentado, então como ele era conhecido do meu pai, propus que trabalhasse para mim, sou um homem de muita influência no mundo dos negócios como mencionei anteriormente, entretanto corro um certo risco de vida, não só eu, mas todos da família Beckham e ter Gregori como segurança é como ter uma máquina de matar.

E com este pensamento acabei soltando mais uma gargalhada.

        Caramba, se Gregori imaginasse que eu o comparo com uma máquina mortífera, qual seria sua reação?

Peguei o Mac e o coloquei na pasta e desço as escadas e caminhando em direção a saída, peguei o celular e liguei para Gregori, que atendeu rapidamente.

          ​— Bom dia, eu estarei indo com meu carro, pode me acompanhar, por gentileza? 

Falei e aguardei sua resposta que veio logo em seguida.

          ​— Sim, senhor. Estarei logo atrás.

E encerrei a ligação. 

         Quando entrei no Maserati, coloquei o cinto de segurança e a chave na ignição  girando-a, senti o poder do motor. O trânsito estava tranquilo e no rádio tocava I don´t wanna love you- Zayn-  enquanto dirigia tranquilamente e olhando pelo retrovisor, acompanhava  Gregori me seguindo logo atrás, como de costume.

Gregori já mantinha o costume de sempre me seguir como um meio de segurança, sempre  ágil, perspicaz e muito cuidadoso, já faz 3 anos que o contratei para ser meu chefe de segurança e se eu pudesse teria o contratado a muito tempo atrás, é uma ótima pessoa e também muito dedicado.

Quando estacionei, e desci do carro logo entrei no escritório, e gostei muito de ver o que vi quando cheguei, a minha empresa estava motivada, e este é o espírito de todo o negócio.

        Os meus colaboradores devem ter prazer em trabalhar comigo. Gostar do que o meu trabalho oferece. E assim, não só eu e os clientes saímos satisfeitos, mas também meus funcionários. Pois são recompensados com seus bônus que os clientes mandam para eles. Colaboradores satisfeitos, clientes satisfeitos é igual a um chefe satisfeito e essa equação é resumida em resultados e lucros. E isso é o que mais estamos recebendo. Na recepção, uma moça bonita de terninho preto levanta-se num pulo e me olha com um sorriso nos lábios.

         ​— Bom dia Sr. Michael! 

Logo respondi amistosamente. ​

          — Bom dia, Srta. Marques. 

Esboçando um sorriso leve e me direciono apressadamente até o elevador no vigésimo andar.          No momento em que entrei no setor, alguns olhares se voltam para mim, mulheres bonitas e provavelmente curiosas que acompanham meus passos até eu entrar no meu escritório.

           Com certeza tem a curiosidade de saber o meu estilo de vida, isso não me surpreendeu, todas as mulheres que eu conheci até hoje são assim, a única que pensei que fosse diferente, acabou me machucando da pior forma possível. Mas com todo esse tipo de atenção já me acostumei.

Todos os dias acontece isso. Mas quando eu volto a olhar para elas, elas apenas ruborizam e abaixam a cabeça como se eu tivesse dado uma ordem e as obrigasse a acatar. 

         Adentrei meu escritório, coloquei o Mac em cima da mesa ao lado do material físico que Karl colocou e me avisou sobre, e em seguida tirei o paleto e comecei a ler meus e-mails. Já eram 9:40. E havia um alerta de e-mail que apareceu assim que eu estava saindo a procura de Karl, pois precisamos discutir o que ele iria apresentar da proposta, procurei por ele em sua mesa, porém lá estava tudo, menos o próprio rapaz.  Meu assistente é um rapaz muito educado, mas não consegue acompanhar meu ritmo, gosto de agilidade e objetividade, e de longe é possível ver a timidez dele... Droga, cadê ele? 

 Liguei para Karl, que estava preparando seu café com guloseimas na cozinha. Porra, ele gosta de comer. Se bem que só o vejo comendo quando ele está nervoso. E a última vez que o vi nervoso desse jeito, foi quando iríamos apresentar a proposta... 

Rapidamente Karl apareceu todo nervoso, e vermelho. Parecia ansioso, e no momento em que coloquei os olhos nele tive a certeza de que ele nunca fez uma apresentação de negócios sozinho.

E sem dúvidas era capaz de arruinar nossa apresentação ao cliente que teria seu primeiro atendimento conosco. ​

            — Karl, pode me acompanhar até meu escritório, por favor! 

Falei virando as costas para ele e começo a andar até minha sala, pensando em uma forma de não ser tão duro, porém percebi que já está intimidado, causo isso nas pessoas, e isso é bom pois elas se mantém longe de mim, e se aproximam realmente para o que é necessário.

             ​— Karl, você já fez uma apresentação de negócios antes? 

Ele fica ruborizado e nega com a cabeça ainda em silêncio. E isso me irritou um pouco. Respirando fundo sentei na minha cadeira e fechei os olhos para pensar um pouco e assim que os abri continuei.

         — Karl, como você deixou todo o material pronto, eu irei apresentar ao cliente e você irá desmarcar os meus compromissos para o próximo mês, estarei viajando. Tudo bem? Consegue fazer isso?  

Perguntei ao observar que ele ficava mais relaxado e voltava a sua cor natural.

          ​— Sim senhor. Farei o possível. 

Penso e dou meu melhor sorriso para recebê-los, assim que já estão com sua atenção voltada para mim.

Respondeu confirmando com a cabeça.

            ​— Está liberado.  Irei para a sala de reuniões. 

Informo enquanto coloco meu paletó novamente  e pegava o meu computador e o material em cima da mesa em seguida e caminho até a sala de reunião.

Sendo 10:00 em ponto o material está preparado e o Mac aberto, aguardo os clientes me sentindo um pouco ansioso, não acredito que seja pela reunião, apenas sinto que irá acontecer algo diferente, mas não sei quando.

Na verdade, não tenho nem ideia do que poderia  ser esse diferente. Com algumas batidas na porta, Karl entra com os clientes empolgados atrás, me tirando dos pensamentos perdidos que me dominavam, volto a minha atual situação, que é a reunião de possíveis soluções corporativas, e acenando com a cabeça e um sorriso em meus lábios os aguardei se acomodarem.

                — É hora do show, senhores. 

 Penso e dou meu melhor sorriso para recebê-los, assim que já estão com sua atenção voltada para mim.

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