Capítulo 2

                                               O Herdeiro da Máfia

— É mais fácil se aproximar do presidente dos Estados Unidos ou do Papa — comentou um fotografo sem êxito.

— O presidente não é um Capplly ou Adams — comentou um colega.

Sarah tomara conta das empresas dos seus pais, se empenhando, sempre conquistando novos negócios, deixando os acionistas admirados com sua administração.

— Ela tem nas veias o dom dos pais, que Deus os tenha por bons merecimentos — comentou um dos diretores.

John sabia como era difícil para Sarah a ausência dos pais. Eles não acreditavam em atentados contra a família Smith.

— Foi uma triste tragédia — ele procurava estar sempre presente, para que nunca se sentisse só.

Os anos não fazia Sarah esquecer o quão era querida pelos pais.

Aos 14 anos Brady recebia diariamente milhares de cartas de admiradores do mundo.

— Veja quantas cartas, Brady! — sua guarda-costas sorriu. — Muitas meninas dariam tudo para namorar você — Catherine era uma mulher sexy e encantadora, às vezes Brady tentava beijá-la e ela dizia: — Tenho idade para ser sua mãe. Você vai namorar uma menina da sua idade. Lembre-se, sou uma mulher comprometida. Ele foi ao Iraque e logo voltará para eu entrar na igreja. Como vai com a senhorita Donna?

Donna era uma colega do colégio com quem Brady começava a se envolver.

Ele respondeu:

— Donna está bem — seu amor por Catherine existia desde os seis anos de idade. — Não gosto do seu namorado, cara de terrorista. Ainda bem que elas não têm o meu e-mail ou telefone. Avise a segurança para não permitir que deixem cartas... — ele se afastou irritado. — Ficaria velho se fosse ler todas essas cartas.

A noite estava fria no Canadá e o casal Capplly conversava diante da lareira, bebendo um delicioso vinho.

— Vamos para a cama, amor — Sarah o conduziu até o segundo andar, para o quarto. — Quero ser devorada — sua beleza era espetacular, seu corpo parecia ter sido esculpido na argila.

Na manhã seguinte Brady acordara cedo para nadar antes de ir ao colégio. Era um verdadeiro atleta, amava a natação, lutas, esportes radicais, cavalgar e acompanhar os treinamentos dos seguranças da família. Certa vez, viu o avô montar e desmontar uma arma, deixando-o fascinado com tamanha agilidade. Uma semana depois, aprendera ser tão ágio quanto o avô, deixando todos os presentes admirados.

— Prometo que a mamãe não saberá — Brady compactuava com o avô.

Catherine o observava sair da piscina. “É um menino!”, pensou, jogando os pensamentos para longe do menino que saía da piscina.

— Vamos! Já está na hora, seus pais o aguardam para o café.

Brady sentou-se ao lado de sua mãe beijando-a no rosto.

— Morro de inveja de você, papai — ele sorriu observando a governanta servir-lhe. — Obrigada, Mary.

— Você é o único homem com quem divido sua mãe.

Após a aula Brady seguiu para a empresa do pai. A secretária do Sr. John ficou surpresa ao ver Brady na empresa.

— Boa tarde, Sr. Brady. Quanto tempo!

Ele olhou seu belo decote admirando seus seios.

— O papai está ocupado? Tenho viajado e estudado muito — ele sorriu para Cindy, uma jovem ambiciosa, que estava se insinuando para o adolescente sem pudor. Pensou em Donna, que estava ficando uma adolescente sexy. Desejou tê-la e pensou que já estava com ela há alguns meses e ela se demonstrava difícil, enquanto as outras meninas cediam fácil demais. Sorriu. — É isso que me faz ficar ainda com ela — murmurou para si mesmo.

— O que disse? Ele entrou agora na sala de reunião, vou... — ela pegou o fone para discar o ramal.

— Não precisa — ele colocou o dedo no aparelho desligando. — Peça um lanche, mande entregar na sala do papai, estou faminto — Brady entrou na sala e sentou-se de frente para a janela. — Não consigo me imaginar aqui — seus pensamentos o levavam apenas para o prazer da vida e as mulheres que o deixavam fascinado.

Cindy ficou pensando o que ele desejaria comer.

— Como sou burra! Ele falou igual ao pai, tem o dom de ser um grande chefe — riu.

— O que aconteceu, Cindy?— indagou a outra secretária.

— Michely, tenho que solicitar um lanche para o filho do chefe e não perguntei o que ele deseja comer — ela era dona de belos olhos verdes e corpo exuberante.

— Brady está na empresa? — Michely admirava-o com excitação. — Vou perguntar o que ele deseja comer.

— Michely é uma criança, isso é pedofilia!

Era tarde demais, ela já estava na sala.

— Brady — era atrevida, chamando-o de Brady —, Cindy me falou que estava querendo um lanche — ela se aproximou excitada, beijando-o próximo à boca. Sabia que o jovem não descartava um corpo feminino. Achava-se bonita e os amigos sempre queriam ficar com ela.

Ele retribuiu o beijo.

— Um pão integral com suco, queijo e você com bastante geleia — ele fez sinal para que ela sentasse ao seu lado. — Você está a cada dia mais exuberante! — era um adolescente cheio de desejos e amava uma bela mulher. Podia ter quem desejasse! Era um adolescente encantador.

— Eu! — Michely sentou ao seu lado cruzando as pernas, deixando o joelho tocar na perna de Brady e seu decote sexy.

— Acho que vou para casa, o papai vai demorar. A que horas você vai embora? Quer lanchar comigo na minha casa?

Ela hesitou sentindo o coração acelerar.

— Já está na minha hora. Na sua casa? Seus pais… O senhor John não iria admitir.

Ele se levantou.

— Ótimo! Você é minha convidada — Brady saiu da sala em sua companhia, deixando Michely atordoada. — Cindy, fale ao papai que fui para casa — Brady pegou o elevador apertando o botão G1 que dava acesso à garagem, onde Catherine o esperava junto aos seguranças. — Vamos para casa.

— Senhor, para onde vamos?— indagou Catherine.

— Siga para a mansão.

— OK! — Catherine entrou no carro avisando os demais que poderiam seguir.

Na mansão Mary já tinha sido avisada que Brady levaria uma amiga, que fossem providenciados lanches na sala de jogos conforme solicitado.

Michely não se incomodava com os olhares críticos dos empregados da mansão.

— Preciso tomar um banho e tirar o uniforme — sentia-se excitado só de olhar seu decote. — Você se importa de subir comigo?

Ela respondeu sem hesitar:

— Lógico que não! Provavelmente seu banheiro fica a quilômetros do...

— Siga-me! — ele sorriu.

Mary se encarregava de cuidar pessoalmente de sua alimentação. Era formada em nutrição e sabia os gostos do herdeiro desde pequeno.

Michely observava a decoração perfeita do quarto de Brady. “É maior do que o meu apartamento”, pensou, e esqueceu de todo o luxo ao seu redor ao vê-lo se despir, sem pudor.

— Fique à vontade — ele tirou o uniforme, colocando um roupão.

Michely o viu se aproximar, encostando seu corpo ao dela, que tinha cheiro suave, beijando sua boca. Sentiu que estava excitado.

— Maravilhoso! — o belo corpo de atleta a deixava excitada. “Isso é loucura! Não posso perder tempo. Esse momento é raro”, pensou ela e percorreu suas mãos no corpo nu de Brady. Um jovem com corpo de homem.

Brady sentiu seu pênis reagir ao toque dela por dentro do roupão.

— Não hesite — advertiu beijando seus belos e deliciosos seios. Suas mãos percorriam todo o corpo de Michely, deixando-a excitada. — Quero você — ele a conduziu até o chuveiro e tirou sua calcinha, beijando suas costas.

Michely sentia seu corpo explodir em seus braços, deixando-o penetrar por trás seu órgão excitado. Seu corpo pressionando o seu, deixando-a totalmente alucinada.

— Que fome é essa? — o que ocorria em sua mente era inexplicável, se permitiu o prazer de se entregar um adolescente, com experiência de um homem, que devorava uma mulher com desejos eloquentes. Estava sendo conduzida do banheiro para a cama.

Ele a olhou fazendo movimentos eróticos, dando um sorriso.

— Você é linda, Michely — Brady era carinhoso, procurava seguir seus instintos prazerosos. Sua sede pelo sexo era feroz e desejava ter todas as mulheres do mundo em sua cama. — Sua boca é poderosa — comentou ao senti-la percorrer seu abdômen.

O casal Capplly chegara à mansão três horas depois, encontrando alguns dos empregados com um olhar silencioso.

— Onde se encontra o meu filho? — perguntou a senhora Capplly.

Mary pegou seu casaco.

— Na sala de jogos com uma amiga.

— Algum problema? Sinto um clima tenso.

— Ele está com uma mulher.

— Qual o problema? Não é a primeira vez que ele traz uma amiga — o Sr. John indagou com curiosidade.

— Senhor, não é problema meu — ela hesitou —, mas ele ainda é uma criança e aquela sua secretária não é uma adolescente.

— Cindy! — ele exclamou. — Qual o problema? — ele seguiu para a sala de jogos e encontrou-os sentados na poltrona se beijando. — Brady!

Michely se assustou ao ouvir a voz do chefe. Seu coração parou e seu pulmão parecia que ia explodir.

— Papai! — Brady se levantou seguindo em direção ao pai. — Roubei sua secretária. Ela já estava de saída mesmo.

O Sr. John ficou mais aliviado, não era Cindy. “Também não teria problema”.

— Tudo bem, Michely?

— Eu…

— Não se preocupe. Brady já é um rapaz — saiu da sala, se deparando com a mulher.

— O que o meu amor faz aqui?— Sarah o beijou.

— Mamãe! Pensei que ainda estivesse na empresa. Resolveram chegar cedo para se certificarem de que estou bem? — ele sorriu beijando seus lábios.

Michely saiu da mansão com um ar de felicidade. Os senhores Cappllys a trataram sem repressão, era uma família que vivia no século 21.

Cindy não conseguia dormir, sua mente estava em Michely. Pegou o telefone discando os números do celular.

— Michely.

— Cindy! Aconteceu alguma coisa? O que faz acordada a essa hora?

— Morrendo de preocupação com você. Sua louca! Os senhores Cappllys não vão permitir que você…

Ela a interrompeu:

— Relaxa, amiga, não aconteceu nada. Eles foram maravilhosos. Trataram-me bem. Não tive que sair escondida.

— Mantenha seus pés no chão. Brady vive cercado de meninas e não será você a namorada dele. Afinal, tem a Donna.

— Cindy, procure relaxar, sei que é apenas sexo.

— Você transou com ele?! Louca!

— Foi minha melhor transa. Ele é faminto… — ela fechou os olhos sentindo que estava excitada. — Vou desligar, senão serei obrigada a me masturbar com você ao telefone — sorriu.

— Se cuide. Amanhã a gente se fala. Louca, vai dormir — ela desligou sabendo que sua amiga poderia se magoar. Brady ficava com várias meninas, não tinha problema algum, mas com ela era diferente, era a secretária, apenas uma secretária.

No dia seguinte Cindy chegou cedo à empresa para organizar alguns documentos solicitados pelo Sr. John.

— Bom dia, Cindy! — Michely chegara ao trabalho no horário. — Hoje é dia de diversas reuniões, estaremos atarefadas.

— Bom dia, meninas! — Sr. John seguiu para sua sala segurando sua maleta, acompanhado de alguns seguranças que pareciam grandes muralhas. — Michely, venha à minha sala.

— Bom dia, senhor — respondeu Cindy.

— Bom dia, senhor — Michely respondeu sem respirar. “O que ele deve pensar de mim?” Ela procurou se livrar dos pensamentos seguindo-o.

— Michely, o meu filho é livre para fazer o que desejar. Sempre o deixamos livre. Se ele gostou de você, deixe que a procure. Você me entendeu? Saiba o seu lugar como minha secretária e não confunda sexo com amor. Espero que saiba se prevenir e seja discreta. Agora saia!

— Sim, senhor — ela saiu da sala passando pelos seguranças sem respirar.

Cindy olhou curiosa.

— O que houve?

— De uma forma discreta, disse para não procurar o filho dele.

— Fique longe dele!

— Não! Ele disse que deixasse que ele me procurasse.

Cindy balançou a cabeça discordando.

— Não seja louca, Brady é um adolescente e você tem seu namorado. Não arrume problema.

No final de semana Brady viajara a Malibu com o Sr. William.

— Vou pegar algumas ondas — Brady estava com alguns amigos.

O velho Capplly observava o neto se arriscar em algumas ondas.

— Fiquem atentos — ele advertiu os seguranças, sem desviar o olhar de Brady. — Enquanto John estiver na China, ele é minha responsabilidade.

Os senhores Capplly estavam na China a negócios.

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