CAPÍTULO 07

Lucian...

Comprimentava a todas as comitivas presente, alguns olhavam torto para Isabel, talvez pela forma vulgar dela andar e se vestir.

__ Poderia melhorar essa sua carranca? - Ela estava irritada.

Há Ignorei totalmente e me sentei em um dos tronos. Romeu, Felipe e Lídia ficaram de pé ao meu lado, Alma se misturou dentre os convidados e Isabel sentou- se no trono ao meu lado. Ainda estava fumaçando pela informação que Lídia me deu mais cedo.

__ Supremo, já faz um tempo que os convidados chegaram, não seria melhor dá início a apresentação de sua luna? você sabe, todas as alcatéias reunidas, um assassino a...

__Comece.

__ Sim senhor.

O ancião começou a falar e ganhou a atenção de todos, ou quase todos, já que alguns estavam totalmente indiferentes e concentrados em suas próprias conversas.

__ Não deveríamos está nos apresentando ao nosso povo? - Questionou Isabel.

__ Eles já me conhece.

Ela revira os olhos e se levanta pegando o microfone dá mão do ancião, logo sua voz irritante ecooa por todo o salão.

__ Querida alcatéia, pra mim é uma honra ser a escolhida dá Deusa da lua para ser a suprema luna, e digo a vocês que se for preciso darei minha vida para proteger todos vocês...

Não estava nem um pouco interessado em ouvir, minha vontade era descer dali e ir procurar Aurora, mas parece que ela não está aqui, pois só vejo seus pais e a amiga.

"Maldição "

Fiquei de cabeça baixa esperando o discurso de lealdade e felicidade de Isabel acabar. Ouvir as portas duplas do salão serem abertas, mas, não me obriguei a olhar quem era, provavelmente deve ser os criados servindo alguma coisa.

Um vento entra no lugar e um cheiro familiar chega as minhas narinas, é o mesmo cheiro que senti quando cheguei na alcatéia.

"O cheiro de Aurora"

Deixei minha satisfação transparecer  em, minhas pupilas.

Quando levantei a cabeça, conseguir deslumbrar a bela dama, vestida em um longo vestido branco que valorizada muito as belas curvas de seu corpo. ela caminhava com sensualidade e elegância, os longos cabelos brancos seguiam os movimentos de seu corpo, seus olhos azuis, como o céu, me encaravam com confusão.

" Aurora Styles, a partir de agora você me pertencerá"

" Mas, o quê?"

" Se contenha Lobisomem"

Sua presença me fez perder o resto dá sensatez que me restava, quando ia me levantar para joga-la em meu ombro e ir embora dali, sentir a mão de Lídia tocar meu ombro me fazendo lembrar que não estava sozinho.

Voltei a me comportar no trono, olhei de relance para o meu lado e vi Isabel, que nem vi quando acabou o discurso, fuzilar Aurora com os olhos.

Voltei a acompanhar cada passo feito por ela, a vi conversando com sua familia e não demorou nada para que as portas do salão voltasse a ser abertas, dessa vez olhei pra lá e vi Santiago e sua comitiva.

" Que maravilha"

Uma fúria cresceu dentro de mim, queria acabar com o infeliz, mas já prevendo minha reação, Romeu e Felipe vinheram a me conter.

__  Não é hora pra brigar por nada Lucian. - Disse Romeu.

__ Ele tem razão. - Foi a vez de Felipe falar.

Respirei fundo para não fazer besteira, aquele bastardo quando viu Aurora cessou seus passos e ficou a  devorando com os olhos, e não perdeu a oportunidade de ir falar com ela.

" Se contenha Lucian, se contenha"

" Aurora é uma mulher livre"

" E você não tem direitos sobre ela"

Uma maldita música foi posta, e para acabar comigo de vez, aquele alfa de merda a tirou para dançar. Ele a puxava para perto de si e apertava sua cintura como se ela fosse dele.

" Alguém me mata, por favor"

" O que raios, está acontecendo comigo?"

__ Quero dançar. - Disse Isabel.

Fiquei em silêncio.

__ Lucian?

__ O que você quer agora? - Falei um pouco alto.

__  Eu disse que quero dançar.

__ Vá dançar com um dos convidados, ou escolha entre Romeu e Felipe.

__ Comigo não!

Ouço os dois falarem juntos.

Ela os olha com desdém.

__ Mas eu quero você meu amor. - Ela se aproxima para me dá um beijo, mas eu viro o rosto.

Levo as mãos até as têmporas. Não sei o que mais me irrita, se é essa mulher no meu pé ou Aurora dançando com Santiago.

__ Vou ser mais claro, faça...

Um estrondo me interrompe. Quando olho para a entrada do lugar, vejo que tudo ao redor está sendo engolido por uma grande escuridão.

__ Que foi isso?

Meus betas se aproximam. Todos os convidados vão para fora do lugar.

__ Lucian isso só pode ser obra de uma feiticeira. - Disse Romeu.

Tudo pareceu ficar em câmera lenta, até que o barulho dos vitrais explodindo e seus estilhaços caindo no chão nos despertou.

__ Eles não estão sozinhos. - Felipe se pronuncia.

__ Aquilo é...

__ CAÇADORES! - Alguém grita em meio a correria de lobos e panteras.

__ Se preparem para lutar! E quanto a você Isabel- olhei furioso pra ela- se sinta responsável por isso.

Me transformo em lobo e vou atrás de quem estranhamente mais almejo proteger agora.

"Aurora"

Disparos eram ouvidos do lado de fora, olhei para todos os lados a procura dá minha híbrida, mas eu não a via em lugar nenhum.

Um grito fino me fez correr passando pelos corredores escuros, ao chegar do lado de fora vejo que o sol que raiava a poucos minutos no céu azul, foi totalmente coberto pela a escuridão.

Conseguir ver os corpos de alguns caçadores jogado em cima das poças de sangue. Um dos inimigos vem em minha direção segurando um rifle, mas antes dele soltar o gatilho, pulo sobre ele e arranco sua cabeça.

" Humano idiota"

...

Já faziam horas que estávamos lutando, parecia que o número de caçadores só aumentava, os lobos e as panteras já estavam esgotados, alguns estavam se redendo, outros desesperados por ter pedido alguém. Choro, gritos e lamentações eram o que mais se ouvia ali.

Até agora não consegui encontrar Aurora, o que me causou um grande mal estar na alma. Vi os caçadores recuarem, achei que acabaria naquele momento, mas, me enganei e como me enganei. Sem que ninguém esperasse milhares de caçadores bem armados  sairam de dentro dá floresta escura a nossa a frente.

__  Chegou o fim de vocês aberrações! - Gritou um deles.

As armas em perfeita sintonia foram todas apontadas para nós, em poucos segundos estaríamos todos mortos.

"  O fim, será assim"

Fechei os olhos esperando a enchurada de balas de prata atravessarem meu corpo, não tínhamos chance alguma, contra os caçadores e suas armas.

__ Isso chega ao fim agora.

Uma voz doce acaricia meus ouvidos e acalma meu coração angustiado. Vejo todas as armas que estavam apontadas para nós saírem flutuando das mãos dos caçadores. Aurora surge ao meu lado, deixando seus cheiro empreguinado nas minhas narinas.

Ela para a minha frente. De suas pequenas mãos sai uma forte luz violeta e azul, as armas ficam todas flutuando ao seu redor.

__ Uma pena que acaba pra vocês.

Suas palavras foram a ordem para que as armas disparassem sem precisar que ninguém puxasse o gatilho, não demorou muito para  todos os inimigos estarem mortos e a escuridão deixar o céu, que agora estava tomado pelas cores fascinantes do crepúsculo.

__ Uau. - Fiquei babando igual um idiota, olhando para aquela mulher a minha frente.

Os aplausos e os agradecimentos ganharam espaço em nosso meio.

__ Agradeço a todos pelo o carinho, mas agora temos um assunto a tratar. - Ela disse.

Voltei a minha forma humana.

__ Tem razão! - Falei bem próximo a ela, vi seu corpo estremecer ao ouvir minha voz.

" Tenho efeito sobre ela?"

" Assim como ela tem sobre mim?"

Aurora inclinou a cabeça para trás e tive o prazer de olhar para o seu rosto angelical de perto. seus lábios cheios e avermelhados, estavam cortado no canto, o que me causou um grande ódio. Ela sorrir com inocência pra mim e eu fico a admirando feito um bobo.

__ Quem é o responsável por isso?

__ É! queremos saber.

A multidão se agitava.

__ É o que vamos descobrir agora! - Sua voz doce sai firme - tragam a garota aqui.

__ Que garota? - Arrisquei em dirigir a palavra a ela.

__  A que estava junto aos caçadores. - Ela se vira ficando próximo a mim, uma eletricidade percorre o meu corpo, e uma necessidade de beijar seus lábios e a abraçar me faz perder a noção das coisas.

__ Meu amor! está vivo.

Isabel surge do nada, entre eu e Aurora e me beija.

" Eu vou matar essa loba dos infernos"

(...)

Aurora...

Os gritos de dor e as lamentação, os barulhos de ossos se quebrando e as carnes se dilacerando por toda parte eram o que mais se ouvia. O cheiro de sangue estava empreguinado por toda parte, Vanessa estava ao meu lado, Santiago, meu pai e todos os outros lutavam mais a frente com os milhares de caçadores que mesmo depois de muitos deles mortos, o número não diminuia.

__ De onde sairam tantos deles sem que ninguém sentisse o cheiro? - Questionou Vanessa.

__ O cheiro deles estar...

Arranco o coração de um dos inimigos.

__ Estar disfarçado.-  Continuei.

__  Isso que você matou não é humano, é um...

__ Vampiro!

__ Como é possível...

__ Senhora?  - Uma mulher segurando dois bebês nos faz parar de falar - pegue os...

Ela não termina pois uma enxurrada de bala de prata a atinge em cheio, com o seu corpo ela protegeu os bebês para que não fossem atingidos também.

Corro rápido, para mais perto dela.

__ Pelos Deuses! - Vanessa se lamenta.

__ Me ajude a pegar as crianças. - Me abaixo próximo a mulher e pego os dois bebês.

Olho para a mulher na esperança de cura-la, mas seria impossível, pois seu crânio já não existia mais.

__ Pegue - Entrego os bebês para  Vanessa- leve- os para um lugar seguro e examine eles.

__ Tudo bem.

Vejo minha amiga correr para o lado oposto dá sangrenta guerra que ainda acontecia.

__ Por favor, eu suplico que não me mate.

A voz chorosa de uma mulher me faz desviar a atenção do corpo sem vida dá mãe dos bebês.

Vejo dois lobos a rondando.

__ Parem.

Me aproximo.

__ Senhora, ela é uma deles.

__ Ela pode nos dá informações.  Levem-a para um lugar seguro e não deixe ninguém tocar nela.

__ Sim senhora- Meio contra gosto eles obedecem minha ordem.

Mais a frente, em meio a escuridão que não desfavorecia nada os sobrenaturais, um barulho de armas me fazem correr até lá.

Vejo todos recuado em um só canto esperando a hora de morrer.

__ Chegou o fim de vocês aberrações! - Disse um dos caçadores.

" É o que vamos ver humano"

Com um feitiço faço as armas flutuarem das mãos dos caçadores.

Caminho em passos rápidos para chegar bem a frente deles, para que aconteça o que tanto desejo nesse momento.

__ Isso acaba agora.

passo dentre dois grandes lobos, mas somente o maior deles de pelos negros chama minha atenção.

" Foco Aurora"

__ Uma pena que acaba pra vocês.

Apenas com o fechar dá minha mão, as armas dispararam até a última bala sobre os caçadores, em poucos segundos já não havia nenhum deles de pé e com vida.

Aplausos e agradecimentos são ouvidos.

__ Agradeço a todos pelo o carinho, mas agora temos um assunto a tratar.

Ouvir alguém voltar a forma humana atrás de mim.

__ Tem razão.

Uma voz grave e autoritária me causa arrepios involuntários por todo o meu corpo. Inclino a cabeça para trás e me deparo com aqueles hipnotizantes olhos dourados. Sem saber o que fazer, sorrio sem graça pra ele, e ele parecia se afundar em meus olhos.

__ Quem é o responsável por isso?

__ É! queremos saber.

__ É o que vamos descobrir agora- Falei em tom alto- tragam a garota.

__ Que garota? - A melodia que meu supremo chamava de voz se pronuncia, mesmo com tamanha autoridade, ele parecia nervoso ao se dirigir a mim.

Me viro para ele.

__ A que estava com os caçadores.

Fico a centímetros dele, a diferença de tamanho fica evidente.

__ Meu amor! está vivo.

A mulher que estava ao seu lado lá dentro surge do além, ficando entre mim e ele. Ela pula sobre sua cintura e o beija.

Um incômodo no peito, me faz voltar a atenção para a multidão, não demorou nada, para que os lobos trouxessem a garota pelos cabelos.

__Comece a falar! - Disse um dos lobos.

__  E então humana? Quem organizou tudo isso? - Perguntei.

A mulher soluçava de tanto chorar.

__ Eu... eu... Não sou humana, sou uma loba!

O espanto se espalhou no meio de todos.

__ Ela traiu a própria espécie?

__Ela se voltou contra nós?

__ Ela está do lado dos humanos?

As perguntas entre as espécies se espalhavam.

__SILÊNCIO! - Lucian rosna.

Não me viro para encara-lo, por algum motivo eu estou com vontade de ignorar sua presença.

__ Suponho que tenha uma explicação plausível, certo? - Me agacho ao seu lado e levanto seu queixo.

Ela faz que sim em meio aos fungados.

__ E então?

Voltei a me levantar.

Ela fez um curto silêncio antes de começar a falar.

__ Eu vivia como professora entre os humanos, um dia voltando pra casa, alguém vestido com roupas negras e capuz me sequestrou e me jogou em uma cela onde havia também, um Vampiro, uma bruxa, e uma pantera, havia também outras espécies, uma de cada - ela pausou - ouvi eles dizendo que nós serviriamos como distração para alguma coisa durante uma cerimônia, eles nos davam alguma coisa que nos fazia perder o controle de nossos atos, eu fui a única que conseguiu se livrar da substância.

__ Eles estavam usando os sobrenaturais, para se livrar dá culpa. - Afirmo.

__ Essa mulher merece a morte, eu quero ela morta agora.

A luna se põe em minha frente.

Silêncio! era o que tínhamos.

__ Ela vive! - Desafiei.

Ela me olha incrédula e diz:

__ Ninguém quer ela viva, estou errada? - Ela se dirige a multidão.

Ninguém respondeu.

__ EU FIZ UMA PERGUNTA, SEUS IMPRESTÁVEIS. - Ela grita estérica.

As pessoas olham uma para as outras ao verem a reação dá luna suprema.

__ Eu disse, que a loba vive.- Falei calma, ao contrário dela que estava a ponto de me atacar.

__ E quem é você? - Ela me olha com desdém.

__ É A MINHA FILHA, E COMO ELA DISSE, A LOBA VIVE!

A voz do meu pai se fez presente, vejo as pessoas abrirem espaço, até que ele aparece com suas roupas ensanguentadas e alguns cortes pelo o corpo.

__ Um alfa me dando ordens? - havia insinuações em suas palavras - Não se esqueça que EU sou a luna.

__ Cala a maldita boca Isabel! - Lucian fica atrás de mim, podia sentir sua respiração quente no vão do meu pescoço - a loba vive!

__ Lucian, você ficou...

__ Vamos embora-  ele pega ela pelo o braço e se retira, mas antes de sumir no meio de todos , ele se vira e fala.

__ Marque uma reunião com todos os alfas!- Ele se dirige ao meu pai.

__ Está bem.

__ Você está bem? - Pergunto olhando os ferimentos em seu corpo.

__ Estou querida, e você?

Faço que sim.

__ Eu vou ver quem precisa de cuidados- Disse tocando em seu braço para que os ferimentos profundos se curassem.

__Vá, ficarei para organizar a tal reunião. - Ele Suspira.

__ Certo.

Me retiro, com as emoções totalmente atormentadas e uma raiva descomunal dá minha luna.

" Sinto vontade de mata-la"

...

Procurava Vanessa por toda  parte dentro do hospital dá alcatéia. O lugar estava cheio de lobos feridos por balas e espadas de prata, alguns agonizavam, onde eu passava tocava em alguém que necessitava de cura o mais rápido possível.

...

Depois de ter atendido todos, fui para outra ala do hospital, onde vi Vanessa olhar atentamente para algo além do vidro do berçário.

__ O que está fazendo? - Me aproximei  dela.

__ Estou observando, os bebês. - Respondeu ela.

__ Como eles estão?

__ Estão bem, só tiveram alguns arranhões.

" Que alívio"

" Parece que metade dos meus problemas se esvairam, ao ouvir essa notícia"

__ Vanessa... O que eles são?

__ Lobos.

Me virei para observar o bebês, os dois dormiam tranquilamente.

__ O que vamos fazer com eles Aurora? - Vanessa pergunta, sua voz estava chorosa.

__ Vou pensar na melhor solução.

Ela fica em silêncio.

__ Já atendeu todo mundo? - Pergunto.

__ Sim, mas - ela limpa as lágrimas que escorriam por sua face-  ainda falta chegar alguns.

Suspiro.

__ Vou ficar por aqui, então.

__ Eu também. - ela diz - Você quer?

Vejo ela erguer uma garrafa de vinho, que nem percebi que ela tinha.

__ Vai beber enquanto...

Pensei em repreendê-la, mas olhando bem, diante dessa situação, uma pequena dose de álcool ajudaria muito.

__ Enquanto? - Ela franze o cenho.

__ Nada. Me dá um pouco?

__ Todo seu. - ela sorrir.

Pego a garrafa de suas mãos e como não havia nada para abrir aquele troço, resolvi quebra-lo usando apenas minha força.

__ Eu iria fazer isso. - Diz Vanessa.

Viro a garrafa em minha boca.

__ Aurora. Não beba tanto.

__ Por que?

__ Eu mandei uma bruxa redobrar a quantidade de álcool. Como você quase nunca bebe, pode fazer um péssimo efeito em você.

__Estou sem regras hoje. - Dou de ombros.

Sinto a aproximação de alguém e entrego a garrafa pra minha amiga que a esconde em seguida.

__ Boa noite meninas - Disse Charles, o diretor do hospital.

__Boa noite. - Respondemos.

__ Se não for pedir muito, poderiam ajudar a atender os feridos que estão chegando?

-__É claro. Com prazer! - Digo e Vanessa concorda.

__ Obrigado! Se precisarem ficar mais a vontade, virando o corredor a uma sala que está vazia. - Ele diz.

__ Certo.

__ Me dêem licença.

__Toda.

__ Vamos pra lá? - Sugiro.

__ Vá você na frente, eu vou daqui a pouco.

__Tudo bem.

Sigo por onde Charles havia dito que tinha a sala.

...

Depois de andar pelo o corredor, silencioso e muito frio chego em frente a tal sala. Entro nela fechando a porta atrás de mim em seguida. Nela havia alguns prontuários postos em cima da mesa, ao lado havia uma maca com alguns utensílios médico em cima.

Fiz menção de ir me sentar na cadeira dá mesa, mas uma pequena tontura me fez pensar duas vezes no próximo passo.

" Pelo visto o álcool redobrado de Vanessa está fazendo efeito"

Depois que tive certeza que não cairia, continuei a andar, parei em frente a mesa, quando ouvir o ranger dá porta.

__ Achei que viria mais tarde, Vane...

Parei de falar quando reconheci o cheiro de quem havia entrado. Me virei em sua direção.

__ O que está fazendo aqui Santiago?

__Precisava saber se estava bem.-  Ele se aproxima, um pouco demais.

__ Como ver, estou. - me desvencilho, indo em direção a porta, mas ele me impede - Estar em minha frente.

__ Gostaria de estar em outro lugar- Ele aperta minha cintura. um formigamento entre as pernas me fazem cruza-las.

" Por favor, agora não."

" Droga de vinho"

__ Melhor você ir embora. - Tento me soltar de seus braços.

__ Fica comigo uma última vez? -  Ele Sussurra em meu ouvido.

" De novo com isso?"

Fiquei em silêncio.

Valerá a pena nos entregar mesmo sem haver um sentimento dá minha parte? Por mais que eu quisesse parar e ir embora, o vinho que bebir não permitia eu fazer isso, minhas emoções estão perigosamente afloradas para ter um homem como Santiago próximo demais de mim.

__ Me solte. - O empurrei.

Me virei para abrir a porta, mas parei antes que girasse o trinco.

" Caramba Aurora"

__ Quer saber de uma coisa?

__ O quê? - Sua voz estava mais rouca que o normal.

__ Dane- se.

Me virei rápido e pulei na sua cintura o beijando com vontade. De início ele pareceu não acreditar, pra ser sincera nem eu sabia o porquê me deixei levar.

Santiago apertava minhas nádegas, logo depois me jogou sobre a maca que havia ali, as coisas que havia em cima dela caíram todas no chão causando um barulho insuportável, mas nenhum de nós pareceu se importar.

Suas mãos arrancou meu vestido coberto pelo o sangue, e logo tratou de tirar a roupa íntima, seus olhos negros mudaram de cor ao me ver despida.

" Olhos dourados"

__ Será minha essa noite. - Ele rosna e logo se afunda dentro de mim.

O barulho que fazíamos, não eram nada discretos, por alguma razão ou álcool demais estava sem minha sanidade essa noite de lua cheia.

(...)

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