Capítulo 7

Entrei no quarto e me joguei na cama satisfeita, eu teria conseguido que ele ficasse com ciúmes de mim? Acho que sim, pois ele estava destilando fogo pelos olhos.

Estava me revirando de felicidade quando ele entra no quarto e bate a porta com tudo, me assustei dando um pulo da cama, ele veio rapidamente até mim e me pegou pelos braços com força.


- Nunca mais deixe nenhum homem tocar você! Disse bravo.

- Mas foi você que… eu dizia mas ele me interrompeu com um beijo violento, mordendo e devorando os meus lábios, seus braços se envolveram em mim me apertando a ele, eu fiquei imóvel.

- Você é minha entendeu, só minha… ele dizia entre o beijo.

- Tá me deixando sem ar… eu disse com dificuldade.


Ele me soltou rápido e foi para a varanda, sentou em uma cadeira e ficou fitando o horizonte, parecia pensar… fui até lá fora, me sentei ao seu lado.


- O que foi? 

- Não é nada, pode ir se deitar, eu já vou.

- Está bem… eu disse voltando pro quarto.


Fui para o banheiro tomar um banho, me despi e entrei no box, liguei o chuveiro e deixei a água cair em mim, fechei os olhos e passei as mãos pelos cabelos, descendo pelo meu corpo, de repente senti as mãos de Bernardo sobre as minhas deslizando junto, seu corpo encostou no meu por trás e seus braços me apertaram a ele.


- Você me deixa louco sabia… dizia ele em meu ouvido, sussurrando e eu sorria… apoia as mãos na parede e empina pra mim!


Fiz o que ele mandou, suas mãos deslizaram sobre meu bumbum, apertando e dando leves tapas, logo senti seu membro encostar entre minhas pernas me penetrando devagar e entrando todo, dei um leve gemido… devagar ele começou os movimentos de vai e vem, apertando meu bumbum, aos poucos foi aumentando o ritmo, empurrou meu corpo na parede e me prendeu, meus seios ficaram colados na parede enquanto ele se movimentava cada vez mais rápido, eu gemia de tanto prazer, ele mordia meu ombro e pescoço, sussurrava muitas safadezas em meu ouvido, eu delirava ainda mais… 


- Tá gostando tá safada? Então toma! 


Ele dava umas estocadas com força me fazendo bater na parede, eu já estava louca, querendo mais e mais… ele segurou em meus cabelos e fazia movimentos rápidos, eu já não aguentava mais de prazer e assim chegamos ao auge.

Ofegantes e cansados, terminamos o banho, e fomos nos deitar.


- Você é minha e nunca vai ser de outro homem, entendeu? Disse ele.

- Entendi… Respondi.


Ele se virou pro outro lado, eu quis abraçá-lo mas fiquei com medo dele não gostar, então fiquei virada pro seu lado mas de longe, só observando… quando eu já estava quase pegando no sono ele puxou meu braço passando pelo seu abdômen e deixando minha mão pousada em seu peito, eu sorri sonolenta e cheguei meu corpo pra mais perto dele, o abracei de conchinha e assim dormimos.

Acordei no dia seguinte e ele não estava mais, me levantei, me vesti e desci para o salão, as meninas estavam tomando café lá.


- Bom dia… eu disse sorrindo e me sentando ao lado de Clarice.

- Bom dia gata! Parece feliz heim…

- E estou… você viu? Ele ficou louco ontem quando me viu com o tal Pedro.

- Eu te disse que ele ficaria, está doidinho por você, aí quem me dera viu, um homem delicioso daquele…

- Ele é cafajeste eu admito, mas me pega de um jeito que eu não consigo resistir.

- Nossa, eu imagino, deve ser um deus grego na cama.

- Eu fico louca menina… eu disse rindo.

- Sua safadinha… ela riu.


Tomamos café juntas rindo e conversando.

Não demorou muito e Marisol desceu as escadas bufando de raiva, veio até mim e me puxou pelo braço.


- Por sua culpa ele não foi me procurar ontem… ela dizia morrendo de raiva.

- Não tenho culpa se ele preferiu a mim querida!

- Sua vadia sem noção, você não sabe nada dele, ele está só se divertindo com o brinquedinho novo.

- É mesmo gata? Você já foi um brinquedinho novo, lembra? Eu disse debochada.

- Vagabunda! Ela gritou e me deu tapa no rosto.


Devolvi o tapa na mesma hora e começamos a rolar no chão brigando, eu dava tapas e puxava os seus cabelos, algumas meninas gritavam e incentivaram a briga, outras tentavam separar, mas elas não deixavam.


- Sua vaca, ele é meu! Marisol gritava.

- Ele nunca mais vai ser seu como ele era antes, porque eu sou mil vezes melhor que você! Eu disse.

- Já chega! Gritou Bernardo entrando pela porta da frente.


Todas as meninas se sentaram novamente e ficaram em silêncio, sai de cima da Marisol e ela se levantou.


- O que está acontecendo aqui? Ele perguntou.

- Essa maluca que veio me bater só porque foi deixada de lado… eu disse arrumando meus cabelos.

- Sua vaca, você que me bateu, ela me bateu chefinho… dizia Marisol fazendo a inocente.

- Mentira, sua falsa, você começou! Gritei.

- Chega! Disse Bernardo… cada uma pro seu quarto, eu já subo pra resolver isso.


Subimos e eu fui pro meu quarto e ela pro dela, fui pra varanda e me recostei na sacada observando o mar, que raiva daquela maluca, bem feito pra ela que ficou esperando o Bernardo ontem e ele não foi, estou gostando muito disso, eu vou conseguir fazer ele só querer a mim, ele vai deixar todas e só vai ficar comigo.

Fiquei ali esperando ele, depois de uns 20 minutos ele veio.


- Não quero mais ver aquele showzinho entendeu?

- Não tenho culpa se aquela maluca não aceita que eu sou mil vezes melhor que ela.

- Muito convencida, baixa a bola.

- Ah, vai me dizer que não? Você gosta e muito viu.

- Não me provoca, eu não quero ter que te machucar.

- Vai me castigar? Eu disse indo até ele.

- Vou, você quebrou uma regra.

- E como você vai me castigar? Eu dizia pegando em sua camisa social e abrindo os botões, devagar meus dedos iam deslizando pelo seu peito e abdômen.

- Você tá brincando comigo, vai se arrepender… está ficando muito ousada, você não era assim.

- Não é assim que você gosta, então…


Comecei a abrir sua calça e deslizei minha mão pra dentro dela pegando em seu volume sobre a cueca, já estava bem rígido, dei um leve aperto e mordi os lábios.


- E aí, como vai me castigar? 

- Vai morrer de prazer sua safada! Ele disse me pegando pela cintura e me empurrando pra dentro, me jogou na cama com força e tirou meu short junto com a calcinha, pegou em minhas coxas e abrindo as minhas pernas ele apoiou os meus pés sobre a cama, eu observava já morrendo de desejo. Aquela expressão em seu rosto, como se fosse me devorar, aquele olhar sexy e aquela língua quente que deslizava em minhas coxas indo diretamente para o meio de minhas pernas, tudo isso só me deixava com mais desejo ainda, meu corpo inteiro se arrepiava.

Chegando ao ponto ele passou bem devagar a pontinha da língua no lugarzinho exato do prazer, eu gemi e suspirei, ele me provocava passando só a pontinha da língua e às vezes passava a ponta dos dedos dando leves tapinhas, meu corpo estremecia, minhas mãos apertavam os lençóis…


- Você vai implorar por mais… ele dizia.

- Não, por favor, não faz isso… eu já estava ofegante.

- Então implora, implora por mais…


Eu já não aguentava aquela provocação, pra me deixar mais louca ainda ele dava leves beijos, com os lábios molhados, eu já não aguentava mais.


- Implora sua safada!

- Aí! Não! Para por favor, para!

- Implora cachorra! Ele gritou dando um tapa em minha coxa.

- Aí! Eu gritei… me dá mais, eu imploro, por favor, me dá mais!

- Assim que eu gosto… ele disse com aquela cara de safado e não exitou em cair de boca, dava leves chupões e deslizava sua língua ágil, eu me contorcia de tanto tesão, sua língua massageava o ponto G e eu delirava, depois de muitos chupões e beijos quentes eu não aguentei e cheguei ao meu auge, totalmente ofegante, sem ar, minha boca estava seca, minhas pernas tremiam.

Ele se levantou e arrumou sua calça e sua blusa. Me recompus e coloquei minha calcinha e short.

- Onde vai? Perguntei.

- Vou sair… volto mais tarde, vamos dar um passeio… ele disse saindo do quarto.


Me joguei na cama e fiquei sorrindo sozinha, eu vou conquistar esse homem, ele vai querer só a mim… mas uma coisa me preocupava, eu estava me apaixonando por ele e isso não era bom.


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