Capítulo 7

Theo

Encontrei Lidya, uma antiga ficante minha em um bar que estava. A trouxe para meu apartamento e começamos a conversar. Estávamos tomando vinho quando ela sem querer derrubou vinho em seu vestido. Disse para ela ir tomar um banho e vestir uma roupa minha. Aproveitei e fui pra varanda tomar um ar e fumar um cigarro. Estava com calor, então tirei a camiseta, ficando somente de calça moletom. Me debrucei na janela, quando vi um carro conhecido, parado em frente ao meu apartamento. Balancei a cabeça achando que era uma miragem e voltei para dentro do apartamento. Quando a campainha tocou. Me levantei para abrir e quando abri, me deparei com a morena gostosa na minha frente.

- Marrentinha?! O que tá fazendo aq...

Antes que eu terminasse de falar ela pulou em mim me beijando. No começo fiquei sem reação, mas quando ela pediu passagem com sua língua, me descontrolei. Colei meu corpo junto ao dela e aprofundei o beijo, segurei em sua cintura e a coloquei na parede, beijando seu pescoço e passando minha mão em todo seu corpo. A ergui e ela enganchou as pernas em minha cintura. Continuamos nos beijando até que escutamos um pigarro. Desci ela do meu colo e nos afastamos. Até que Lidya quebra o silêncio.

- Você trouxe outra pessoa pra nossa brincadeira Théo, que excitante. Quem é a gostosa? - Lidya disse e mordeu os lábios.

- Eu acho melhor eu ir, isso foi um erro Théo. Não irá se repetir. - Catarina diz e sai.

- Catarina, não é nada disso. Catarina??

Saio atrás dela e a encontro dando a volta pra entrar em seu carro. Vou até ela e a puxo contra mim, ela espalma as mãos no meu peitoral nu, mas logo se afasta.

- Você não pode vir aqui na minha casa, me dar um beijo gostoso e sair como se nada estivesse acontecido. - Digo. Olhando nos seus olhos.

Ela me encara e morde o lábio inferior, e me dá vontade de morder eu mesmo na sua boca rosada, doce e gostosa. Eu me aproximo dela, mas ela me afasta.

- Não Théo, isso foi um erro que não vai mais se repetir, eu estou carente é isso. Terminei com o Fred e fiquei carente. Pode voltar lá pra sua amiga. E terminar o que estavam fazendo. Adeus!

Entra no carro e fecha a porta, dando partida e arrancando. Fico olhando, sem entender o que aconteceu. Catarina vulgo marrenta, morena gostosa, me beijou e foi o melhor beijo que já ganhei. Sem falar na puta ereção que fiquei e ainda estou. Excitado pra caralho. Volto para o apartamento e vejo Lidya, deitada no sofá, parecendo que era dona.

- Por que falou aquilo pra ela?!

- Por que achei que iríamos transar, nós 3, lembra? Eu adoro um ménage. - Diz se aproximando colocando as mãos no meu pescoço.

A afasto e ela me olha como se eu tivesse três cabeças.

- Acho melhor você ir embora, eu tenho que tomar banho e ir pra casa do Pedro.

- Posso ir com você. Tem tempo que não vejo seus amigos.

- NÃO. Eu vou sozinho. Quando sair feche a porta. - Falo. Indo pro banheiro.

Entro no chuveiro e penso naquela morena dos infernos e meu amigo aqui embaixo já se anima. Se ela não tivesse ido embora daquele jeito, com certeza estaríamos tomando banho aqui, depois de um sexo quente e suado. Eu não vou pensar nela. Não vou.

Saio do banheiro e vejo meu celular com uma notificação do Pedro, cancelando a social, por que estava com resfriado.

Deito em minha cama e pego meu celular, entro na conversa da Catarina e vejo que ela está online. Escrevo um "OI" mas logo apago. Eu não posso agir como a merda de um adolescente cheio de hormônios. Resolvo dormir que é a melhor coisa que faço.

Acordo no outro dia com o celular tocando. Vejo quem é e já me preparo pra bronca que irei levar.

- Oi mamãe?? - Falo atendendo.

- Oi nada, seu filho ingrato. Eu sofri nove meses e senti a dor de te ter me rasgando e você some e não dá notícias. Que tipo de filho é você?! - Diz com falsa voz de choro.

- Meu Deus mamãe, quanto drama, eu só estava um pouco ocupado, depois que o tio foi viajar, pro seu lugar misterioso, a oficina ficou em minhas mãos.

- Sei bem. Você deve estar é com algum rabo de saia. Você não toma jeito mesmo né!?

- Eu tô falando sério, eu não estou com ninguém. Eu só estou ocupado de mais.

- Tá certo. Só liguei pra avisar que seu irmão vai pra aí no próximo final de semana. Ele vai te ajudar na oficina. Ele está tendo uns problemas.

- Eu sei bem os problemas dele, mamãe. Quando você vai parar de passar a mão na cabeça dele?

- Ele é meu filho também Théozinho. Eu sempre vou estar do lado de vocês. Eu tenho que desligar, tenho um monte de coisa pra fazer. Beijo meu filho. Eu te amo.

- Tabom mamãe também te amo. - Digo. Desligando.

Meu irmão do meio tem problema com drogas desde que o nosso "pai" nos abandonou. Ele foi o que mais sofreu, já que ele era o mais apegado em nosso pai.

Escovo os dentes e vou para a cozinha fazer café. preparo um sanduíche e como hoje é domingo posso ficar o dia inteiro de bobeira. Fico a manhã inteira assistindo série e meu celular toca.

- Meu Deus é celular de político. - Murmuro.

Olho no visor e vejo que é o Pedro.

- Oi irmão?! Tá podendo falar?

- Fala Pedro. O que aconteceu?

- Eu inventei o resfriado de ontem, foi a minha gatinha que não quis vir, aí eu não quis fazer nada sem ela.

- Ó. Pelo jeito é sério mesmo o que vocês tem.

- Sim irmão. Acho que encontrei a mulher da minha vida.

- Você não tá exagerando não?!

- Não cara. Quando você encontrar a sua mulher, você vai entender o que eu tô falando.

- Tá amarrado. Isso jamais vai acontecer...

- Ah, vai sim. E quando isso acontecer eu vou rir muito da sua cara.

- Você não vai rir, porque jamais vai acontecer. Você só ligou pra isso?

- Não cara. Tava pensando aqui por que você não tenta uma bolsa na universidade? Meu primo conseguiu. Você também pode.

- É. Tá aí. Vou pensar. Agora se me der licença, tenho uma série pra terminar de assistir.

- Depois eu que sou Nerd. - Sorri.

- Vou desligar. Bjo amigo.

- Bjo amigo. Até mais.

Desligo e penso no que o Pedro disse. Ele é muito doido. Eu nunca vou me apaixonar.

Néer???

[...]

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