Capítulo 3

Theo

Não consegui dormir a noite, devido a uma frustração que estou desde que perdi aquele maldito racha pra aquela patricinha marrenta. Pela primeira vez na vida, perdi um racha e ainda pra uma mulher! Só pode ser brincadeira mesmo. Não que eu seja machista. Uma coisa que minha mãe me ensinou, é sobre a luta das mulheres e igualdade de gênero, mas perder pra ELA, me deixou realmente frustrado.

Tento me levantar, mas uma cabeça em meu peito me impede. Olho pra baixo e vejo que Ingrid dorme profundamente. Tiro a cabeça dela do meu peito e me levanto indo pro banheiro. Depois de sair do banheiro, vou para a cozinha fazendo um café forte e já o tomando. Volto pro quarto, vestindo uma camiseta branca, calça rasgada preta e uma jaqueta marrom por cima. Deixo um bilhete para ela, avisando que vou pra oficina do meu tio.

Meu tio é dono de uma oficina no bairro nobre da cidade. Ele me colocou para tomar conta assim que voltei da casa da minha mãe em outra cidade. Eu já trabalhava com ele lá, mas devido a um problema de saúde de minha mãe , resolvi ir pra Arenapolis, uma pequena cidade vizinha, ficar com ela e meus irmãos. Agora estou de volta e ele me pediu para tomar conta da oficina enquanto ele viaja sabe se lá pra aonde. Moro em um pequeno apartamento de dois quartos e banheiro que aluguei quando voltei pra cá.

Desço, passo pelo porteiro e pego meu dodge chalenge na garagem indo para a oficina que fica a 5 quadras da minha casa. Chego, abro a oficina, e já vou pro escritório do meu tio ver o que tenho que fazer. Olho no relógio e já são quase 10:00 quando termino de montar um pneu de um carro, com os ajudantes da oficina. Vou pro escritório, e resolvo pedir o almoço aqui mesmo para agilizar os serviços que estão inacabados. Meu celular toca e vejo o nome "Ingrid" piscando na tela. Dou um Suspiro e atendo.

— Oi gato, onde você está?! Acordei e não te vi?! - Diz com uma voz manhosa.

—  Oi. Deixei um bilhete pra você falando que ia vir pra oficina mais cedo. - digo.

—  Ah, nem vi o bilhete. Então, vamos jantar hoje naquele restaurante que eu gosto? - diz.

Ingrid é rica, seus pais dão tudo o que ela quer. Nos envolvemos depois de uma rave que eu fui e ela deu em cima de mim. Ficamos e depois disso ela acha que temos alguma coisa, sempre digo a ela que sou "bixo solto", que ficamos apenas de vez em quando, Mas ela é difícil. Olho no relógio e vejo que já são 11:30. Almoço e vou mexer em um motor do carro do prefeito.

Meia hora depois, escuto uma voz doce chamando pelo meu tio. Saio debaixo do carro me deparando com belas pernas e um decote generoso. Quando subo meu rosto, me deparo com aqueles olhos castanhos me encarando de boca aberta. Não acredito que o motivo da minha noite mal dormida, está aqui bem na minha frente.

Me levanto e a pego dando uma bela avaliada no meu abdômen nu, quando nota que foi pega me olhando, ela cora e é a coisa mais linda do mundo ver ela corar. "O que tá falando Theo?! Ela é uma patricinha marrenta idiota" . Admito que ela sem aquela roupa de corrida e sem o capacete, fica linda. Até que ela abre a boca e todo encanto acaba.

— O que tá fazendo aqui seu machista babaca, e cadê o Monteiro?! — diz com o nariz empinado.

— Oi pra você também docinho. E o MEU TIO, Foi viajar e eu estou tomando conta da oficina. — Digo a olhando de baixo a cima.

- É pra acabar mesmo. Acho melhor eu ir embora e voltar quando o Monteiro estiver. - diz.

- Sinto muito em te dizer, mas ele não tem previsão de quando volta, então se me der licença vou voltar ao meu trabalho.

Ela pega no meu braço e sinto um choque passar por todo meu corpo. Acho que ela também sentiu, pois tirou sua mão rápido de mim.

- Se o Monteiro deixou você tomando conta, ele deve confiar em você. Então você pode olhar o meu carro? - Diz rude.

- Ok. Traga ele aqui pra dentro que só vou tomar uma água e já volto.

Ela saiu e eu fui tomar uma água, voltei e já encontrei o carro dela dentro da oficina com a porta do motorista com um arranhão. Tento segurar a risada e ela olha para mim com a sobrancelha arqueada e com cara de que vai me matar a qualquer momento.

- Um idiota amassou meu carro. - Diz me olhando irônica.

- É ele fez um bom trabalho. Então até no final do dia, acho que consigo entregar seu carro. - digo.

- Tá louco? Como vou voltar pra casa? - diz assustada.

- Você pode ficar aí esperando ou se quiser pode ir com meu carro. - Me arrependo na hora que disse quando vi seu sorriso de diaba olhando para meu carro do outro lado da oficina.

- Vou adorar usar o seu carro. - Diz.

- Meu Deus, tô me arrependendo. Qual seu nome pra eu colocar aqui na ficha quando vier buscar o carro? - digo.

- Catarina. - Diz.

Que nome de anjo, penso. Ela me encara por um tempo e depois de eu entregar a chave do meu carro pra ela, ela sai praticamente saltitando e entra no meu carro batendo a porta com tanta força que achei que fosse quebrar. Vejo ela sair e me arrependo na hora de ter deixado meu carro com essa maluca.

Catarina

Poderia fazer um arranhão no carro daquele ogro, mas sou uma pessoa muito boa e não vou pagar com a mesma moeda. Chego em casa e deixo o carro de Theo do lado de fora pra ninguém perceber. Entro em casa e sinto um cheiro de bolo vindo da cozinha. Vou até lá e me deparo com Lurdes e mamãe tirando um bolo de abacaxi do forno. Chego perto e dou um beijo em Lurdes e um em mamãe. Lurdes está com a gente desde que me entendo por gente, ela que cuidou de mim quando minha mãe ia trabalhar com o papai. Agora dona Helena prefere ficar em casa, cuidando da família, como ela mesmo diz.

- Tô morrendo de fome, não deu tempo de almoçar hoje, por favorzinho Lurdinha me da um pedaço de bolo?! - Digo piscando os olhos com cara meiga.

- Espera aí bonequinha, vou por o recheio e a cobertura e você já tira um pedaço. - diz.

- Onde você estava que não deu tempo de almoçar dona Catarina? - Mamãe me pergunta com a mão na cintura.

- Meu carro furou o pneu e tive que ir arrumar mamãe. Aí não deu tempo de comer.

- Hum. Ok. Sente aí, vou pegar um pouco de lasanha que sobrou do almoço para você comer. - mamãe diz.

- Por isso que te amo mamãe.

Ela pega a lasanha na geladeira, colocando no micro-ondas. Pega um prato coloca pra mim e eu como, revirando os olhos com o sabor daquela delícia.

- Filha, seu pai conversou comigo a respeito do Fred. - mamãe diz.

- Tá. E o que tem? - digo com a boca cheia.

- Olha a educação Catarina. Ele me disse que você não está dando a devida atenção ao seu namorado. E me pediu para conversar com você sobre isso.

- Ai mamãe, ele quer que eu faça o que?! Leve o Fred pra faculdade comigo? Leve pro shopping, pros meus trabalhos da faculdade? Ele sabe que não sou uma mulher grudenta, que fica 24 horas em cima do namorado. Eu gosto da liberdade e o Fred também gosta. Se ele não gostasse, ele já teria me dito. - digo.

- Eu sei filha. Mas vocês tem que sair mais. Vocês ainda são jovens, tem que sair pra jantar, namorar. Viver. Vocês ainda transam? — Eu engasgo com um pedaço de lasanha e ela me dá um tapão nas costas.

- Meu Deus mamãe, eu não vou falar da minha vida sexual com você.

- É claro que vai falar comigo sim, sou sua mãe, tenho que saber. Vocês usam camisinha né? Não estou preparada pra ser avó ainda minha filha. - Diz de forma mais natural.

- Sim mamãe, a gente usa. Mas tem um tempinho que a gente não.. é.. você sabe. - digo envergonhada.

Ela e Lurdes pegam uma cadeira e chegam perto de mim.

- Mas por que filha? O que aconteceu? Vocês não se gostam mais? - diz, interessada.

- Eu gosto mamãe, mas não estamos nos vendo com frequência, e parece que não tenho vontade, não sei.

- Viu?! É isso que eu falo. Vocês tem que aproveitar mais, não é verdade Lurdes? Eu e seu pai temos fogo até hoje. - Diz.

- Ai, não preciso ouvir isso, agora estou imaginando você e o papai. Vou pro meu quarto que ganho mais, tenho que terminar um seminário. - Digo com cara de nojo.

Saio da cozinha e ainda a escuto falar.

- Ai esses jovens de hoje Lurdes, não sabem aproveitar.

Subo para meu quarto ainda rindo da minha mãe. Entro, tiro a roupa e vou para o banheiro, queria tomar banho de banheira, mas como eu tenho que fazer o seminário, opto pelo chuveiro mesmo. Tomo o banho e ligo para Amanda antes de começar o seminário. Disco seu número e ela atende no segundo toque.

- Oi sua amiga ingrata, você sumiu na hora do almoço. Levou o carro na oficina? - diz.

- Levei sim Mands e adivinha quem estava lá?! O babaca, que arranhou meu carro.

- Eita. O carro dele arranhou também?

- Não, ele é sobrinho do Monteiro e está cuidando da oficina. Ele que vai arrumar meu carro.

- Hahaha, sério amiga? O destino é mesmo um filho da puta heim?! - Ri.

- Pois é, e eu vim com o carro dele pra casa e poderia ter arranhado o dele também, mas como sou uma boa moça, não fiz nada.

- Ai amiga, isso tá melhor que encomenda. Mas ele é bonito pelo menos?

- Eu sei lá Mands, tenho namorado, não reparo essas coisas.

- Você acha que o seu santo namorado também não olha outras mulheres, a conta outra Catê, você é muito ingênua.

- Eu não sou ingênua, eu sei que olha Amanda, e não tô nem aí. vou desligar, tenho que fazer o seminário. Tchau. - digo já desligando a chamada.

Eu não sou ingênua, e não fiquei reparando se o Theo é bonito. Talvez reparei um pouco! Aah vou fazer esse seminário que ganho mais.

Passo a tarde inteira fazendo o seminário e nem vejo a hora passar, mamãe leva um pedaço de bolo de abacaxi, eu como e continuo fazendo, até que o meu celular começa a tocar. Vejo que é um número desconhecido e atendo franzindo o cenho.

- Alô? - Digo.

- Oi marrentinha, tudo bem?! Aqui é o Theo Monteiro, da oficina. Liguei pra te avisar que o seu carro já está pronto. - Diz com aquela voz rouca e grave que faz os pelos arrepiarem.

- Onde conseguiu meu número? Ah não importa, já irei buscar. Obrigada. - Digo desligando. Só de ouvir a voz dele fico nervosa.

Fecho o notebook, levanto da cama, visto um cropped marron e uma calça pantalona preta, calço uma sapatilha, passo um pouco de gloss e saio do quarto, não encontro ninguém pelo caminho e saio. Pego o carro de Theo, entro e vou rumo a oficina.

Chego lá e já entro. Theo sai de dentro de uma espécie de escritório com o cabelo molhado e só de calça, sem camisa. Fico apreciando aqueles gominhos com gotículas de água e lambo meus lábios espontâneamente. Ele percebe e fica encarando minha boca por tempo demais. Não falamos nada por um tempo só nos olhando e ele pigarreia falando.

- Éee seu carro está ali do outro lado. - Diz coçando a nuca aparentemente nervoso.

- Ah é, claro. Quanto deu o concerto? - digo, desviando os olhos.

- Fica por minha conta, afinal fui eu que arranhei. Também troquei os pneus e pintei as partes ressecadas. - Diz.

- Não precisa, eu pago. - digo.

- Não seja marrenta, eu pago.

- Tudo bem, eu aceito. - Falo rindo.

- Vem vou te mostrar como ele ficou.

Ele me leva até o carro e vejo que ficou muito bom o trabalho que ele fez.

- Nossa, ficou lindo. - Digo maravilhada. Parece que é outro carro.

- É é linda mesmo. - Diz com um olhar intenso em mim.

Fico o encarando e balanço a cabeça, ignorando o que ele disse.

- Bom, acho melhor eu ir. Obrigada Theo por ter feito um milagre em meu carro. — lhe estendo a mão.

Ele fica encarando e aperta a minha mão. Aceno e vou embora.

Theo

Clareio meus pensamentos e saio da posição que me encontro desde quando Catarina saiu por aquela porta. Entro no escritório e caio na cadeira, passando as mãos na cabeça. Meu celular toca e vejo que é Ingrid. Me esqueci dela. Meu Deus. Não atendo e ela continua ligando. Resolvo ir pra casa. Fecho a oficina e vou pra casa. Chego em casa dando de cara com Ingrid que já vem me beijando e eu viro o rosto. Ela me encara com uma cara feia e já pergunta.

- Por que está virando a cara? - Diz com uma mão na cintura.

- Ingrid, eu não quero ser rude com você, mas não pode entrar em meu apartamento achando que é a dona. Nós só ficamos.

- Nossa, não precisa falar assim comigo. Eu sei que SÓ ficamos. Mas achei que éramos amigos também. Vamos jantar comigo por favor?! Tô me sentindo tão sozinha. - Faz drama.

- Tô um pouco cansado. Mas tá, vamos jantar. - Falo já indo para o meu quarto.

Tiro a roupa e entro no banheiro, tomando um banho de água gelada para ver se acalmo meus ânimos. Termino meu banho, me seco, procuro uma roupa, me visto, pego minha carteira, chave do carro e saio do quarto. Ingrid está mexendo no celular. A chamo para irmos e saímos rumo ao restaurante. Chegamos, sento de frente para ela e pedimos o cardápio. Olho para a porta e estaco no lugar ao notar Catarina passando e sentando em uma mesa distante de nós. Ela está com um cara que tem jeito de playboyzinho. Noto que ela está um pouco nervosa. Ingrid fala comigo e não dou atenção pelo o que ela fala. Ela percebe e chama minha atenção.

- O que tanto olha heim Theo? Estou conversando com você a meia hora e não está prestando atenção - Diz desconfiada.

- Não é nada gata. Só estou observando o restaurante. - Digo.

- Theo já jantamos aqui. você já conhece todo esse restaurante, Todo mesmo, lembra quando fizemos sexo no banheiro feminino? Poderíamos repetir hoje de novo. - Diz acariciando meu braço por cima da mesa.

Não sei o que tá acontecendo comigo, não sinto nada quando ela me toca. "Mas ontem você tava adorando os toques dela", Meu subconsciente diz. "Realmente" ,penso. O que mudou?

Vejo de rabo de olho quando Catarina se levanta indo em direção ao banheiro feminino.

- Theo estou falando com você, não está prestando atenção de novo. - Ingrid bufa.

- Desculpe gatinha, estou um pouco cansado hoje, vou ao banheiro jogar uma água na cara. Já volto. - Digo já me levantando.

Vou para a parte dos banheiros e vejo quando Catarina sai de dentro do banheiro. A puxo para um canto e ela dá um gritinho.

- O que é isso Theo, está me seguindo? - Diz assustada.

- Claro que não, vim jantar e vi você entrando no restaurante e resolvi vim falar com você - Digo a encarando.

- Theo, não é porque conversei com você por alguns minutos que somos amigos. Ainda te acho um babaca machista.

Quando iria retruca-la , Ingrid chega me abraçando por trás. E o cara que estava com ela surge do Nada também.

- Amor, vim atrás de você, estava demorando. Não vai me apresentar? - Diz me encarando com cara de poucos amigos.

- Ah claro, Frederico esse é o Theo, um, amigo. E Theo esse é o Frederico meu...

- NOIVO. Prazer sou o noivo da Catarina. - Diz.

Noivo???? Então ela tinha um noivo!?

- Fred ainda não conversamos sobre isso. - Diz Catarina sem graça.

Recebi um cutucão de Ingrid e ela perguntou baixinho se eu não ia apresentar ela. Apresentei falando que era minha amiga. E ela não gostou.

- Estamos sentados ali, não gostariam de se juntar a nós? - Diz Frederico.

Antes que pudesse recusar, Ingrid se adiantou.

- Adoraríamos!

Eu e Catarina nos olhamos e Ingrid e Frederico engatam em uma conversa, mas só presto atenção na bela morena deslocada ao meu lado e decido provocar.

- Noivo Heim? Você não me disse que você tinha um noivo!?

Ela me olhou e comprimiu os olhos nem me dando moral e indo junto com Frederico e Ingrid. Nos sentamos na mesa. Catarina ao lado do riquinho, eu e Ingrid lado a lado, me deixando de frente para Catarina. Ele pediu um vinho para nós que logo chegou.

- Então, da onde você e a Catarina se conhecem? - Frederico diz dando um gole em seu vinho.

- Ah é uma longa história, Ai. - Catarina literalmente deu um chute no meu joelho quando comecei a falar.

- O que foi amor? Está passando mal? - Ingrid diz passando a mão em meu braço e Catarina revira os olhos.

- Não, foi um mosquitinho que me deu uma picada, mas tá tudo bem. - Digo encarando Catarina.

E Ingrid perguntou.

- Vocês namoram a quanto tempo? - Diz tocando na borda da taça.

- Pouco menos de 3 anos. - Frederico diz e começa a conversar sobre sei lá o que com Ingrid.

Eu e Catarina ficamos nos olhando, alheios a conversa ao nosso redor, até que uma frase dita por Frederico me chama a atenção.

- Falta só ela aceitar para nos casarmos né amor? - Diz.

- Eu disse que depois nós conversamos Fred. - Diz Catarina sem graça.

- Ai gente por que conversar depois, se vocês se amam tem que se casar logo, não é verdade Theo? - Ingrid diz me tirando do meu transe.

- Claro. - Digo olhando a reação de Catarina.

- Olha nossos pratos chegaram, vamos comer. - Catarina diz e já começa a comer.

Todos começamos a comer e a conversar assuntos aleatórios. Terminamos em silêncio e Frederico pede mais um vinho. O papo voltou para aonde eu e Catarina nos conhecemos e tive que inventar uma desculpa qualquer para não falar que nos conhecemos em um racha, acho que o namorado, quase noivo engomadinho dela não iria gostar de saber que a namorada participa de rachas. Resolvemos ir embora e marcamos de nos encontrar mais vezes, despeço de Catarina e ela da um beijo no rosto de Ingrid e um aperto de mão em mim, causando aquele choque elétrico que tive quando nos tocamos a primeira vez. Achei estranho, Ingrid não simpatiza com quase ninguém e com Catarina e o namorado que conheceu hoje, ela gostou de cara. Chegamos em meu apartamento e Ingrid pediu para dormir comigo e eu até tentei, mas meus pensamentos estava em uma certa morena marrenta. E pensando nela. Adormeci.

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