- Dia 4

Eu já não sei mais onde está o limite entre o que eu sou e o que a ansiedade faz de mim. Eu sou um quadro da capacidade desperdiçada, alguém que nasceu pra muito, mas nem tanto. São tantos pensamentos que consomem o ansioso e lhe afastam da tranquilidade de viver o alcançável ao toque que eu poderia dizer que vivi mais do que 8 anos durante esse tempo que estive com esse problema.

Eu estava agora mesmo tentando ler, mas parece que as palavras só me rodeiam sem conseguir me penetrar. Isso é frustrante. As coisas só tendem a piorar como se a vida fosse uma comédia romântica de mau gosto. Sim, estou começando um livro num período de seca inspiracional. Mas eu sempre fui um cacto, então por quê não?

Talvez isso me faça bem, talvez não, mas é a única ideia. Me pego refletindo o que vale a pena ser colocado no papel dentre esses inúmeros pensamentos. Assim percebo que talvez estej

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