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Pedro dormira por cima da colcha da cama e, ao acordar, ainda vestia as roupas do dia anterior — nem se trocara! Passou um desodorante que encontrou em seu armário, para disfarçar qualquer cheiro desagradável que pudesse exalar, e foi até o banheiro escovar os dentes. Depois, desceu para a sala de jantar.

Sentados à mesa, saboreando o café-da-manhã, estavam o casal Voyevoda, a mãe de Pedro e Maria. “Não era um sonho, tudo foi real...”, pensou Pedro, ao ver que o casal de Valerius estava ali presente. Para seu infortúnio, toda a reunião do dia anterior havia acontecido.

Um silêncio instaurou-se na sala de jantar quando ele chegou. Malena olhou o filho, temendo dizer qualquer coisa. Foi Mirela quem quebrou a inação:

— Bom dia, Sr. Pedro.

— Bom dia — respondeu ele, desajeitado.

O escritor sentou-se, servindo-se. Luca Voyevoda prosseguiu sua conversa com Malena a respeito da história da Alfaiataria Gal, a qual a mineira contava com muito

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