Capitulo 3

Raquel

Troco ela e volto novamente pra cozinha com ela em meus braços e esquento a mamadeira e levo pra dar de mamar pra ela e enquanto voltamos pro quarto Duda tenta pegar a mamadeira e não consegue e só dou quando eu chego lá sua atenção volta pro desenho e enquanto ela mama e fica assistindo eu fico com um pouquinho de inveja da Nella por ter uma princesa que nem a Duda e eu nunca teria um bebê pra chamar de meu.

Coloco a Duda pra arrotar e a deito do meu lado e fico de olho nela enquanto a danada ficava prestando a atenção no desenho. Quando eu olho a Duda tinha dormido e estava quase acabando o desenho já.

Coloco travesseiro ao redor dela pra não rolar e vou tomar um banho correndo e sempre atenta a algum barulho dela. Nem me demoro e saio logo e vou me trocar e coloco uma camisola preta que eu tinha ganhado da Nella de presente de aniversario.

Vejo que a Duda está dormindo tranquilamente e mudo de canal da TV paga e vou assistir meus seriados preferidos CSI Las Vegas, adoro essa serie, estava numa parte tão boa que eu doida pra saber quem era o assassino, minha campainha toca bem na hora.

— Que droga na melhor parte, se for a Nella ela pode ir embora com seu homem e vem buscar a Duda amanha. — resmungo na melhor parte eu sou interrompida e campainha insistente e olho mais uma vês pra me certificar e a Duda não iria cair e desço rápido e abro a porta e dou de cara com o homem os meus desejos proibidos bem ali na minha frente todo sexy, com a barba pra fazer esse homem era puro tesão.

— Davi, ouve alguma coisa com a Nella e o Diogo? — pergunto preocupada e ao mesmo tempo curiosa pra saber o que ele estava fazendo ali na minha porta.

— Calma Raquel, eles estão bem! — ele me diz me tranquilizando e fico sem entender nada. Sinto seus olhos em meu corpo e lembro que estava ali de camisola sem mais nada e fico morrendo de vergonha dele, mais pelo olhar que estava me dando ele estava adornado de ver meu corpo assim desse jeito nessa camisola.

— O que você, esta fazendo aqui? —pergunto com receosa.

— Eu vim, falar com você, Raquel! — ele diz finalmente e ai eu entendo a expressão "falar com você "soou no meu ouvido como" Eu quero fuder você" Pelo amor de deus mulher aquiete seu fogo por esse homem, ele nunca deve descobrir nada sobre você.

— Melhor você ir, embora, Davi! — Eu peço com receio de querer atacar ele com aquele corpo delicioso, minhas mãos estavam coçando pra sentir a textura do seu peito.

— Raquel, você esta sozinha aqui? — Ele me pergunta receoso.

— Davi, se dizer que estou com uma criança de quase um ano, então sim eu estou acompanhada. — respondo rude mesmo, homens era tudo igual e vejo até o alivio no rosto dele, homens.

— Ok! Então eu posso entrar? — Ele pede todo carinhoso e não sei mais o que fazer e acabo deixando entrar na minha casa e abro um pouco mais a porta e ele passa por mim e ouço um gemido e eu mesma me controlo pra não gemer em seu ouvido como ele gemeu agora pouco isso “Sim” era tortura.

— Bom do que se trata a nossa conversa? — falo nervosa e peço para ele fechar a porta de casa e tento ficar mais longe dele possível.

— Você esta nervosa? — ele pergunta vindo em minha direção e eu vou andando pra trás até quando sinto que eu encostei-me à porta.

— não sei do que está falando? — minto querendo sentir seu toque e ao mesmo tempo sentindo seu corpo chegando bem perto do meu.

— Eu juro que tentei, ficar longe de você... — Ele me diz e me reúno de coragem e digo:

— É melhor a gente ficarmos longe um do outro. — peço com voz tremula.

— Não! — ele diz alto e continua a falar: — Você não sabe como é pra mim difícil ficar sem ver você!

— Davi, por favor, vai embora eu lhe peço.

— Não! Eu não sei o que está acontecendo com você mais eu lhe imploro eu me ajoelho em seus pés, por favor, não me mande embora! — ele diz com voz sofrida e eu fico sem chão eu nunca imaginei ver essa cena, Davi um homem de um metro e oitenta, se ajoelhando em minha frente pedindo pra ficar perto de mim.

— Você nunca entenderia! — falo e sinto as lágrimas escorrer pelo meu rosto.

— Então me ajude a entender o que houve com você? Porque renega o meu amor que eu sinto por você? — ele diz com voz torturada e vendo ele ali daquele jeito eu não me aguento e o abraço e digo:

— Você sabe o que é ver a sua irmã feliz bem amada pelo homem que a aceita pelos os problemas que ela enfrentou no passado!

— Meu amor, eu te aceito nunca te renegaria, te amo mais que a minha vida! — ele se levanta do joelho e ao ver como estavam escorrendo lagrimas ele começa a secar e diz: — Então me conta o que aconteceu com você?

— Não posso, tenho nojo de mim mesma. — confesso me abraçando como se aquilo me proteja-se de todo o mal que tinha me acontecido.

— Minha linda feiticeira, fala pro seu homem o que aconteceu com você? — ele pede novamente e resolvo contar de uma vez:

— Ok! Você está pedindo pra te contar e depois eu tenho certeza que quando, descobrir talvez você nem queira mais ficar perto de mim!

— Como você pode dizer algo desse jeito, até parece que não me conhece? —ele diz e saio de perto dele com medo de ver a expressão dele de dó e pena eu não aceitaria, isso dele.

— Davi... Eu... Fui violentada! — Solto de uma vez e só ouço um silêncio e quando me viro vejo que a expressão do Davi vai de dor a raiva em poucos segundos.

— Quando?— Davi diz bem baixo e percebo pela sua voz que ele estava se controlando pra não esbravejar.

— Faz alguns anos. — sussurro e volto a me abraçar com medo de sentir a rejeição e começo a chorar novamente de alivio por ter conseguido falar o segredo que tanto me atormentava.

Fico ali me abraçando com a cabeça baixa e não querendo ver o que eu já sabia que o Davi tinha ido embora e me deixado lá sozinha com a minha dor.

— Minha feiticeira, linda como pode não me contar isso antes! — ele diz e tomo um susto ao ver que o Davi estava bem perto de mim.

— Pensei que você tinha ido embora? — finalmente eu digo ao olhar em seus olhos e ver ali amor e não raiva.

— Eu nunca iria embora! Eu nunca te abandonaria e te deixaria assim desse jeito sofrendo, amo você demais é claro que talvez não tenha ideia de como pra mim ouvir algo que tenha acontecido com você e não poder estar lá te protegendo de todo mal que te aconteceu. — Davi me diz e me abraça.

— Obrigada! Davi por ter ficado aqui perto de mim! — abraçando ele bem forte.

— Minha feiticeira não tem o que não agradecer! — ele me diz e puxa meu rosto com sua mão e me da um beijo de leve que aos poucos vai aumentando e quando vou ver estou deitada com ele debaixo dele e nossas mãos ficam fazendo carinho um no outro e ficam aumentando.

— Minha linda feiticeira, que saudades de sentir o sabor desse seu beijo tão delicioso. — Davi me diz tão carinhoso que eu tenho vontade de chorar novamente. Ele sai de cima de mim e ficamos deitados lado a lado fazendo carinho um no outro.

— Eu também senti muitas saudades de você Davi. — Confesso meio sem graça de confessar esses tipos de pensamento.

— Que bom, meu amor! Eu também senti muitas saudades de você, era tanta a minha vontade de te ver que eu ficava frustrado ao ver que você não estava mais querendo me ver.

— Não tem ideia de como me sentia por dentro não falar com você não poder te tocar, meu maior medo era você não querer me aceitar o que tinha acontecido comigo.

— Meu amor, a gente tem que lutar contra todos os pensamentos que anda tendo. Eu Davi sempre te amei, achava que nunca teria chance, na noite que eu te vi naquela boate com a Nella meu sangue esquentou. — ele diz todo enciumado.

— Com a Nella, né? — brinco.

— Hahaha, com as duas. Sempre tive muito ciúmes de vocês, naquela noite ao ver que os caras estavam passando a mão em você eu perdi a cabeça. — ele diz todo possessivo e amei isso.

— Hum bom, saber que você é todo possessivo me deixa saber que tem alguma piranha no seu caminho pra você ver do que eu sou capaz. — O alerto.

— Hum... Então a minha feiticeira é uma menina vingativa... Bom saber. — ele brinca e volta a me beijar e em seus braços eu não sinto medo e nem vergonha.

Ao seu lado, me sinto completa. Seu toque em meu corpo não me deixa com medo ou mesmo com nojo. Estava ali amando sentir seu toque em meu corpo que me fazendo ficar muito quente.

O toque da sua boca na minha é como se fosse à cura! Era como se a boca do Davi dizia assim: “Esses beijos que estou te dando com minha boca é pra tirar qualquer dor ou sofrimento de você” E era isso que eu estava sentindo, nesse momento.

— Amo beijar você. — confesso sussurrando.

— Eu também, amo te beijar e um dia vou amar e adorar, todo esse seu lindo corpo. — ele declara, passando o dedo pelo meu lábio e continua a falando: — Hum... Dia você vai deixar amar seu corpo? — ele pergunta ao beijar o meu pescoço me fazendo gemer bem baixinho.

— Eu quero sentir seu corpo me amando da mesma forma que eu estou amando sentir os seus toques em minha pele.

— Hum... — ele geme e me dá uma pequena mordida em meu ombro ali sinto a sua língua dançando em minha pele como se estivesse fazendo o reconhecimento do seu território.

— Meu deus do céu! — O questiono. — Que fogo é esse? — pergunto sentindo que o pau, dele estava duro e roçando na minha bucetinha que estava ali já pingando de desejo por ele.

— Esse fogo que está louco pra te penetrar e deixar queimando cada cantinho do seu corpo que ele encontrar. — Davi diz bem provocante e começa a fazer um vai e vem bem delicioso me deixando a ponto de gozar só com esse simples ato.

Quando eu estava ali já querendo passar as minhas unhas pela sua costa eu me surpreendo ao perceber que o safado do meu delegado já estava tirando sua camisa e deixando a mostra seu peito delicioso e deixando-me ficar apreciando com essa bela visão.

— Está gostando de ver? — Davi fala bem provocante em meu ouvido.

— Sim... Estou amando. — confesso passando a língua em minha boca e querendo sentir seu gosto em minha boca.

— Hum... Não vejo a hora de sentir a sua língua no meu pau e lambendo ele como se fosse um pirulito bem gostoso. — Ele diz bem provocante no meu ouvido, agora sim senti a minha calcinha, tinha sido arruinada só com essas palavras.

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