EU JURO NUNCA MAIS JURAR

      BYRON

            15/01/1999 - (14 anos depois)

Quando Byron saiu da prisão, foi como se uma luz houvesse sido acessa. Pensar em passar o resto da vida preso num quarto com outros desconhecidos, com tempo para passeio com minutos contados era demais para ele. Sua imaginação, a arte que havia nele não havia morrido nesse tempo. Aliás, continuava vivíssima de certa forma, atrapalhando-o. Atrapalhando pois não podia pintar, então seus sentimentos se transformavam em uma angústia crescente, sem que ele pudesse fazer mais nada. Por mais que saiam dos quartos, não era a mesma coisa do que estar totalmente livre. Era uma prisão, literalmente. Vendo as mesmas coisas, as mesmas pessoas. Observando mais criminosos entrando e saindo. Ele já

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