Capitulo 7

Bruno

Eu não me canso de ficar olhando pra ela. Eu não saberia dizer quanto tempo estávamos na mesma posição, parados nos olhando. Seus lábios estavam entre abertos úmidos e percebi que ela estava mordendo o seu próprio lábio e só de ver isso o meu pau se contorce dolorosamente contra a minha cueca ainda bem que a calça que eu estava usando escondia a minha ereção monstruosa.

— Ah com licença, Bruno. — Ouço uma voz e somos interrompidos e logo a minha linda pequena solta à mão tão rápido e fica bem vermelha e mal me olha.

— Com licença! — Ela diz e sai correndo da minha sala me deixando ali com a uma das diretoras de projeto Lívia que me olhava com aquele olhar de que quero ser comida.

— Algum problema? — Pergunto e ela vem de meu encontro e saio de perto e vou em direção a minha mesa e coloco a minha mochila na cadeira.

— Fiquei sabendo que você Bruno chegou de viagem! — Ela diz toda sedutora e não gostei nada a forma como ela estava se comportando.

— Sim voltei ontem e as suas férias foram como? — Pergunto por perguntar.

— Ah foi muito bem! Pena que você não estava comigo! — Ela diz e olho pra ela não acreditando no que ela estava dizendo.

— Lívia já conversamos! — Aviso pra ela e ela me olha com toda paciência do mundo.

— Eu sei disso, mais como eu já te disse estou interessada em você! — Ela diz e me arrependo de não ter mandando ela embora e isso teria que tratar logo desse assunto.

— Lívia pela a última vez nunca vou ter nada com você! — A lembro.

— Mais Bruno eu sei que você gosta de mim? — Ela comenta.

— Sim! Só que isso não significa que quero você! — Falo pra ela que me olha triste e falo pra ela: — E não tem como você ficar trabalhando comigo.

— Porque você não quer que eu trabalhe com você? — Ela pergunta chateada.

— Por quê? — Olho pra ela incrédulo e continuo dizendo: — Meu deus Lívia, você não percebe que não tem mais condição mais de trabalhar comigo, sendo que você esta tendo sentimentos ao meu respeito. — Falo pra ela cansado dessa conversa.

— Eu prometo a você que não me mande embora! — Ela pede.

— Preciso pensar e, por favor, peça a pra a minha nova assistente que preciso falar com ela. — Peço querendo logo me livrar dela.

— Ok, Bruno! — Ela diz meio contrariada.

— Ah antes de você sair, comece, por favor, de me chamar de senhor Mendes.

— Mais por quê? — Ela pergunta.

— Porque sim, eu não quero que você me chame como se fosse intima, minha! — Falo pra ela.

— Tudo bem senhor Mendes! — Ela diz meio contrariada e sai e não demora muito e ela vai embora e me deixa ali pensando na Fernanda.

Olho pro meu notebook que estava ali aberto e começo a trabalhar e a minha vontade era de chamar ela e perguntar coisas sobre a sua vida e isso era o que eu mais queria.

Ouço o meu celular tocar e pego ele pra atender e vejo que era o meu irmão que estava me ligando.

— Alô? — Atendo a ligação.

— Fala aí irmãozinho, andou pegando alguma gata de São Paulo? — Ouço a voz de deboche e dou risada.

— Isso são modos de falar com o seu irmão? — Brinco rindo dele.

— Sim! — Responde ele diz rindo.

— O que devo a honra dessa ligação? — Pergunto curioso.

— Papai e mamãe me ligaram. — Vinicius comenta.

— Ah sim a mamãe comentou que iria ligar. — Aviso pra ele.

— Então ela ligou e colocou o papai na linha e ficaram perguntando quando eu iria voltar a morar finalmente aí em São Paulo. — Ele diz rindo.

— E você não pretende voltar morar aqui, não? — O provoco.

— Hahaha, até você irmãozinho. — Ele ironiza rindo e dou risada junto.

— Falando sério, Vinicius esta na hora de você voltar a para cá. —Pergunto.

— Não sabia que sentia muita saudade assim de mim! — Ele brinca e reviro os olhos.

— Nem um pouco. — Declaro.

— Sei! Então mudando de assunto já reservei a passagem de avião pra São Paulo pra sexta – feira. — Ele avisa.

— Que bom, assim já posso pedir pra Angélica ir arrumando um quarto pra você. — Aviso.

— Ah isso é muito bom. — Ele diz rindo e continua: — Ah e podemos aproveitar e cair numa balada o que acha?

— Nem pensar, estou fechado pra balanço. — Declaro isso com a imagem da Fernanda na minha cabeça.

— Hum... — Vinicius fala.

— Hum... O que? — Pergunto sem entender.

— O que você anda me escondendo? — Ele pergunta curioso.

— Eu nada! — Respondo rápido.

— Você esta mentindo pro seu irmão? — Ele me questiona e reviro os olhos.

— Vinicius cala a boca! — Peço.

— Há não acredito! — Ele grita e sou obrigado a afastar o celular da orelha.

— Meu deus o que você não acredita? — Pergunto sem entender nada.

— Que meu irmãozinho está apaixonado? — Ele diz como se estivesse horrorizado e dou risada. Será que me apaixonei pela Fernanda tão rápido?

— Sinceramente ainda não sei. — Respondo dando ombros.

— E quem é ela? — Ele pergunta curioso.

— Ninguém! — Respondo rápido.

— Mentiroso! — Vinicius declara e dou risada.

— Eu mentiroso? — O questiono.

— Sim é muito mentiroso que não me quer me contar quem é a mulher que virou a sua cabeça? — Ele diz ainda curioso.

— Vinicius eu não quero falar sobre isso, estou muito confuso. — Respondo sincero.

— Vou te deixar em paz meu irmão pra trabalhar, então me chamando. — Ele diz se desculpando e nos despedimos.

Em meus pensamentos estavam novamente em Fernanda essa mulher que conheci hoje mais que não sai da minha cabeça. Era como se a conhecesse antes e meu corpo já a reconheceu como se fosse dele.

Será que era casada? Eu não vi nenhuma aliança mais isso também não significava que não fosse casada. Era errado eu torcer que ela não fosse casada?

Ah se ela for solteira vou fazer de tudo pra conquistar ela. Essa mulher vai ser minha, só minha! Tento me concentrar novamente e estava difícil, fico me lembrando dela dos seus cabelos loiros longos e aqueles olhos tão magníficos que mostravam a necessidade de amor e carinho e eu era o homem certo pra isso.

Eu tinha tanto trabalho pra resolver que estava ficando difícil a minha concertação. Começo a ler os relatórios que estavam em cima da minha mesa e percebo que a Lívia não chamou a Fernanda e fico puto com essa mulher.

 Estava começando a ficar cansado da Lívia antes mesmo de viajar a mulher não saia do meu pé e agora que voltei estava ficando grudenta de novo.

Olho pro relógio e verifico que a Fernanda deve ter saído pra ir almoçar, mais não custa nada eu ligar pra ela e aperto o ramal e fica chamando e nada e quando estava ponto de desistir sou atendido.

— Empresa “Amor Proibido”, Fernanda de Freitas boa tarde! — Ela me cumprimenta e ajeito o meu pau que ficou dolorido quando ouvi a voz dela.

—Fernanda, é o Bruno você já almoçou? — Pergunto rápido e percebo que ela fica em silencio. — Alô Fernanda?

— Oi desculpa! — Ela finalmente responde.

— Sem problema. — A tranquilizo e continuo: — Você ainda não me respondeu, a minha pergunta? — Pergunto novamente.

— Ah sim desculpa, ainda não almocei! — Ela responde sem graça.

— Então vamos almoçar! — Declaro e ela volta a ficar em silencio e quando iria chamar ela me fala:

— Senhor Mendes, não quero atrapalhar! — Ela fala rápido.

— Você não me atrapalha e me espera em frente ao elevador. — Peço e nos despedimos e pego a minha carteira e a chave do carro e corro rápido pra encontra-la e quando a vejo me esperando sorrio contente, por ver ela de novo.

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