Capitulo 7

Leon

Ela é a mulher mais linda que já conheci. Nunca fui ligado em ruivas, e agora sei que tenho preferência, ou melhor, por ela. Que corpo é esse? Nunca fui ligado em mulher cheinha, e agora posso dizer que amo mulher gordinha e fofinha, com carne onde posso segurar para poder foder bem gostoso.

Mal conheci essa mulher e não vejo a hora de tê-la em minha cama e fazer amor com ela, tão delicado e ao mesmo tempo foder seu corpo com gosto. Como não a conheci antes?

— Ei, está tudo bem? — pergunta Vanessa, e, com um esforço sobre-humano, paro de olhar essa bela rainha e me concentro em sua irmã. Vanessa está me olhando com curiosidade.

— Sim, estou bem! — respondo, e me aproximo delas, e a minha rainha se afasta, como se estivesse com receio. Acho isso estranho e olho novamente para ela, percebendo que está com sinais de que tinha chorado. Aquilo me incomodou, e muito.

— Que bom. Deixa te apresentar a minha irmã, Leon — ela diz, alegre, e sorrio com a sua animação: — Essa é a Maria Eduarda.

— Muito prazer, Leon Vitorino, ao seu dispor! — cumprimento-a com um belo sorriso. Estendo a mão para ela, que me olha meio sem jeito, e fico ali um bom tempo esperando o cumprimento. Quando estou para desistir, ela estende a mão pequena e bem rápido. Toco nela em um cumprimento.

— Prazer é meu, Senhor Vitorino.

Porra, que voz é essa que ela tem? Sexy pra caramba. Não preciso nem olhar para o meu pau para saber que ele já está ali de pé como se estivesse reverenciando a sua rainha.

— Pode me chamar de Leon! — peço, querendo que ela dissesse meu nome só para saber como sairia daquela boca.

— OK, Leon!

Droga, eu poderia ficar ali só ouvindo a sua voz sexy. Ela me olha nos olhos, e é quando tenho a confirmação de que ela esteve mesmo chorando. Será que foi por algum namoradinho?

Ela não pode ter um namorado. Eu não quero que ela tenha. Quero-a para mim, e farei de tudo para conquistar o seu coração. Mesmo que essa minha rainha tenha um namorado, irei tratar logo de fazer com que eles terminem essa relação.

— Vane, falta muito para você sair? — ela pergunta, e solta a minha mão, e eu sinto a falta do seu contato. Para um homem da minha idade, ter esses tipos de sentimentos é bem perturbador.

— Ah, não, já estou encerrando. 

Olho para o relógio do corredor e percebo que estava mesmo se encerrando o expediente. Não queria que ela fosse embora, queria ela ali comigo.

— Que bom — ela diz, me olhando meio sem jeito. Estava corada. Como ela ficava mais linda corada daquele jeito! Como queria experimentar a sua boca para saber o seu gosto.

— Leon, você pode ficar fazendo companhia para a minha irmã? — ela pergunta, e pisca o olho para mim. Essa Vanessa é muito esperta mesmo.

— Então, me conta um pouco sobre você? — pergunto, curioso por saber mais sobre a vida da minha rainha.

— Bom, não tenho nada de interessante sobre a minha vida — ela diz, quase em um sussurro.

— Em minha opinião, você tem — ela olha para mim surpresa.

— Não tenho.

— Me conta, você estuda? Quantos anos você tem? — solto rápido as perguntas.

— Por acaso eu estou passando por uma entrevista?

— Não, a menos que você queira vir trabalhar comigo — flerto com ela.

— Não, obrigada! — ela responde rápido.

— Caramba, você não gostou daqui, não?

— Imagina, desculpa se eu te dei a impressão errada, Senhor Vitorino.

— Já pedi para me chamar de Leon.

— Ah, sim, é claro! Desculpa, novamente — ela dá um sorriso tímido.

— Então, não vai me contar? — ela olha para a minha boca fixamente, como se estivesse concentrada.

— Hã… Desculpa, fiquei distraída. Eu não viria trabalhar aqui só por causa dos chocolates.

— Ufa, que alívio — brinco, e ela me olha curiosa.

— Por quê?

— Pensei que você não viria trabalhar aqui por minha causa!

— Por que o senhor acha isso?

— Sabe, Duda… Posso te chamar assim? — tento encontrar as palavras certas para poder dizer a ela o que eu estava querendo dizer.

— Sim, é claro — ela responde, e enrubesce. Acho que nem percebeu que havia concordado.

— Então, sei que você deve achar estranho o que vou te falar — começo, olhando para ela. Eu estava suando frio. Que droga, nunca fiquei tão nervoso por causa de uma mulher do jeito que estava por ela. Quando ia lhe contar que estava interessado e gostaria de chamá-la para jantar, a sua irmã aparece novamente, e olho feio para ela.

— E aí, já se conheceram?

— Não o suficiente — comento, ganhando um olhar feio da Vanessa.

— Meu Deus, como vocês são moles — ela exclama, e a Duda desvia o olhar do meu e fala:

— Vane!

— O quê?

— Eu te conheço, Vanessa! — ela diz, brava. E não é que ela fica linda toda bravinha?!

— Eu não estou fazendo nada de errado — ela se defende.

— Até parece! — Duda olha feio para a irmã.

— O que você anda aprontando, Dona Vanessa? — brinco, na onda, sabendo muito bem o que ela tinha aprontado.

— Meu Deus, como vocês dois são injustos — ela se faz de vítima.

— Vane, está ficando tarde!

— Droga, é verdade, Duda, temos que ir para o shopping — Vane diz, rápido, e sai correndo. Volta trazendo a bolsa e olha para mim:

— Chefinho, tenho que ir.

— Foi um prazer ter te conhecido, Senhor Leon — Duda comenta.

— O prazer foi meu! — respondo, com sinceridade, e, não querendo que ela fosse embora, me surge uma ideia: — Que tal acompanhar vocês duas ao shopping? — a Duda me olha chocada, e a Vane abre um sorriso de vitória.

— Hã… Você deve estar bem ocupado, não? — Duda diz, como se não quisesse que eu fosse.

— Na verdade eu… — quando ia responder, a Vanessa o faz por mim.

— É claro que não, Duda! — e me olha com deboche: — Leon não trabalha mesmo!

— Ei! — eu protesto.

— Agora, vamos embora logo — Vanessa diz, e seguimos todos para o estacionamento. Ao chegarmos lá, cada um vai direto para o seu carro, mas, como um bom cavalheiro que sou, abro a porta do carro para a minha rainha, que agradece com um sorriso tímido, e depois faço a mesma coisa com a Vanessa, que sussurra em meu ouvido:

— Não deixa a minha irmã fugir de você, Leon.

— Não se preocupa, eu não vou deixar — respondo, e ela pisca o olho e entra no carro. Vou para o meu e dou partida, seguindo-as, não vendo a hora de chegar logo àquele bendito shopping para finalmente voltar a ficar perto da minha rainha. — Duda, eu não vou desistir de você! Porque você já é minha!

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