Aprender a dizer adeus - Livro 2
Aprender a dizer adeus - Livro 2
Por: Carol Moura
Prólogo

ALEXANDER

— Sim, acredito que um acordo seja mais prudente para o seu cliente, Marvin. Ele se declarando culpado pegará vinte anos — expliquei para o advogado de defesa de Edmund Rustings, um dos homens de Raymond Hoffman. Eu não tinha nada sólido contra o desgraçado lavador de dinheiro, mas estava pegando cada um dos seus testa de ferro. Eu chegaria nele.

Falarei com ele, Alexander. Eu imagino que ele aceite o acordo. — Marvin era um advogado inteligente, não se valia de showzinho para conseguir a pena do júri. Ele olhava para o quadro e pegava o que fosse melhor para seus clientes.

— É o mais esperto a se fazer neste caso, ele se declara culpado e entrega o Hoffman, e talvez eu veja o que posso fazer para diminuir um pouco mais a sua pena — brinquei sabendo que se Edmund Rustings entregasse Hoffman era melhor que ele pegasse perpétua. No momento que ele colocasse seus pés na rua, estaria morto. De repente a porta do meu escritório se abriu e Caterine entrou vestindo um robe de seda preto quase me fazendo engasgar. — Hum... Marvin, acho que terminamos, eu hum... tenho um compromisso.

Claro, Alexander. Desculpe incomodar fora do horário de expediente.

— Sem problemas... — Meus olhos não saíam da bela mulher que rodava a faixa do robe na sua mão.

 — Ligo se houver novidades.

 — Até breve, Marvin. — Desliguei e engoli em seco em seguida.

— Você está linda. — Consegui dizer enquanto analisava seu belo corpo. Ela estava produzida. Maquiagem combinando com o robe negro, cabelos arrumados para parecerem bagunçados e eu podia sentir o cheiro delicioso do seu perfume de onde eu estava. Caterine estava sempre de tirar o fôlego, mas, de alguma forma, estava mais linda ainda com a gravidez.

Quatorze semanas de gestação. Terceiro mês. Sua barriga mal tinha crescido. Os jeans já não cabiam, mas se não fosse por isso, nem nós perceberíamos que estava grávida. Carter contava os segundos para ter uma grande barriga, estava ansiosa para mostrar a gravidez a todos. Nossas famílias estavam ansiosas também. Bem, a minha família e a família de Caterine, com exceção de Amanda. Joselie era a mais animada. Sendo a única criança da família nos últimos oito anos, não via a hora de conhecer seu primo. Sim, nós ainda tínhamos certeza de que seria um menino e que se chamaria Simon.

— Obrigada. No entanto estou me sentindo sozinha no dia do aniversário do meu noivo — murmurou, fazendo a volta na mesa e se aproximando de mim.  Era cinco de maio. Meu aniversário de trinta e cinco anos. — Quero dar o presente de aniversário dele, sabe?

— Você é meu presente, baby. Sabe disso. — Virei minha cadeira, ficando de frente para ela.

— Eu sei, você vive dizendo isso para mim, então pensei em: — Suas mãos pegaram as pontas da faixa do seu robe e abriram o laço. — já que eu sou o seu presente... — Deixando a frase no ar ela abriu e deixou a peça cair no chão revelando todo o seu corpo deliciosamente nu e apenas um laço cor de rosa amarrado em seu quadril.

— Jesus Cristo! — exclamei em meio a um gemido, sentindo minha calça se apertar imediatamente.

— Feliz aniversário — disse sorrindo de forma sedutora, seus olhos verdes brilhavam e o sorriso malicioso em seus lábios me diziam que eu seria muito bem tratado no meu dia. Abaixando na minha frente, ela abriu minhas pernas e levou suas mãos no botão da minha calça.

— Primeiro eu vou chupar você. — Engoli em seco enquanto suas mãos delicadas e hábeis manuseavam minha calça para fora do meu corpo. — Depois vou sentar em você e cavalgar enquanto canto “Parabéns a você”.

— Oh, Deus! — Choraminguei feito um menino.

Só duas pessoas no mundo conseguiram transformar “Parabéns a você” em algo sexy.

Marilyn Monroe e Caterine Flynn.

Futura senhora Hartnett.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >
capítulo anteriorpróximo capítulo

Capítulos relacionados

Último capítulo