Capítulo 3

Quando voltei para a realidade percebendo que estávamos sozinhos e que os guardas passaram sem me ver. O empurrei na hora.

— O que pensa que está fazendo? Quem te deu permissão para me beijar — perguntei, meu coração batia descompassado e minhas pernas estavam trêmulas. Eu queria esganá-lo.

— Tá reclamando do que? Você retribuiu sem hesitar — zombou.

— Precisei retribuir, eu estava sendo perseguido pelos guardas, essa foi a única forma de me esconder — respondi sem graça, notando que meus pães e o pacote de biscoito estavam pisoteados no chão e minha barriga continuava roncando.

— Então você é uma ladrazinha, mas porque está vestida de noiva? — Questionou me examinando.

— Não sou ladra e é uma longa história. Contarei depois que me arrumar uma roupa e pagar algo para eu comer, estou morrendo de fome — pedi muito sem graça novamente.

— Te pago um belo café da manhã e te compro roupas novas com uma condição.

— Que condição?

— Minha mãe é

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