4 – O outro lado da tela

Eu tinha dezessete anos quando descobri algo sobre mim mesma, algo que jamais havia arriscado fazer, eu me tocar e me dava prazer, mas me tocar de forma mais “forte” aumentava essa sensação de prazer, um prazer completamente diferente do que eu via as pessoas comentarem, um prazer que eu trancava a sete chaves para que ninguém descobrisse, pois tinha medo do que iriam pensar... pensar que sou diferente... pensar que sou maluca...

     E talvez eu seja mesmo...

     Mas essa não era a questão, eu tinha (tenho até hoje na verdade) irmãs, e nenhuma delas eram iguais a mim, tinha amigas e nenhuma delas jamais haviam confidenciado tal sensação, da mesma forma que eu jamais tive coragem de fazer isso com elas, mas então surgiu uma luz no fim do túnel.

     Importante dizer que sou uma pessoa realizada em

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