3 | Seu admirável Professor

— Quero foder você — pronuncio, cobrindo seu pau mais uma vez com os lábios.

— Vai me foder bem devagar? — ele pergunta em sussurro com as pálpebras semi fechadas e soltando outro grunhido ao fim da frase.

Para concordar, sugo sua glande e seu corpo todo se retrai. De um jeito ágil, solto seu pau e olho para cima: — Vou rasgar você.

Ergo-me posteriormente. Entramos no banheiro e Angus liga as luzes. É um banheiro minúsculo, tem uma pia com um armário e uma parede de azulejos cinza envolta do box que o separa do restante do banheiro.

— Onde colocam as camisinhas? — pergunto a ele ao tempo que me aproximo da pia.

Angus já ligou o chuveiro e já se encontra de costas para mim enquanto se esfrega apenas com água.

— Não precisa usar se não quiser. Não tenho doença — ele se vira para mim, a água percorre pelo seu rosto, passando pelo abdômen e atingindo seu pau ereto. Rodeio os lábios com a língua, mas afasto instantaneamente a tentação de seu corpo e carrego o olhar para o seu rosto.

— Não estou preocupado em você passar algo para mim. Estou preocupado em eu passar algo para você.

Anos atrás, contrai algumas infecções sexuais por estupidez. Quase morri, mas por sorte, obtive o tratamento e os remédios necessários para controlar uma boa parte delas. No entanto, as infecções que restaram, viraram doenças e até hoje tenho obrigação de tomar coquetéis de medicamentos para controlá-las.

Angus assente e aponta para uma das gavetas da pia. Dou alguns passos até alcançá-las e começo uma busca rápida pelos preservativos.

Sem muita demora, eu os encontro. São apenas dois e, ainda, as que o internato distribui, mas fico feliz dele as ter.

Abro a embalagem com os dentes e trago o preservativo ao pau. Quando termino de inserir, ando na direção dele massageando o membro por cima da camisinha, verificando se está suficientemente lubrificada.

Fico perto o suficiente para notar melhor seu odor devido a abafação do banheiro. Angus cheira a menta, nem forte e nem fraca demais, é suave e estranhamente bom.

Beijo-o e deixo que me puxe para debaixo do chuveiro. Seus braços se envolvem ao meu redor, suas unhas arranham minhas costas e seus lábios tocam os meus carinhosamente.

Aperto sua cintura e o oriento para trás, um pouco agressivo, causando um gemido nele. Junto um lado do meu rosto ao um lado de seu rosto, pressionando toda a frente de seu corpo contra a parede. Água desce fervendo pelas minhas costas, fazendo o calor que sinto ainda maior.

Arrumo o pau no centro de sua entrada, iniciando a penetração sutilmente. Suas mãos estão abertas e prensadas contra a parede. E cada vez mais, meu pau vai ficando confortável e mais fundo.

— Tá desconfortável?

— Um pouco — responde, ao meio do som do chuveiro.

Me removo cuidadosamente de dentro. Espero um pouco e novamente introduzo. Primeiro só a glande e, em seguida, continuo entrando cada vez mais fundo e mais rápido.

— Não goze rápido — Angus ordena na centésima vez que minha virilha o atingia. Após a ordem, agarro suas nádegas com ambas as mãos, forçando ele ainda mais contra meu pau. O percebo contrair a entrada, fazendo eu soltar um gemido. Mordo os lábios, tentando segurar sua cintura que escorrega pelos meus dedos. Minha preocupação maior é não gozar rápido, mas com Angus apertando meu pau por dentro fica cada vez mais impossível.

Saio rapidamente de dentro dele quando noto o sêmen chegando. E estou certo. Meu sêmen se embrulha por dentro do preservativo, mas meu pau continua duro. Agora assim posso demorar um pouco mais para gozar.

— Não irei — digo, recordando de sua ordem há algum tempo atrás. Invado de novo seu orifício, desta vez menos carinhoso, que o fez liberar mais pequenos gemidos.

A frente do corpo de Angus colide repetidas vezes contra a parede. Na mesma intensidade que a água pinga dos meus cabelos e culmina em seu pescoço.

Em algum momento, deixo que ele domine os movimentos devagar, sentindo sua entrada bem apertadinha deslizar pelo meu pau. Apoio uma das mãos na parede e a outra mão continuo segurando sua cintura. Não me movimentando, evito controlar a velocidade que ele deseja.

Suas nádegas prosseguem docilmente engolindo o meu pau, sem eu tocar ou fazer qualquer movimento. Mas logo pego em seus cabelos, trazendo seu rosto até o meu e o beijo. Não enrolo para retomar o controle e voltar a fodê-lo com força.

Um tempo se passa e ele começa a implorar que eu não pare — que eu não pare de fodê-lo. Nossos gemidos são mais altos e sincronizados e, a única coisa que eu espero, é que não dê para ouvir nos dormitórios ao lado.

Na última vez que afundo meu pau completamente em Angus, o esperma dele esguicha no azulejo e o noto amolecer. Aproveitando o momento de fragilidade, não paro de entrar com força. Faço sua bunda zunir contra a minha virilha mais violentamente.

Mais tarde, outra vez ele volta a contrair meu pau, quase me fazendo gozar. Só que desta vez, consigo sair antes de seu interior. Angus se vira para mim. Freneticamente, junto meus lábios aos dele. Ele cerca meu pescoço com os braços, fazendo eu passear com uma mão pelas suas costas. Retiro de sua testa fios escuros de cabelo que cobriam seus olhos. Seu sorriso, parece aumentar mais ainda minha obsessão em fodê-lo.

Eu alcanço suas coxas e o ergo. Tirando-o do chão, faço-o rodear as pernas em minha cintura. Encosto as costas na parede, com a esperança de aguentar seu peso.

Segurando-se em mim, apenas com um braço, Angus consegue localizar meu pau, incentivando que eu retorne a penetrá-lo. Com isto, também volto a colocar a língua em sua boca ao instante em que abraço o seu corpo.

Pressionando as pernas na minha cintura, Angus passa a se movimentar com as nádegas sobre meu pau. Mas nem um pouco surpreendente, minha perna parece quebrar e simplesmente não sou mais capaz de respirar.

Desisto de continuar com o sexo nesta posição e acabo me agachando. Sento-me no box com as costas juntas ao azulejo.

Passando a apoiar as mãos no meu ombro, as nádegas de Angus espatifa suavemente na minha virilha. Ele não está com pressa em terminar e nem cansado, completamente diferente de mim que está extasiantemente exausto, mas levemente também sem vontade de que acabe.

— Exausto? — questiona, ofegante.

— Um pouco — as duas palavras vêm intercaladas pelas batidas.

Aperto sua cintura e faço seus movimentos serem mais agressivos. Angus passa a se masturbar ao tempo que não para de descer e subir. Retiro sua mão e a troco pela minha, deixando agora que eu o masturbe.

O incentivo a apoiar as mãos no azulejo para tirar o peso dos meus ombros. E quando faz, é um grande alívio. Seus gemidos se tornam mais intensificados, e quando o seu pescoço se aproxima, excitantemente deslizo a língua por ele. Dou uma mordida leve e em seguida chupo saborosamente a pele.

Angus solta um grunhido de dor com um misto de tesão, mas mesmo assim ele não para de se movimentar. Com o desejo reforçando, o punheto com mais velocidade, percebendo sua entrada descer sobre meu pau com o mesmo estímulo.

Ele cansa de apoiar os braços no azulejo e agora apenas seu quadril prossegue se movendo acima da minha virilha. Gotas d'água caem pelo seu corpo. Seus cabelos estão completamente molhados e seu rosto se encontra erguido na direção do chuveiro.

Aperto com uma mão seu bíceps e sinto seu membro pulsar na minha mão. O sêmen flui junto com a água e desaparece. Angus não geme ou chia, apenas continua se movimentando sobre mim até eu finalmente gozar em seu interior.

Abraço-o e o beijo quando não estou mais dentro de seu corpo. Ele toca meu peito e passa a conhecê-lo com as mãos olhando fixamente para mim. Encosto meu nariz ao seu e não resisto em beijá-lo dezenas de vezes. Seu gosto não é mais de chocolate ou bala, agora ele tem o meu gosto. Gosto do meu pau e do meu café — e esta sensação é apenas minha.

Ficamos nos beijando por bastante tempo sentados no chão do box e com a água caindo sobre nós. No entanto, mais tarde, acabamos por tomar banho de verdade.

— Me chame de Hector — digo, deitando-me na pequena cama ao seu lado.

— Hector — Angus repete silenciosamente. Abraço seu corpo por trás e acomodo o rosto no travesseiro que dividimos. Aproximo mais o nariz de seus cabelos e sugo o odor.

Isso me lembra de James, odiava deitar junto comigo, dizia que eu fazia muito barulho e sempre estava grunhindo com a boca. Eu só costumo gruir quando minha perna decidi não querer ficar quieta. Que é comum para mim na maioria das vezes.

— Eu sempre quis me aproximar de você — confesso a ele —, mas tinha medo de isso não acabar bem.

Ele se mexe devagar na cama e se volta para mim com a cabeça apoiada na palma da mão.

— Eu notava seus olhares na sala. Mas não imaginava que era desse jeito que me olhava.

— E como descobriu que eu te olhava desse jeito?

— Quando você esfregou o pau no meu ombro.

Na madrugada, não consigo dormir muito e logo me levanto para ir embora.

Angus questiona confuso para onde eu vou e tenho de revelar que estou indo.

— Não posso continuar no internato, e muito menos em um dormitório de um aluno. Como conseguirei ir embora depois? Não posso ficar mais tempo aqui, estamos correndo perigo de sermos pegos — revelo enquanto pego minha blusa de moletom.

— Você poderia ficar mais um pouco.

— Não posso, Angus — olho para a minha blusa na mão e chego mais perto dele.

— Ei — começo —, fica com esta blusa para saber que não estou te abandonando. Eu prometo que volto.

Ponho a blusa sobre a cama dele e dou um beijo rápido em seus lábios, afastando-me da cama.

— Nos vemos segunda — ele observa pensativo —, certo?

— Sim.

Angus volta a se deitar, desta vez agarrado à minha blusa e observando eu abrir a porta. Com um sutil sorriso, dou um aceno de cabeça e o deixo.

____∞____

“Gosta disso?” Perguntou Keitlyn apontando para uma camiseta preta pendurada para o lado de fora da loja.

“Parece boa, mas não tenho dinheiro. Esqueceu dos remédios?” Hector movimentou os olhos pela loja e pelos os preços. Não era cara. Havia algumas roupas da Zara e da H&M, se tivesse conseguido algum cliente a mais no dia, com certeza teria comprado algumas peças.

“Então vamos, Lily e Tarcel vão nos esganar se não chegarmos às seis.”

“Seis? Não era às oito?” Hector observou o rosto dela ficar confuso e depois vê-la tirar uma mecha escuro dos olhos.

“Acho que era às seis,” ela sorriu.

“Você me deixou confusa, idiota.”

Atravessaram a rua e viraram a esquina rindo de alguma coisa que tinham visto.

Na mesma noite, Hector encontraria sua amiga degola e abusada sexualmente em um beco próximo da boate. Chamaria a polícia e os policiais iriam rir em sua frente de uma piada de como as prostitutas acabam. Mas sua amiga não era prostituta, já ele sim.

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