— Você comprou uma arma? — olho indignado.
— Eu não comprei, eu ganhei de Dayna.
— Ganhou? — sento-me no sofá com uma das sobrancelhas levantada tentando compreender o que ele estava pensando quando conseguiu uma arma.
— É, eu fiz turno extra nesses dias para conseguir a arma. Dayna queria ir para um show e eu queria segurança, então entramos em um acordo — ele move a arma para o lado contrário com intuito de mostrá-la melhor.
— Para de brincar com isso, podemos levar um tiro.
— Está travada. Nada de tiro — Eltery coloc
12 mil CAD$ em notas e moedas, tem também pulseiras, colares e um cartão do banco em nome da Kira.— Kira Tanner — viro o cartão de um lado para o outro observando o sol refletir nele. Como Kira tinha conseguido tudo isso? Eu sei exatamente como, mas não suporto a verdade. Provavelmente, se eu tivesse a oportunidade estaria fazendo o mesmo no lugar dela e jamais teria deixado ela sequer pensar em ir por este caminho.Não é o melhor meio, não é certo, é difícil. Eu realmente devia estar no lugar dela, este dinheiro devia ser meu e eu quem devia estar saindo toda à noite para fazer sexo com desconhecidos.Por que eu não desconfiei antes? Eu não a visitava durante as noites, só durante as manhãs. Também não daria, porque Amy dorme cedo. Enfim, eu devia saber, eu realmente devia saber. Era minha obrigação.Kira surge na entrada da quadra com os cabelos sendo erguidos brutalmente pelo vento. É meio-dia, e está extremamente frio e claro. A quadra está infestada de
Angus se levanta com sêmen escorrendo pela virilha, sua bunda está vermelhinha pelos meus tapas e o cabelo está molhado pelo suor. Depois de duas gozadas, meu pau está latejando intensamente e minha bunda está dolorida. Angus demorou mais tempo para gozar dentro de mim do que eu demorei dentro dele e, ainda, gozou duas vezes dentro de mim só de uma vez.“Estou duro demais ainda, vou ter que gozar de novo,” após algum tempo ele esguichou dentro de mim e trocamos de posição para eu começar a fodê-lo.São 4 AM e ainda está completamente escuro com neve escorrendo pela nossa janela. Felizmente o nosso aquecedor está funcionando tão incorretamente que dentro de casa parece estar verão e estamos dormindo apenas com um lençol ou, de quando em quando, nem isso.O celular de Angus vibra de cima da cômoda, a luz verde de notificaç&a
Minha cabeça dói, meus olhos marejam de sono e meu pau se encontra dolorido dentro das calças — implorando por uma punheta. Ainda estou terminando de corrigir algumas provas da semana passada. No relógio, já alerta ser 9PM, provavelmente o internato está vazio por conta do feriado de Halloween. E os poucos alunos que restam, já devem estar dormindo. Ergo os olhos, após terminar de corrigir a última prova. A sala está em um silêncio delicioso, talvez poderia me punhetar bem rápido. Mas na sala ainda pode ser muito arriscado. Levanto da cadeira, enquanto ajeito os papéis e os coloco dentro da maleta. Com dois tinidos, a travo e a guardo debaixo da mesa. Sem qualquer vergonha, aproveito para arrumar meu pau outra vez nas calças até ele ficar flácido e parar de marcar. Passo a observar o corredor sombrio, receando em não ter saído com Dona quando ela me ofereceu carona e um jantar no centro da cidade. Devia ter aceitado, pareceu bom e os seios de Dona são agradáveis o suficiente pa
Angus decide deslocar de vez minhas calças para baixo. Meu pau começa a sentir o vento gelado e minhas bolas instintivamente ficam duras. Vislumbro o lado de fora por um segundo, mas minha visão só atinge um exato lugar iluminado do gramado. Não tenho certeza se algum guarda pode nos pegar ou se manifestar pelos postes, só posso temer e torcer para isso não acontecer. Apanho a sua mão, a que acaricia meu abdômen, e precipitadamente a líbero debaixo das minhas roupas. — Vem — Angus sussurra, puxando-me para longe da porta. Andamos em direção à curva de um corredor com meus joelhos embolados nas calças. — Não podemos fazer isso aqui — digo, enquanto viramos o corredor. Seguro no meu pau tentando protegê-lo do frio, porém, minhas mãos também estão tão geladas que não tenho capacidade de esquentá-lo. — Não faremos, vamos para o meu dormitório. — Não Angus, isso é errado. Eu tenho que ir embora. Ele sorri. — Bake, eu sei que você quer — ele chega mais perto, novamente trazendo a mã
— Quero foder você — pronuncio, cobrindo seu pau mais uma vez com os lábios. — Vai me foder bem devagar? — ele pergunta em sussurro com as pálpebras semi fechadas e soltando outro grunhido ao fim da frase. Para concordar, sugo sua glande e seu corpo todo se retrai. De um jeito ágil, solto seu pau e olho para cima: — Vou rasgar você. Ergo-me posteriormente. Entramos no banheiro e Angus liga as luzes. É um banheiro minúsculo, tem uma pia com um armário e uma parede de azulejos cinza envolta do box que o separa do restante do banheiro. — Onde colocam as camisinhas? — pergunto a ele ao tempo que me aproximo da pia. Angus já ligou o chuveiro e já se encontra de costas para mim enquanto se esfrega apenas com água. — Não precisa usar se não quiser. Não tenho doença — ele se vira para mim, a água percorre pelo seu rosto, passando pelo abdômen e atingindo seu pau ereto. Rodeio os lábios com a língua, mas afasto instantaneamente a tentação de seu corpo e carrego o olhar para o seu rosto.
Odeio o garoto da aula de artes. Na verdade, eu odeio tudo o que envolve artes. Desde a professora baixinha de vestido florido até os desenhos de árvores para o Dia da Árvore. Faço desenhos péssimos e tenho total consciência sobre isso. Só em uma aula eu consigo gastar uma quantidade absurda de papel a cada traço que erro. Sempre rasgo a folha e a amasso. Acumulando tudo em cima da mesa. “Anjo, não é amassando papel que fará um bom desenho,” dizia a professora com a mão no meu ombro e uma voz limpa e suave como de toda professora de artes. E a minha única vontade era de responder: e não é pintando o cabelo que achará um marido. Também odeio pintar. Nossa... cansa terrivelmente a mão. Cansa mais que bater uma punheta, e olha que às vezes uso as duas mãos. Mas bem, nada na aula de artes consegue ser pior que Jack. Nada. Fico muito feliz de ser a única aula que temos juntos. No entanto, é a pior aula de todo o dia. Jack senta atrás de mim, ele é o favorito dos professores, ou de uma b
— Não estamos fazendo nada de mais — dou um sorriso. — Deviam estar na aula, principalmente o Angus que agora devia estar na minha aula. — Mas ele não está. — Cala boca, Jack — Angus decide abrir a boca. — Mas já estou indo para a aula. Angus sobe um degrau, porém o puxo pelo braço fazendo ele voltar para o degrau anterior. — Ele vai para a aula comigo. Francês, a professora quer falar com ele sobre a prova. — Que prova? — Angus coça a bochecha. — A que você fez na quinta. — Que… — Angus tenta questionar de novo, só que desta vez prefere ficar calado. — Tudo bem então. Vá para a aula de vocês — o professor coloca as mão no bolso e observa curiosamente a gente subir as escadas. Os olhos verdes tilintando como se fossem capazes de dizer “sou o único que deve foder ele”. A professora apenas acenou para a gente entrar na sala enquanto lia um livro em voz alta para a sala. Sentamos distante da mesa dela em dois lugares vagos junto às janelas. Angus se jogou na cadeira bufando pr
— Não fiquem com medo, não vão levar bronca. Podem se sentarem — o psicólogo Torry indica os lugares mostrando um sorriso. Jack olha desconfiado para ele, mas só decide se sentar quando eu me sento. A sala tem uma decoração bem minimalista construída em cima do cinza e do branco. Possui alguns vasos com plantas verde-escuras pelas mesas, quadros de diplomas e fotos de pássaros em preto e branco. — Soube que vocês estão tendo um relacionamento homoafetivo — o psicólogo sorri. — Foi o merda do seu professor — Jack cochicha. — Mas a culpa foi sua — cochicho de volta. — Enfim, não importa quem é o culpado. Fico feliz por vocês dois — ele pega duas pastas e as abre. Coloca os óculos, lê por alguns segundos e depois coloca os óculos de volta na parte de cima da cabeça. — Ambos têm transtornos psicológicos. Angus tem bipolaridade tipo 2 e você, Jack, TDAH. Os dois tomam os remédios corretamente? — Eu tomo. Você sabe que Kira me dá todos os dias. — Sim, ela anota no cal