Uma Mulher para o Sheik
Uma Mulher para o Sheik
Por: Kim
Duas Vidas

        Os Emirados Árabes, cuja capital é Abu-Dhabi, é formado por sete emirados localizados na costa ocidental do Golfo Pérsico. Cada um deles tem o mesmo nome de sua capital e é governado por um Sheik com total controle sobre os assuntos internos. O território é desértico e pontilhado de oásis, com regiões montanhosas e praias. Nesse cenário com belíssimas paisagens encontramos o Sheik Hassan, o filho mais velho do Sheik Hajib. Ele fora o escolhido para governar Abu-Dhabi, seu irmão mais novo, Mahir, tinha papel fundamental em sua vida: a de trazer-lhe confusões. Mahir era conhecido pelo mundo como o playboy das arábias. Seus escândalos eram sempre acobertados por seu irmão.

Sheik Hassan possuía, apenas, 27 anos, mas suas responsabilidades condiziam com seu titulo.

O palácio do Sheik Hassan era localizado no centro norte de Abu-Dhabi. Na sala principal um homem estava sentado, lendo tranquilamente um jornal estrangeiro. Olhou para o secretario parado em sua frente, dobrou as folhas do jornal e o encarou a espera do assunto urgente.

–Sheik, os rebeldes estão pretendendo atacar.

–Eles ainda não aprenderam não é? – um homem alto, com olhar frio e sorriso sedutor disse levantando-se do sofá – reúna alguns homens da elite. Quero o líder capturado.

–Sim, Sheik Hassan – o secretario disse curvando-se, saindo logo depois.

Hassan olhou pela janela e suspirou ao imaginar o que sua amada, Lana Sebastianini, estaria fazendo naquele momento. Suspirou e voltou a sua atenção para a crise que havia se instalado em seu reinado.

–O que está fazendo? – um homem alto, gordo e careca, gritou para a mulher em sua frente – leve as amostras para dentro do restaurante e depois volte para atender os clientes – falou ríspido.

Yoon Hee apenas assentiu, pegou as sacolas e entrou pela porta do fundo, colocou tudo na dispensa, respirou fundo e foi atender os clientes do restaurante. Ela era uma mulher baixa, com longos cabelos pretos e olhar triste. A sua vida não estava sendo fácil desde que seu pai falecera, há um ano, após perder tudo em que havia investido. Ela sustentava sua mãe e sua irmã com seus trabalhos de meio período. Após sair do trabalho, tarde da noite, olhou para o céu da Coréia, e ficou vislumbrando as estrelas durante alguns minutos, ela sentiu que algo iria acontecer, mas não sabia o que era. Caminhou ate a estação de trem e foi para casa. A única coisa que lhe passava em sua cabeça era em chegar em casa e descansar para o dia seguinte. Nessas horas ela ria de forma lamentável ao lembrar-se das aulas de piano e etiqueta que havia tido. Tudo naquele momento não lhe servia para nada, servia apenas para lhe trazer lembranças, as quais ela queria esquecer para encarar a nova realidade de frente.

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