A volta de Maria

- Ai Maria! Uma semana... Achei que fosse enlouquecer. Não viaje mais sem levá-los.

- Sim, senhora.

- Sim nada, deixe-a entrar em casa Madelaine, ela não foi a passeio. Como foi Maria? Correu tudo bem?

- Ai Jordan, você não deixa de exercer seu papel de advogado nunca, mesmo sendo juiz.

- Diga Maria, Madelaine não deixa de ser intrometida nunca.

Maria ficou olhando para seu patrão meio assustada.

- Deu tudo certo, senhor!

- Ainda bem, vá logo ver as crianças, eles estão sentindo sua falta. - Deu uma pausa. - O que você pensa que a menina é Madelaine?

- Uma empregada! O que acha que ela é Jordan?

- Uma menina! Acha que não tem sentimentos como você? Ela ama mais as crianças que você mesma!

- Que bom, assim serão bem cuidados!

- Por favor, estou ficando cheio de você!

- Fique! Acha que ainda amo você? O que faço é por obrigação mesmo...

- Oh! Desculpe-me, eu achei... Esquece, não obrigarei mais você a fazer nada, nem ir às festas.

- NÃO! - Gritou Madelaine. - Nas festas eu quero ir.

Jordan sacudiu a cabeça e subiu, foi até o quarto e ouviu risadas altas vindo do quarto de Maria. Bateu na porta e entrou. Eles estavam ajudando a guardar as coisas dela.

- Papai, a Marry está nos contando como foi lá.

- Sim, ela disse que não pode usar o celular na rua porque é perigoso, ela falou também que tem homens bonitos lá!

- OU! Querida, você perguntou!

- Mesmo? E não arrumou nenhum?

- Não, senhor! - Disse ela com espanto.

- Tudo bem Maria, fiz apenas uma brincadeira, vou ajudá-los!

Maria passou a mão em uma bolsa e colocou separada.

- Essa eu guardo depois.

Morgana não ficou satisfeita, abriu a bolsa e retirou o que tinha dentro.

- Nossa! Que bonito. O que você coloca aqui dentro? Seus peitos são pequenos!

Maria arregalou seus lindos olhos verdes e ficou vermelha, tirou a peça da mão de Morgana enfiando de volta na bolsa.

- Ok. Acho que a Maria pode terminar sozinha, vamos fazer outra coisa.

- Quer ver o que ela trouxe para nós?

- Quero campeão. - Jordan olhou Maria desconsertada no meio do quarto. - Desculpe Maria!

- Sim, senhor! São apenas crianças.

Jordan teve vontade de abraçar Maria naquele momento, deu dois passos na sua direção, mas ela recuou.

- O que foi? Acha que te machucarei?

- Não, senhor! Mas não é certo.

- Venha papai...

- Estou indo passarinha!

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