Cartas e borboletas

                           4 anos antes 

A pele do meu joelho arde quando raspa contra a parede de tijolos do qual tento me agarrar as pequenas lascas quebradas e danificadas pelo tempo, impulsionando meu corpo para cima, percebo que o topo não está muito distante para a minha satisfação e para alegria de minha melhor amiga. Sadie arfa abaixo de mim tentando se equilibrar com meu peso sobre suas pequenas mãozinhas enquanto segura meus pês firmemente rente ao peito.

— Não ouse me soltar de novo – Ralho, em uma voz cheia de ressentimento.

Já era a terceira vez no mês que Sadie desmoronava e me carregava junto com ela, mamãe ficava furiosa quando eu chegava em casa com a blusa branca de manga longa toda cheio de terra e restos de gram

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