Capitulo 3

       Edward Connon

- Dani, tem como parar se chorar ?

- Quero ir comer no restaurante mexicano hoje, papai por favorzinho? - Me olha com o olhar de cachorro abandonado.

- como eu nego isso a minha princesa? Só não me incomoda mais, estou trabalhando, quando eu termina nós vamos, peça a Marie para que lhe de um banho e te arrume. - Digo e vejo minha filha sair aos pulos de felicidade. Ela adora aquele restaurante, necessariamente os tacos que vendem lá. É exatamente como sua mãe, teimosa.

Daniele tem 5 anos, sua mãe faleceu á 2 anos, me admira como ela ainda lembra. a pego chorando esperando a voltada mãe, e é como se meu mundo desabasse quando isso acontece. Eu amava tanto Ane. A conheci em sua galeria de arte, não acreditava nessas coisas de amor a primeira vista, eu era jovem de mais. Mas quando à vi Tudo ganhou cores.

Nos amávamos e vivemos em um relacionamento saudável quase nunca havia brigas. Éramos calmos e cuidávamos um do outro, quando ela morreu em um incêndio em sua galeria, à única coisa que manteve-me de pé foi minha mãe e minha filha. 

Cuido da empresa de transportes do meu falecido pai, mas sou formado em advocacia e tenho meus próprios negócios, alguns hotéis e Spa's. Pelo que sei depois do casamento de minha mãe, terei mais uma responsabilidade para herdar. As empresas de advocacia Benner. Parece que á mesquinha da filha não vai assumir. Deve ser alguma mimada e sem pensamentos a não ser qual novo sapato da semana.

  - Sr.Cannon, seu café está pronto, e sua mãe está à mesa.

- Certo, diga que já estou indo.

...

- Mamãe. - Dou um beijo em seu rosto e me sento.

- Filho meu amor, estava no quarto escolhendo algumas coisas pro casamento. Andei pensando vou me casar já tão velha, e você aí com 28 anos e até agora está sem ninguém, Vai esperar ficar da minha idade ?

- Não seja tão incomodada velha, sabe muito bem que tenho Dani e a empresa para cuidar, estou sem tempo para relacionamentos.

-Queria tanto que a filha de Calisto me ajudasse a escolher algumas coisas, mas parece que só irei conhece-la no casamento.  Calisto me disse que ela reagiu bem, e ficou muito feliz com a notícia.

-  Assim claro, as responsabilidades dela vem pra mim enquanto ela escolhe o próximo vestido que vai usar. - Digo indignado

- Ei ranzinza, nunca te contei, mas ela se formou em medicina e consegui um estágio aqui. e  Quando eu me casar a família estará  bem unida.

- Sim mãe, sabe que fico feliz por você, agora vou chamar Dani ela quer ir ao restaurante.

- Pare de mimar essa menina.

- Acho que ela que está me minando. - Sorrio e ela retribui.

....

-  Tão gostoso!!! - Diz feliz ao comer seu 2 taco.

- Olha a moça bonita que entrou papai. - Aponta e observo uma morena entrar. É muito bonita por sinal, cabelos castanhos como os olhos, uma postura impecável.

- perdi! - Escandaliza Dani me fazendo a repreender com o olhar.

- O que perdeu ?

- O meu Sapo papai, estava aqui na...estava na minha bolsa. - Diz meio chorosa, quando meu celular toca.

- Dani aguenta aí, papai precisa atender.

Ligação on Stiven

- Cara!

- Fala Stiven.

- Temos um problema em um dos hotéis, parece que as contas não estão batendo.

- Não me diga? Quem é o responsável e qual é o hotel.

- O de Los Angeles, O gerente é o Bragança. Esse cara, só pode está nos zoando.

- Vamos lá amanhã, resolver isso. Vou bater um papo com ele. Tenho que ir, estou com minha filha, Até mais cara

Volto para mesa e não encontro Dani. O desespero bate e começo a procurar. A vejo na frente de uma mesa, conversando com uma moça. Vou até ela e a pego no colo.

- Dani você está aí! - Observo a moça, é a mesma que entrou alguns minutos atrás. - Olá, minha filha estava perturbando? - Pergunto por modéstia, mas ela não me olha, mantém a concentração em Dani.

- A não, ela só me perguntou algo, Não é? - Diz sorrindo, um belo sorriso.

- Perdi meu Sapo papai Não o acho mais. - a abraço forte, não gosto de vê-la triste.

- Podemos comprar outro filha.

- Mas aquele mamãe me deu. - Passa a mãos nos olhos como se segurasse lágrimas, olho para moça a minha frente que parece meia emotiva, deve ser alguma caloteira, tentando parecer boa pra conseguir chamar atenção. Eu vivo cercado de mulheres assim, ela com certeza não parece muito diferente.

- Não me diga que vai chorar também? Está tão apimentado assim ?  - Vejo a me observar com determinada malícia, mas depois desvia o olhar, como se estivesse excluído os pensamentos.

- A não, Só me admira o carinho pela mãe.

- É pessoas que geralmente não tem esse amor pelos pais, os admira nos outros. - Digo rude, tenho que cortar essa encenação, Mas recebo um olhar furioso da garota a frente.

- Está insinuando o que? Seu...Garçom! - Ela parece querer evitar de falar algo de mais,  tendo em vista que seria feio por estarmos em local lotado, se levanta e sai furiosa.

- Devia ter sido mais educado - Dani sussurra ainda magoada.

- Vamos para casa filha, vou m****r embrulharem os outros tacos.

- Okay papai, e meu Sapo?

- iremos dar um jeito.

Saio com  Dani do restaurante quando ouso uma voz familiar

- Senhor.? Acho que isso é dela. - Diz  entregando o sapo de Dani que sorri felizmente,

- Obrigada moça, muito mesmo! Mamãe deu pra mim antes de ir embora lá pro céu.

- eu te entendo, à minha também está lá. - foi como uma facada, eu tinha feito um comentário ruim, ela só tinha ficado emotiva talvez por sentir falta da mãe ou sei lá.

- Adeus, Tenham uma boa noite - Se vira é vai embora.

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