Capitulo 2

- vou sentir tanto sua falta, sua degenerada. - Diz Sara me dando um abraço caloroso, enquanto meu pai rir  de seu comentário. - Ligue para mim todos os dias, eu te amo e irei te visitar.

- Ligarei sim, Até logo, amo vocês. - Digo me virando e caminhando para local de embarque.

   Me sento e coloco o cinto, eu tenho medo de avião. Não sei parece que a qualquer hora algo ruim vai acontecer. Sempre foi um defeito ser pessimista de mais, ainda mas para uma pessoa que se formou em medicina.

- Olá. - Diz um jovem que se sentou ao meu lado, bem bonito por sinal.

- Olá. - Digo sem mostra muita animação. Quando o aviso que o voo decolaria é comunicado. O que me faz apertar as mãos no cinto.

- em medo de avião? - Diz o garoto ao lado com um sorriso maroto.

- está tão óbvio?

- Ah não, você disfarça bem, Eu que sou muito observador.

- Que sorte a minha não é? -Retribuo os sorriso me sentindo mais confortável.

Batemos um papo durante toda a viagem. Eu estava exausta e precisava de uma cama. Trocamos nossos números, é um garoto bem interessante, mas infelizmente não faz meu tipo.

Peguei um táxi para ir até meu apartamento, comprado sem meu consentimento e com meu dinheiro.

Me surpreendi por que era um prédio não tão longe do hospital que eu trabalharia, Eu até iria da uma volta na cidade, mas estava muito cansada e acabei caindo no sono.

Acordo com uma dor no estômago,  estou fome e na geladeira não tem nada, tomo um banho e me troco, comerei fora hoje e não posso esquecer de fazer umas comprinhas pra encher esses armários de comida.

   O carro na minha vaga é um Ford festa vermelho. Bem adequado, Mas como sou péssima no trânsito, prefiro pegar um táxi.

  La cocina mexicana.

Eu realmente precisava de uma fartura dessas. Pedi uma porção de carne e macarrão apimentado e sinto que todos ficaram me observando, " tanta comida para uma garota só " Me pego sorrindo com o pensamento, quando ouso uma voz.

- Moça.? - Me olha uma menininha meio torto, e curiosa.

- Sim?

- Você viu por aí um sapo ?

- Sapo?

- É um sapo, ele é verde e anda pulando. - Me faz rir com a descrição - Do que rir moça?

- Nada, o que faz sozinha por ai, Cadê seus pais?

- Ele foi ao banheiro, mas sem querer perdi meu brinquedo e vim procura-lo.

- Ah, Eu, N..

- Dani você está aí!! - Diz um homem pegando a garotinha no colo, não acho que tenha mais de 5 aninhos, Ele me olha.

- minha filha estava perturbando?

- A não, ela só me perguntou algo. Não é? - Olhei para ela que sorriu.

- Perdi meu Sapo papai, Não acho mais. - Diz fazendo cara de choro, e o homem a acolhe.

- Podemos comprar outro filha.

- Mas aquele mamãe me deu. - Passa a mãos nos olhos como se segurasse lágrimas, fazendo com que eu fique emotiva. É tão lindo o carinho dela com um brinquedo que a mãe deu.

- Não me diga que vai chorar também? Está tão apimentado assim ? - Diz o homem me tirando do transe, e fixo com meu olhar com curiosidade, seus Olhos verdes esmeraldas, cabelo preto e barba por fazer, é um pedaço de mal caminho ainda mais sendo casado.

- Só me admira o carinho pela mãe.

- É pessoas que geralmente não tem esse amor pelos pais, os admira nos outros. - Diz rude.

- Está insinuando o que? Seu... Garçom! - Aceno para o garçom a minha visão. Não vou brigar com ninguém, ainda mais em um restaurante lotado. Depois de deixar o dinheiro na comanda me levando pisando duro. O homem fica para trás com sua filha sussurrando algo em seu ouvido, Ando um pouco pela calçada e me deparo com algo brilhante e verde, um sapo de brinquedo, é serio Sophia?

Como isso veio parar aqui, esta um pouco distante do restaurante. Me emocionei com o amor que a garota tem pelo brinquedo, acho que seria maldade tirar algo que á faz tão feliz, Com esse pensamento começo a voltar o caminho para o restaurante, quando vejo o homem e a garotinha saindo do mesmo. Apresso meu passo.

- Senhor.? Acho que isso é dela. - Digo entregando o brinquedo a garotinha que sorri felizmente, e ele me olha um pouco indignado.

- Obrigada moça, muito mesmo! Mamãe deu pra mim antes de ir embora lá pro céu.

- eu te entendo, à minha também está lá. - Digo sem pensar. - Adeus e Tenham uma boa noite.

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