Capítulo 2

Acordei no outro dia e vi que já era 9 da manhã.

Me levantei e fui tomar café.

Hoje o dia era inteiramente meu.

Quando terminei, coloquei uma música e fui arrumar a casa.

Eu sei que posso colocar as coisas para se limparem sozinhas, mas eu queria me distrair um pouco. E nada melhor do que arrumar a casa para isso acontecer.

Comecei pela sala, logo após foram cozinha, quartos, banheiro, e varanda.

Terminei quando estava na hora do almoço.

Fiz um simples macarrão e comi.

Vi um filme para fazer o quilo e peguei Zola para irmos andar pelo jardim que tinha na frente da casa.

A soltei e ela começou a se rastejar feliz ao meu redor.

Dei risada e me sentei na grama mesmo a observado.

Escutei um cachorro começar a latir e olhei vendo o cachorro da vizinha implicando com Zola.

Me levantei e me aproximei deles.

Agachei em frente ao cachorro que começou a abanar o rabo e fiz carinho em sua cabeça.

Coloquei ambas as mãos ao lado de sua cabeça e comecei a mecher os dedos vendo uma névoa vermelha envolver minhas mãos e a cabeça do cachorro.

Coloquei em sua cabeça que Zola não era um inimigo e que não precisava latir com ela.

Quando acabei me afastei e sorri vendo que o cachorro não estava mais latindo com a cobra.

A senti no meu pé e abaixei a cabeça, vendo que ela começava a escalar minha perna.

Estendi o braço e a cobra passou para ele. A coloquei em meus ombros e caminhei para dentro de casa.

Hoje vou deixar ela solta pela casa.

A coloquei no chão e caminhei até a cozinha para beber um copo de água.

Voltei para a sala e coloquei um filme para ver.

Meu domingo foi um pouco entediante comparado ao de algumas pessoas.

No final da tarde peguei um pote de sorvete e me sentei na calçada de casa, observando alguns idosos que faziam caminhada pela rua.

Meu bairro era um bairro muito calmo, quase não passavam carros nas ruas.

Observei também que provavelmente iria chover mais tarde já que o tempo estava fechado.

Estava tão concentrada em aproveitar meu domingo que esqueci do acontecimento de ontem.

Mais foi aí que eu lembrei que o cara que estava lá, falou que de hoje eu não escapava.

Subiu um frio na espinha quando me lembrei disso, que rapidamente me levantei e voltei para dentro de casa.

Onde estava segura.

Rapidamente fiz minha janta e comi, indo em direção ao quarto logo depois.

Arrumei minhas coisas para as aulas de amanhã e fui dormir.

Abri os olhos rapidamente, quando me lembrei que tinha esquecido de por Zola em sua casa.

Me levantei a comecei a procurar a cobra.

A achei enrolada debaixo do sofá.

A peguei com cuidado vendo que a mesma estava com os olhos fechados e a levei até sua casa.

Respirando mais tranquila voltei a deitar, dormindo rapidamente.

No outro dia acordei com o despertador.

Fiz minhas higienes e vesti uma roupa.

Comi um pedaço de bolo de abacaxi e fui para a faculdade.

Chegando lá vou direto para a sala de aula.

Cumprimento algumas pessoas as quais eu conheçia e outras eu ignoro.

A turminha de meninos que sempre me zuavam estavam logo na frente da porta.

Zack: Olha que chegou pessoal - falou olhando para mim.

Antonio: A sem família - debochou rindo.

Eu apenas ignorava.

Hoje até que eles estão pegando leve.

As vezes eles me jogavam no chão e me humilhavam, outras me prensavam na parede e etc.

Alguns até tentavam fazer eles pararam com isso, mas nunca conseguiram.

Eu não gostava, mas também não iria adiantar falar isso para eles.

Eu nunca fui do tipo que ia para o banheiro chorar, eu sempre enfrentava de cabeça erguida.

Entrei na sala e me sentei.

As salas eram misturadas, tinha um pouco de cada turma em cada sala.

Pouco tempo depois o professor chegou e nos mandou se sentar.

Professor: Bom dia - falou - hoje vamos falar em como desmontar e montar um carro sem prejudica-lo - falou fazendo os alunos ficarem animados.

Como eu já sabia, não fiquei tão animada assim.

Saímos da sala e fomos até um campo em que tinha várias peças de carros.

Ao final das aulas, voltei para casa e almocei, dando também comida para a Zola.

Troquei de roupa, guardando aquela para ir novamente a escola no outro dia e vesti uma mais leve, porque estava muito calor.

Após me vestir calcei uma sapatilha e sai de casa.

Rapidamente chego no trabalho e cumprimento a todos ali.

Vou até onde fica o macacão e rapidamente desisto de o vestir por causa do calor.

Eu lavo a minha roupa depois, porque eu sei que obviamente ira sujar.

Volto a oficina e vejo em carro lindo e muito caro estacionado onde normalmente é minha área.

Fui até a sala de Afonso e entrei.

Eu: Senhor Afonso de quem é aquele carrão parado ali? - perguntei.

Afonso: Um homem nos ligou falando que iria deixar o carro aqui antes de abrirmos e que ele queria que você cuidasse dele - falou sorrindo calmo.

Estranhei mais aceitei arrumar o mesmo.

Voltei até onde estava o carro e abri o capô.

Assim que vi o motor arregalei os olhos.

Era um motor que eu nunca tinha visto ou ouvido falar na vida.

Era Simplismente perfeito e muito diferente dos outros motores.

Eu: Uau - sussurrei ainda admirando o carro.

Me inclinei para poder olhar mais de perto e senti o carro fazer um barulho estranho.

Virei a cabeça de lado estranhando, mas continuei a olhar.

Olhando assim o motor não tinha nada de errado e todas as outras peças estavam surpreendentemente limpas.

Andei até a traseira do carro e não vi nada de errado.

Eu: Ue, mais esse carro não tem nada de errado - falei para mim mesma.

Fui até onde ficavam as esteiras que serviam para entrarmos em baixo do carro e peguei uma.

Vamos ver se esse carro tem alguma coisa de errado - pensei comigo mesma.

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