A estrategista

- Eu não posso ser embaixadora de nada, eu posso ser uma filha de algum político, dos países subdesenvolvidos, ou algo que não possa ser checado. Nada de princesa, condessa ou algo assim... Coisas de fácil acesso de pesquisa pode se tornar perigoso para nós.

- Modelo ,querida, você pode ser modelo, ninguém sabe os nomes mesmo!

- Perfeito, Marco! Ela será modelo e eu o segurança.

- Mas segurança, e no dia do trabalho como faremos?

- Arrumamos um terceiro.

- E irá matá-lo depois? – Perguntou Marco.

- Não, ele vai apenas no primeiro dia, quando eu for olhar as coisas. Quando eu comprar, ele já não irá me acompanhar, eu invento algo do tipo “aqui é seguro”, sei lá. Digo que fugi dele, enfim, o que for mais apropriado para o momento. Não precisamos nos preocupar no momento com isso!

- Perfeito! Eu concordo com você, maninha! Sei que encontrará a solução adequada para o momento.

- Então vamos!

Os dois chegaram e entraram na joalheria. Foram recebidos prontamente pelo atendente do local. Enquanto ela olhava as joias, Teo observava a segurança do local.

- Hoje eu irei levar somente este anelzinho, eu vou pegar dinheiro, não gosto de usar os cartões. As faturas vão para casa do meu pai e detesto que ele veja o que estou comprando... É duzentos mil o anel?

- Sim, senhorita, posso fazer por cento e noventa mil.

- Não, aqui estão: duzentos mil. Sei que abate da comissão de vocês. O que deve ser horrível para quem depende disso.

- Obrigado, senhorita. Para quando irá querer o conjunto?

- Acho que para semana que vem, um milhão e meio acho que o banco demora um pouco para liberar. Mas mesmo assim, darei um jeito para vir semana que vem.

- É verdade! Acho que demora um pouco para um valor assim ser liberado. Lindo colar que a senhorita está usando!

- Obrigada, ganhei em um desfile em Londres. Foi somente um agradinho, coisas que fazer para mimar a gente por causa do baixo valor que nos dão para cada trabalho que fazemos. Quase uma exploração!

Ele me olhou fixando o olhar no colar.

- Nossa, ele deve valer...

- Setecentos e cinquenta mil. Quase cai dura quando soube! Adorei o presente, mas aqueles mercenários poderiam ter aumentado um pouco a oferta do contrato para dois milhões e me dado algo mais baratinho, como quinhentos mil. Mas não irei reclamar, o meu empresário deu um jeito de conseguir outros contratos mais abastados. Agora, eu preciso ir. Até a semana que vem!

- Você deve ser muito privilegiada no seu trabalho!

Ela se dirigiu até a porta. Olhou para Teo parado na entrada.

- Senhorita, vamos! E que fique claro, ela ganha os presentinhos sem favores. Se o pai dela imagina que ela anda prestando favores por presentes milionários ele acabaria com a carreira dela em cinco segundos!

- Ok. Desculpa, falei demais... Não foi o que eu quis dizer!

Os dois saíram.

- Quase colocou tudo a perder. Falou muito dessa vez!

- Mas não coloquei. Obrigada, maninho.

- Vamos fazer a planta do local e começar a estudar o plano.

Chegaram em casa e o trabalho começou. Bella começou a fazer a planta e o plano de ação.

- Querida, tudo bem?

- Aham!

- Não está não! Te conheço muito bem. Sei que aconteceu algo, me conte.

- Trouxe comida, Bella que foi? Marco?

- Não sei... Ela não quer falar!

- Me deixe sozinho com ela. Maninha, o que está acontecendo?

- Fala para ele do bebê!

- Está louca? Prometemos não falar mais disso.

- Não, eu preciso. Não consigo esconder mais. Se não falar, eu falo.

- Tudo bem, mas não agora! Eu vou falar, só me dá mais um tempo.

- Certo. Obrigada.

- Te amo, minha pequeninha!

Bella deu um sorriso e continuou trabalhando no plano.

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