CAPÍTULO II

Passado alguns dias Dr. Henrique retorna ao templo. Ao seu lado sentou-se uma mulher que dificilmente passaria de despercebida, porém, nem todos a olharam, mas Dr. Henrique ficou admirado. Quando o dirigente terminou a fala todos dirigiram-se para saída, Dr. Henrique notando que a dama iria até banheiro, teve a idéia de esperá-la do lado de fora.

Algumas horas se passaram, e nada da mulher sair, ele resolveu então ir embora, passando em uma rua deserta em seu carro, de longe avistou a dama novamente.

- Não é possível, como ela pôde chegar aqui? Pensou.

Ele então parou o carro e ofereceu uma carona, ao perceber que ela estava chorando, ele desceu, e aproximou da bela mulher para consolá-la, quando ela disse:

- Não se aproxime, por favor!

Ele perguntou:

- Posso lhe ajudar?

- Infelizmente não! – Retrucou a mulher. - Eu choro todo os dias e noite no mesmo horário, mas infelizmente não podes me ajudar, meu problema não tem solução, então por favor siga seu caminho, não perca tempo comigo!!!

Mas a bela mulher não sabia que havia despertado a curiosidade do Dr. Henrique. Ele fingiu ir embora, e ficou observando-a de longe. Então ele viu em qual casa ela entrou. Na manhã seguinte, ele foi novamente ao mesmo local, e avistou novamente a mesma mulher chorando no mesmo horário, ele apenas observou. Mas no dia seguinte, ele foi até lá durante o dia, e ao aproximar-se do portão ele se abriu, então Dr. Henrique entrou em uma sala bem confortável, com tapetes bem cuidados, e tudo na mais perfeita ordem.

Não havia ninguém lá para recebê-lo, ele resolveu esperar mais um pouco, esperou tanto que adormeceu, e quando acordou ouviu uma música suave, que vinha de dentro do quarto. Resolveu chegar mais perto, aproximando-se do banheiro, viu uma mulher tomando seu banho e cantando, e temendo ser surpreendido por alguém, saiu correndo. Ao chegar na sala encontrou com uma mulher vestida com um uniforme bem formal, e olhou para ele e foi logo dizendo: - Invasão é crime sabia?

Dr. Henrique pediu desculpa, e disse que estava apenas admirando a casa. Mas a mulher deixou bem claro que ele nunca deveria ter estado ali, pois teria ultrapassado alguns limites.

Alguns dias depois ele estava no templo para ouvir mais alguns conselhos, ou satisfazer mais um pouco sua curiosidade, então novamente viu a bela dama e ao entrar ficou admirado, curioso ele perguntou para seu amigo:

- Você está vendo a bela dama sentada no banco da frente?

Dr. Hilton perguntou-lhe:

- Onde?

Dr. Henrique apontou ali, Dr. Hilton riu e disse:

- Ali tem uma senhora sentada, e não uma bela dama. Dr. Henrique admirado levantou-se e foi até lá, no banco havia um lenço com um pouco de sangue, admirado ele disse:

- Ela estava bem aqui!!!

Quando ele olhou para o outro lado, lá estava a bela dama, que olhou para ele e o cumprimentou, Dr. Henrique pôde então perceber que era somente ele que via a bela dama.

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