PRÓLOGO

Cinco anos atrás...

Moscou - Rússia

Kira

Desde pequena aprendi a aguentar todas as dores, mamãe Amélia Lufkin e eu não tínhamos escolha, quando papai, Nonato Lufkin queria ele descontava sua raiva em nós duas, mais na mamãe do que em mim, eu a ouvia gritar e gritar, na época eu não sabia que além de espancada ela era abusada, porque, mesmo que uma mulher seja casada ela ainda pode ser estuprada se o ato for contra sua vontade. Mamãe amou o papai um dia, mas ele ficou tão amargurado que o amor se foi, ficando apenas o remorso e a vontade de se libertar dele, sempre vivemos na máfia, um mundo cruel onde mulheres não merecem viver, somos subjugadas e usadas como aliança, moeda de troca ou escrava sexual.

Nos tornamos nada além de um pedaço de carne que eles fodem e usam para o que querem, por sorte eu nunca fui abusada, acima de tudo ele queria manter o meu hímen para conseguir um casamento vantajoso para ele, se eu não fosse virgem tudo daria errado, mas nas surras ele não perdoou. Aprendi a me cuidar sozinha, meus cabelos negros como a noite fria e meus olhos azuis piscina sempre chamaram muita atenção, mamãe pegava o primeiro impacto e eu o final, meu coração se partia quando ela tinha que ser socorrida as pressas com algum osso quebrado, nossa família nunca foi família, mamãe foi vendida a meu pai e eu teria o mesmo destino, sorte a minha que me pareço apenas com ela, o que o deixa mais furioso, ele não ter tido um filho homem e que não parece com ele, mamãe ficou estéril assim que me teve.

Contrariada a aceitar esse destino decidi fugir, eu chamei a mamãe para irmos juntas mas a mesma não aceitou, ela preferiu ficar e me dar cobertura, ela disse que sua vida já está arruinada, mas ela poderia mudar a minha já que não pôde evitar minhas agressões. Eu aceitei após muita insistência dela, mas prometi voltar, para ela aguentar firme até eu voltar, era o momento perfeito, papai havia saído para resolver algum problema da Máfia Russa, mamãe ia fingir passar mal e distrair nosso segurança enquanto eu fujo pela porta de trás.

“Seja feliz minha querida, eu aguento as pontas aqui sem você.” ela beija minha testa enquanto uma lágrima escorre em meu rosto.

“Ele vai ficar uma fera, vai saber que mentiu e que me ajudou.” lhe abraço forte. “Se ele lhe matar?”

“Ele não vai, mas se fizer, eu estarei feliz para onde eu for porque você será livre.” ela afaga meu rosto.

“Мама, я тебя люблю*.” falo chorosa, quando fico muito emocionada ou nervosa falo russo descontroladamente, mesmo nós sendo fluentes em inglês e optarmos por falar essa língua entre os nossos.

Mamãe, eu te amo*

“Я тоже мой маленький ангел*.” ela responde sorrindo largo.

Eu também meu pequeno anjo*

“Me espere, juro que volto.” sorrio sentindo esperança.

“Vá esperar sua hora de sair, irei fazer meu show Драгоценный*.” assinto pegando minha bolsa e seguindo para o andar de baixo.

Preciosa*

Quando piso no primeiro degrau ouço vozes, não uma conversa amigável, vozes gritando alteradas, tem algo errado, corro se volta para o quarto e vejo minha mãe me olhar confusa.

“O que está fazendo aqui Драгоценный?”

“Há algo de errado lá embaixo mama, não vamos poder fazer isso agora.” escondo minha bolsa no guarda roupa e corro para perto dela.

“Melhor ficarmos aqui.” ela fala segurando minha mão.

“Não seria melhor fugir?” assim que falo a porta é arrombada bruscamente nos fazendo gritar de susto.

“Venham мокасины.” um homem enorme nos xinga de vadias, mas estamos tão assustadas que ficamos onde estamos. “Eu mandei virem porra!”

Mama…” sussurro sem saber o que fazer.

“Mais que caralho.” ele vem até nós e me puxa pelo cabelo. “Melhor vir junto vadia mãe se não irei descontar na sua cadelinha.”

“Não, por favor.” ela nos segue, ele não solta meus cabelos e meu couro cabeludo dói demais pelo aperto.

“Achei as vadia Мистер*.” ele me joga no chão da sala e minha mãe vem até mim correndo me ajudar a levantar.

Senhor*

“O que está havendo aqui?” questiono sem entender, vejo papai no canto sendo segurado por um dos soldados russo, sei que são por causa das tatuagens, seu rosto está todo desfigurado de ter apanhado.

“Olá senhoras, perdoem os modos do meu soldado, ele não é muito educado, mas é muito eficiente.” olho para o lado vendo o Ivan Ivanov, o chefe da máfia russa, ele sorriu sádico após falar.

Ele ganhou seu poderio após matar seu próprio pai a sangue frio, ele é o mais cruel de todos, seu nome é conhecido em todo o país e além dele, ele ainda é jovem, nos seus 25 anos ele tem mais do que qualquer um poderia ter.

“Deixe-as Ivan, elas não... Sabem de nada.” meu pai fala cuspindo sangue, ao menos isso ele pode fazer, esse saco de merda.

“São sua família, pagam por tabela.” ele olha minha mãe e seu olhar pousa em mim. “Doce Kira, Kira Lufkin, sabe, sempre a observei de longe nas festas da máfia e olha, confesso que já bati uma ou duas pensando nesse corpo gostoso.” ele fala se aproximando de mim me fazendo estremecer.

“Deixe minha menina!” mamãe fala me defendendo.

“Cala a boca sua velha!” ele desfere um tapa no rosto dela a fazendo cair longe.

“Mama!” tento correr até ela mas ele segura forte em meu braço.

“Eu ia fazer seu pai dar você a mim, mas agora posso tomá-la sem problemas.” meu corpo estremece.

“O quê? Nana?” olho para o papai em súplica.

“Ivan…” ele sussurra mas não consegue argumentar, no mínimo já apanhou por horas a fio.

“Sabe o que seu papai fez казначейство*?” balanço a cabeça em negativa. “Ele só traiu seu chefe com a máfia americana, aqueles imundos que acham que são superiores a nós por ter um país mais desenvolvido! Merda nenhuma! Sabe o que acontece quando alguém faz isso?”

Tesouro*

“Morre…” engulo em seco, já ouvi várias histórias sobre traidores, ratos e delatores, nunca acabou bem, para eles claro. 

Eu sabia exatamente onde ele queria chegar, esse era nosso fim, o fim da família Lufkin.

“Девушка* esperta.” ele segura meu rosto e aperta de leve com sua mão direita. “No caso, toda a família paga para não deixar brecha ou pensarem que amoleci.”

Menina*

“Por favor não! Não fizemos nada, não fizemos, prometo que não vamos dizer nada, nunca, seremos fantasmas, falo isso por mim e minha mãe.” a olho enquanto ela chora calada. “Só nos deixe ir.” suplico.

“Não.” ele lança um sorriso de tubarão, meu sangue gela. “Seu pai saco de merda irá.” com tiro um só ele acerta a cabeça dele fazendo seu corpo mole cair no chão.

“О, Боже мой!*” mamãe grita assustada.

Oh, meu Deus!*

“Chega desse drama você também, eu estou te dando a sua liberdade puta, sei que era espanca dia sim e dia sempre.” com mais um tiro ele matou minha mãe.

“NAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!” grito desesperada vendo o corpo da minha mãe cair sem vida no chão.” Mama.” choro descontrolada me ajoelhando no chão.

“Chega disso, todos vamos morrer um dia, cedo ou tarde.” ele fala frio, esse homem é um monstro.

“Seu cretino! Me mata de uma vez, me mata! Me... Mata…” me levanto indo até ele e bato em seu peito desesperada, choro sentindo meu coração doer, minha mama se foi.

“Não, meus planos para você são outros vadiazinha.” ele me segura pelos cabelos e lambe minha bochecha me causando náuseas.

“O quê? E o papo todo de morte da família? De reputação?” prefiro a morte do que ser a cadela desse homem. Porque sei que não passarei disso para ele, uma cadela dele.

“Eu faço as regras, aprenda a primeira, ninguém me questiona, nem a puta que eu comerei.” ele me dá um tapa tão forte que fico desnorteada. “Levem-a para o carro, vou terminar aqui e já vou para lá.”

“Não! Não! Me solte, eu não quero ir!” me debato sendo arrastada.

“Cala a boca vadia!” o soldado que me arrasta fala me sacudindo.

“Não façam nada a ela, ela é minha agora e esse prazer é todo meu.” ele sorri maldoso me arrepiando.

E foi aí que perdi tudo, até minha própria vida, Ivan Ivanov foi minha ruína, ele me fez sua de todas as formas possíveis naquela mesma noite, perdi a esperança de viver, fui estuprada não só uma mas várias vezes por esse monstro, fui obrigada a me casar com ele só para ser sua até de papel passado, mas claro, ele tinha suas putas, sempre tem. Passei a viver em uma fortaleza, sendo oprimida e abusada diariamente, meu coração sangrou pela perda da minha mãe, mesmo ele tendo uma boa aparência isso não foi o suficiente para me fazer sentir algo além de ódio por ele, ele me destruiu, Kira Lufkin morreu junto da sua mãe e seu pai, agora sou Kira Ivanov uma mera casca, a propriedade de um monstro.

Ao mesmo tempo, em outro lugar...

Washington - Estados Unidos

Nickel

Hoje é o dia em que serei nomeado o Don, capo dos capos, a honra máxima de uma máfia, sempre falam da máfia italiana, russa, francesa, japonesa e esquecem que a máfia americana é uma forte também, só que nós temos nossa camuflagem, não somos expostos e assim conseguimos uma maior área de liderança. A empresa Morningstar comanda a demanda de exportação e importação de produtos, todos os tipos, somos a maior do país, claro, exportamos coisas legalizadas para ocultar nossa exportação pessoal, drogas e armas são nosso forte, somos procurados para isso pois somos seguros.

Tenho mais dois irmãos que junto a mim me auxiliam no comando do negócio da família, sou o mais velho, Nickel Morningstar, nossa genética é boa, temos cabelos castanhos e olhos azuis como nossos pais, Joseph e Mary Morningstar. Axel Morningstar é o segundo irmão, ele cuida da exportação e importação da nossa preciosa droga para todos os países e é meu Underboss, temos vários acordos com outras máfias, ele faz nosso produto girar.

Razel Morningstar é o caçula mas não menos importante, ele cuida das nossas armas e é meu Advisor, o filho da puta consegue cada beleza que não se bota defeito, além de claro, vender a porra como água, somos uma ótima equipe. E eu, já cuido de tudo, absolutamente tudo, eu sou a engrenagem que faz essa máfia girar, o primogênito que herda tudo, papai fez questão de me treinar cedo para esse dia.

Não vou mentir dizendo que ele foi o melhor pai do mundo, nós tivemos uma educação dura e regrada a violência, mamãe até tentava interceder mas recebia o mesmo quando tentava, sempre fomos danados então havia um motivo, principalmente Razel por ser mais novo. Axel e eu dávamos um jeito de ele não ser muito punido, ele era magro até os seus 18 anos, tínhamos medo de ele se machucar sério, já nós dois tínhamos mais corpo e aguentamos mais, eu principalmente por ser o mais velho.

“Como se sente há poucos minutos de ser o novo Don da organização?” meu irmão Axel fala entrando no meu quarto.

“Normal, não sou maricas Axel, não falo sobre sentimentos.” reviro os olhos, não é uma merda tão esperada assim, eu já me sentia o capo dos capos desde pequeno.

“Está bem, não está mais aqui quem falou.” ele bufa. “Dad mandou avisar que te espera em cinco minutos.”

“Já estou pronto.” ajeito uma última vez minha gravata e saio pela porta seguido por meu irmão.

A noite pede roupas de gala, confeccionadas a mão para nossa família, o que podemos dizer, gostamos de estilo, cada um de nós escolhe a sua maneira, o meu é vermelho escuro com a blusa unicamente branca. Axel prefere o verde azulado e Razel o amarelo dourado, apesar dos pesares mamãe sempre nos deixou impecáveis e nos acostumamos a isso, ela nunca concordou com as tatuagens mas isso ela não pôde ir contra depois que nos tornamos donos de nós mesmos.

“Está na hora.” Razel fala abrindo a porta que leva ao nosso amplo jardim.

Vejo toda a decoração, meu pai gastou muito nessa cerimônia, seu sorriso de orgulho é nítido, ninguém imagina o pai carrasco que há por debaixo disso, talvez até imaginem, eles todos são da mesma forma, a máfia é dura e cruel com os menos afortunados. Vejo várias das nossa máfias aliadas, exceto a máfia russa e japonesa, somos rivais e não temos nem vontade de ter uma aliança com esses filhos da puta, eles são bastardos sujos, mais do que nós, eles adoram tráfico humano o que é abominável ao nosso ver, temos putas que se abrem por vontade própria, casamentos arranjados, drogas e muita arma ilegal, mas isso é pesado até para nós.

“Conheçam nosso novo Don, Nickel Morningstar, meu filho.” meu pai fala no microfone e várias palmas são ouvidas enquanto caminho pelo tapete vermelho até o pequeno palanque onde ele já se encontra com a minha mãe.

“Boa noite.” os saúdo assim que pego o microfone. “Não é novidade para ninguém aqui que fui treinado para esse dia a vida toda. Deixo claro que farei o meu melhor para manter a máfia no topo como sempre estivemos. Juro em nome da América não decepcionar, máfia acima de tudo! Ruthless!*” grito o nome da máfia erguendo as mãos em punhos. É como somos conhecidos, sem piedade.

Impiedoso*

Ruthless!” todos gritam em uníssono.

Sorrio orgulhoso pelo que conquistei, a máfia é minha e eu mando nessa porra, antes que eu abaixe meu braço sinto algo rasgando meu ombro, olho para o local e algo vermelho começa a manchar minha camisa branca, sangue!

“Se abaixem! Estamos sendo atacados!” grito me escondendo atrás do pequeno púlpito que antes eu estava falando. “Cum*” praguejo furioso.

Porra*

“Nickel!” Axel vem até mim enquanto atiram contra nós.

“Eu estou bem, quem foram os fodidos que ousaram me atacar no dia em que eu mando na porra toda?” estou tão furioso que nem ligo para a bala alojada em meu ombro e nem para a dor. Já estou acostumado a dor, talvez eu até goste da dor, ela me faz saber que eu estou vivo.

“São os russos, aqueles caralhos.” Axel pragueja.

“Onde está a mom*?” a única pessoa além dos meus irmãos que me importo aqui é a nossa mãe.

Mamãe*

“Razel a tirou daqui, ela está segura.” suspiro aliviado.

“Então vamos meter bala nessas porras.” tiro minha Colt Double Eagles no meu coldre e verifico o pente, cheio.

“Só se for agora irmão.” Axel sorri adorando a situação, ele é um sádico filho da puta, e eu gosto disso porque sou um também.

Saio de trás do meu esconderijo já atirando em toda cabeça russa que vejo, bem no meio da testa, fui treinado a não errar, ou era acertar para matar ou apanhar até conseguir, após apanhar muito fiz um único alvo, testa e coração, mas a testa é mais fácil. Atiro sem piedade, piedade é para os fracos como diz meu pai, e ele tem razão, me escondo atrás de uma pilastra enquanto eles atiram contra mim, eles me acertaram porque estava desprevenido, agora preciso retribuir a deliciosa bala latejando em meu ombro.

“Axel!” grito para ele olhar na direção que um russo aparece, logo atiro na sua testa o deixando sem vida. “Presta atenção porra!”

“Foi mal!” ele ri sádico dando um soco no russo que está no chão, ele usa seus socos ingleses especiais, ele mandou fazer especialmente para ele, tem o nome da nossa família. Morningstar.

“Morram seus imundos!” recarrego meu pente e torno a atirar, os demais mafiosos que estavam presentes atiram também, todos andamos preparados.

Quando os tiros do lado de lá cessam paramos daqui, eles só vieram cavar sua própria cova, saio de trás da pilastra e vejo o estrago, na sua maioria são as coisas, alguns corpos dos nossos e muitos dos russos. Eles virem aqui só para morrer, não faz muito sentido, eles são calculistas, queriam algo e eu posso apostar que era me matar, um poder tão grande como o meu sempre atrai mais morte, eles que venham, mato todos.

“Don.” vejo o Adam se aproximar.

“O que foi?” tiro o terno e rasgo a manga da blusa branca revelando meu ferimento.

“Seu pai senhor, ele foi atingido.” como se a bala que me atingiu tivesse acertado em cheio meu peito.

“Droga, estou indo.” travo o maxilar. “Axel, vamos! Dad foi atingido!”

“Escória russa! Fuck*!” ele rosna.

Faço uma atadura improvisada com a manga para estancar o sangue e sigo para onde o Adam me leva, papai está deitado no sofá da sala todo ensanguentado, me ajoelhei perto dele e o olho.

“Como se deixou ser atingido, coroa?” ele sorri fraco.

“Estou ficando velho, e ele ia acertar você, eles vieram aqui para isso, queriam nos desestabilizar.” ele tosse forte cuspindo sangue.

“Eu sei me virar.” falo ficando furioso.

“Eu já vivi mais do que o esperado, agora é a sua vez.”

“Mom discorda disso.” nosso pai não foi o pai mais amoroso do mundo, longe disso, foi o pior carrasco de todos, mas ele nos fez homens fortes e somos o que somos por causa dele. Não somos maricas.

“Onde minha goddess* está?” ele pode ter sido um puto com seus filhos às vezes, mas a mamãe era uma deusa para ele, mesmo ele a agredindo vez ou outra, era só em momentos de fúria.

Deusa*

“Bem, Razel está com ela em segurança.” ele sorri com os dentes vermelhos de sangue.

“Moleque esperto.” ele tosse mais.

“Conseguimos deixar um vivo para interrogar.” Axel fala atrás de mim.

“Ótimo, faremos isso, Adam! Leve o meu pai para um hospital!” quando eu ia me levantar para ir interrogar o filho da puta russo ele segura minha mão.

“Você não entendeu garoto, eu estou morrendo, não vai dar tempo.”

“Da sim, Adam…” ele me interrompe.

“Ouça seu pai porra!” fico calado olhando.

“Vou chamar a mamãe.” Axel fala mas papai não deixa.

“Não, quero que ela lembre de mim arrumado e não assim, deplorável e ensanguentado.” ele tosse tão forte que geme de dor.

“Vou me vingar Dad, eu juro que vou, os russos não sabem o que fizeram.” fecho as mãos em punhos furioso, ignoro até a dor latente em meu ombro.

“Isso, seja o capo dos capos, você será o melhor Don que já tivemos.” ele sorri e então seu peito para de se mexer, seus olhos ficam vidrados olhando o nada, ele morreu.

“RUTHLESS!” grito alto erguendo o punho direito em honra a ele.

“RUTHLESS!” todos bradam em uma só voz.

Os russos sempre foram uma pedra no nosso sapato, mas isso vai além, eu vou foder como todos eles, cada fodido russo filho da puta.

“Você precisa ver esse ombro.” Axel fala ao meu lado.

“Eu tô bem porra, pegue alguns homem e explodia a base leste que essas porras estão tentando infiltrar na nossa cidade, se eles querem fogo, darei fogo.”

“Farei isso.” Axel sabe que quando fico assim nada me detém.

“Adam, vamos para o calabouço, tenho um russo para fatiar.”

“Quer que eu chame um médico senhor?” sorrio sádico.

“Não preciso de médico, talvez se eu fosse deixar o filho da puta russo vivo ele iria precisar.” com isso dito sigo para o andar de baixo, meu canto de tortura.

Os russos irão receber um pacote especial hoje, meu presente de premiação da minha nova posição de Don, eles vão aprender que não se mexe com um Morningstar.

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