Prólogo

Prólogo

Com muito amor, peguei a carta e senti o cheiro que ela exalava. Sentei-me em sua cama, e a sensação de tristeza tomou conta do meu coração. Senti um enorme buraco em meu peito, dois tipos de vazio: um em minha alma, o outro era inexplicável. É impressionante como o amor tem o poder positivo de transformar machistas e cabeças-duras em homens românticos que abrem portas e mandam flores. O amor tem a capacidade de fazer milagres, de transformar homens em seres especiais.

O meu amor é um dos maiores exemplos disso. Lembrar dele é lembrar de lugares magníficos, de estrelas românticas e de uma pessoa que procurava pela perfeição, mesmo onde ela não existia.

Meu coração derretido pulsava forte enquanto eu pensava no dia anterior. Ricardo tinha contado nossa história. Contou do jeito dele, aumentou algumas coisas, fingiu que sabia de outras, mas contou a história. E mesmo sendo totalmente imperfeita porque não foi contada por quem a viveu; foi perfeita porque foi contada com muito amor.

É claro que Ricardo não podia saber tudo. Claro que não! Como ele saberia das vezes que caímos na gargalhada ou das vezes que ele diferenciava minha maquiagem, a cor de minhas unhas, minhas escovas ou minhas luzes? Tantos risos... tantos, que sinto falta.

Por alguns instantes, pressionei a carta contra meu peito pois queria que os maus momentos partissem e dessem lugar apenas aos momentos especiais, que ainda estavam frescos em minha mente, por causa da história de Ricardo.

Existem palavras que nunca mais vão embora.

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