Capítulo 4

Holly

    Acordo com o sol em minha cara e uma dor de cabeça insuportável esfrego as mãos em meu rosto olha para o meu corpo e vejo um vestido Então como um soco as lembranças do jantar de ontem vem em minha mente levanto rapidamente e começo a tirar aquele vestido do meu corpo e rasgado chorando não querendo acreditar no inferno que estou vivendo por culpa daquele infeliz, corro em direção ao banheiro entra no box liga o chuveiro e me sento no chão abraçando os meus joelhos encosto minha cabeça com a água caindo me permito chorar termino meu banho enrole uma toalha em meu corpo e vou para o quarto como que só tem uma cama uma estante com alguns livros e uma cômoda aonde tem algumas roupas pego algo fresco e me visto após vestida me sento na cama e começa a pentear meus cabelos na mesma hora ouço barulho da porta me tremo de medo só de pensar que seja ele querendo vir me fazer mal, mas assim que vejo Justine entrando com uma bandeja respiro aliviada tentando me acalmar

— Bom dia, menina trouxe seu café da manhã - ela disse com a voz suave

   Levanto-me deixando o pente em cima da cama e vou até pequena mesa que ela colocou a bandeja me sento e começo a comer a olho e vejo que a mesma quer falar algo

— Justine você quer me falar algo? - lhe questiono parando de comer e me virando para ela

— Sim menina - suspira visivelmente sem jeito de como começar o assunto 

— Pode falar - a incentivo e aponto para a cadeira do meu lado para que ela se sente

    Ela meio que sem jeito caminha até a mesa e senta do meu lado e faça um sinal com as mãos para que a mesma comece a falar

— O senhor Terranova já marcou a data do casamento - ela fala cautelosamente me olhando em seguida 

Feche os olhos e respiro fundo é eu sabia que isso ia acontecer um dia

— Para quando? - pergunto-me mantendo calma quando, na verdade eu queria era gritar 

— Para daqui a um mês - ela fala em um sussurro, mas eu escutei bem

— Ótimo - digo me levantando chega perdi a fome 

     Daqui a um mês estaria casada com uma pessoa que eu nem conheço sabe sei lá o que ele fala comigo, será que existe coisa pior do que ficar presa em uma torre como a porra da Rapunzel eu tenho nojo desse cara O que adianta ser bonito se tem uma alma podre ando de um lado para o outro pensando me viro para Justine

— Pode avisar para ele que eu não vou cuidar de um casamento que eu não queria - despejo tudo em cima da pobre coitada que não tem nada a ver com isso ela confirma se levanta e sai de pressa

    Quando eu vejo que ela saiu deixa minha raiva sair em grito com todas as minhas forças e começa a chorar desesperadamente e pensando em como a minha vida pode ter mudado de uma realidade tão incrível para um pesadelo tão horripilante

— Eu devo ter atiro pedra na cruz - digo para mim mesma

    Caminho até a janela e me encosto nela com as mãos do queixo contemplando a vista fiquei ali parada algumas horas olhando para o horizonte me imaginando fora dessa torre E eu nem tinha percebido que o sol já estava se pondo, mas visto daqui o sol dando adeus é lindo saio do meu transe quando escuta a porta abrir na mesma hora viro e vejo Justine entrando

— Menina trouxe a janta - ela disse as palavras de uma forma tão carinhosa que lembra minha mãe

Que sem perceber eu começo a chorar

— O que ouve menina você está chorando - ela disse e caminha até ficarem minha frente com um olhar preocupado

— Lembrei da minha mãe - digo tentando controlar as lágrimas

    Ela me dá um sorriso acolhedor e retribuo e caminho até a mesa me sento e começo a comer silenciosamente. Depois que eu termino de comer Justine recolhe as coisas de cima da mesa e sai voltando a trancar a porta volto para janela contemplando a noite olhando para o céu

Perco-me em meus pensamentos..

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