Capítulo 1

Ella

Hoje. É. O. Melhor. Dia. Da. Minha. Vida.

Eu sorrio quando sai do banco, e quase corro em direção à corretora de imóveis no final da rua. Mas é por uma boa causa.

Eu finalmente consegui ter todo o dinheiro necessário para comprar a casa dos meus sonhos. O meu lar.

É nela que vou viver meu felizes para sempre, claro, quando eu encontrar meu companheiro, mas isso é só um probleminha que vai ser resolvido quando o destino quiser.

Eu passei os últimos oito anos, trabalhando sem parar, para ter o dinheiro necessário para essa compra. Vi a casa, quando tinha dezesseis anos, em uma de minhas corridas.

Ela é tão linda. E tão familiar, que sabia que era a certa. E no mesmo dia comecei a trabalhar no restaurante da tia Talita, e no ateliê da minha tia Elisabeth. Foram dois anos corridos, e quando fui para faculdade, consegui um trabalho em uma cafeteria.

Meu pai tentou me convencer a deixá-lo comprar a casa para mim, como presente de formatura, mas aquele sonho era meu, e seria meu do meu jeito.

Mas eu estava com sorte, a casa nunca foi vendida, nossa cidade é no meio do nada, e são poucas pessoas que se mudam para cá, preferem está na cidade, do que em uma casa de campo no meio da floresta. 

E a casa que quero morar é uma casa de campo, ótima para mim e minha loba que gostamos de correr e ter liberdade.

Sim. Ela fica no meio do nada, ao redor de dez acres de floresta, uma floresta protegida pelo o estado, então não pode ser desmatada, e isso me deixa ainda mais feliz.

Tudo perfeito.

Eu sorri quando vejo Mary, abrindo a corretora. Ela é a dona, e junto com ela trabalham mais dois funcionários. E ela é humana, e por incrível que pareça, ela não sabe da nossa espécie. Ela e sua esposa. As duas são fofas juntas.

Oi, Mary! Hoje é um bom dia. Eu digo quase explodindo de felicidade.

– Bom dia, Ella. Ela diz sorrindo e eu entrei atrás dela.

– Então. Hoje vim comprar a minha casa! Conseguir! Todo o dinheiro. Eu falo quase pulando para está na frente da sua mesa. Ela sorri e senta, e liga o computador.

– Parecer que seu sonho está se tornando real. Mary diz sorrindo para mim. Ela sabe muito bem como sou doida por essa casa, e eu não sei como ela pode me suportar todos esses anos, perguntando se o meu sonho ainda estava disponível.

– Sim. Sim. Sai do banco agora. Tenho todos os papéis prontos... Como já falamos isso milhares de vezes... eu falo meio enrolada.

– Respira ela diz rindo. E começa a digitar no seu computador, e eu balanço a perna com impaciência.

– Então... sua casa... ela diz sorrindo olhando para tela, mas eu vejo seu sorriso morrendo aos poucos. Ella, ela foi vendida.

– Como assim?! Eu falei com você há dois dias! Eu digo irritada. E minha loba se assusta com minha irritação, ela nunca me viu assim. Nada me irritava, eu sempre estava em uma constante felicidade.

– O Sam, vendeu sua casa ontem a tarde. O comprador estava desesperado pela a casa, e pagou até algumas taxas extras, para tudo ser finalizado o mais rápido possível. Como ela estava a muito tempo no mercado, o dono, o senhor Willian, vendeu sem pensar duas vezes. Mary fala engolindo em seco. E eu me sinto triste como nunca senti na minha vida.

– Não acredito eu falei sentindo as lágrimas chegarem.

– Sinto muito. Mas temos várias outras opções. Ou você pode construir a sua casa na construtora do Fera, igualzinha ela fala, e eu balanço a cabeça.

– Não. Não quero uma casa igual àquela. Eu queria aquela casa! eu grito e me levanto.

– Sinto muito Ella ela diz.

– Eu sinto muito. Você não tem culpa. Bom, eu vou indo eu digo pegando minha bolsa, e saí em direção da saída. Mas paro, e olho para ela. Quem foi o comprador?

– Não posso dizer... ela começa a falar, mas para quando ver meu rosto. Ele deve estar como uma pedra de frieza pois ela engole em seco. ... vou lhe falar. Mas você não pode dizer a ninguém, mas de qualquer forma, você irá descobrir de uma maneira ou de outra. Seu nome é James Rodríguez. Ele e sua família se mudaram ontem para casa.

– Obrigada  eu agradeço saindo de lá sem olhar para trás, e quando vejo Sam chegar. Não lhe dou nenhum bom dia. Ele é um dos culpados por destruir meu sonho. Mesmo que meu lado racional diga que ele estava fazendo seu trabalho, eu ignoro. E foco na minha raiva e tristeza.

Hoje. Não. É. Mais. Um. Bom. Dia.

Tudo isso é culpa de James Rodríguez.

Que tipo de nome é esse? Não importa.

Ele é um idiota. Ladrão da pior espécie.

Eu rosno quando vejo as pessoas dando bom dia, e sorrindo como se nada de ruim tivesse acontecido, mas aconteceu. Meu sonho foi destruído.

Meu mundo desabou.

Eu vou até o meu carro, e entro. Tenho uma ideia. Não posso perder a minha casa sem lutar. E lobas amam lutar

James Rodríguez. Você vai vender aquela casa de volta para mim. Nem que eu tenha que te fazer uma visita na minha forma loba.

Eu sorri com meu plano na cabeça, e saiu em direção da saída da cidade e vou em direção da minha casa, que dizer, da minha quase casa.

Eu não posso está pensando direito, mas não posso desistir assim. Um estranho, que nem sei, se merece aquela casa, vem do nada, e rouba o meu sonho bem embaixo do meu nariz. Isso não pode ficar assim.

Eu olho para minha bolsa, quando escuto o meu celular tocar, olho para frente e não vejo nada, então pego minha bolsa, e coloco minha mão dentro, e eu odeio, quando não o encontro rapidamente.

Também minha bolsa é como um buraco negro, eu jogo tudo que posso precisa dentro dela, e esqueci que isso me deixa louca para encontra algo que estou procurando, e encontro outra coisa que estava procurando em outro momento da minha vida, é um ciclo vicioso.

Eu dou um gritinho, quando pego o meu celular, mas sorri quando vejo o nome do papai na tela, eu estou pronta para te atender, mas acabo de alguma madeira derrubando meu celular no chão do carro.

Merda.

Eu paro o carro na próxima curva, e me abaixei para pegar meu celular. E quando a minhas mão o tocam. Algo bateu no meu carro na traseira, e minha cabeça acabou batendo no volante, e eu gemo de dor.

– Diabos! eu grito irritada. E me levanto, e olho para trás. Para ver um merda de um jipe. E ele bateu no meu carro. Bem atrás.

Eu saí do carro no momento que o outro motorista sai, e eu estou pronta para soltar os demônios em cima dele, quem ele pensar que é? Para bater nas pessoas assim. Idiota. Depois dizem que as mulheres dirigem mal.

–Você não pode parar assim na estrada! Ainda mais em uma curva! ele diz irritado, e eu fico mais irritada, e olho para ele, pela a primeira vez.

Eu perco o fôlego. Ele é um pedaço de mau caminho. Um caminho que qualquer garota adoraria perder e nunca mais voltar.

Ele é alto, musculoso, tem cabelos pretos. Seu rosto é a definição de perfeição, com uma mandíbula forte, e uma barba por fazer, e os lábios carnudos. Ele pode ser um anjo caído.

Mas não posso esquecer que ele é o culpado da destruição do meu carro. Eu me aproximo dele, e é quando o cheiro me bate, e eu controlo o gemido, merda.

Ele é meu companheiro.

–O que você estava pensando? ele diz irritado com as mãos no quadril.

– Eu... Eu o meu pai. Virei um resmungador. Você que bateu em mim!

–Olha moça! Ninguém pára no meio da estrada! Pós ela é feita para seguir! Sua doida! ele grita.

– Ninguém grita comigo! Seu idiota! eu digo irritada.

– Olha aqui, você pode fazer um favor para mim. E tira seu carro daqui, e sumir. ele rosna. E eu ignoro as borboletas que aparecem no meu estômago.

– Ok. Que seja eu resmungo. Mas não posso. Ele é meu companheiro e fomos feitos um para o outro. Memso ele sendo um idiota irritado neste momento.

– Deixe seu carro na oficina da cidade e diga ao Trent, que Ella pagará eu digo mando uma curta mensagem para ele.

– Você não está pagando nada ele diz revoltado.

– Como você amigavelmente falou, eu não devia está parada na estrada. eu digo bufando.

– Olha moça... que dizer Ella... Eu pago o meu e você o seu. Tudo está bem, eu só preciso chegar em casa ele diz, e eu amo como meu nome soa em sua voz, mas eu também vejo seus olhos cansados.

– Tudo bem, desculpa. Sou Ella Evans. E você? eu pergunto ao oferecer a minha mão na sua direção.

– James Rodríguez. Ele diz pegando na minha mão. E eu vejo o anel de compromisso no seu anelar.

Não. Não. Não… Ele e sua família se mudaram ontem para casa. A fala de Mary explode na minha mente.

Sua família.

Oh meu Deus.

– Ei, você está bem? Ficou pálida de repente ele perguntou olhando para mim com curiosidade.

– Não. Sim. Eu preciso ir eu falo soltando sua mão e corro para o meu carro e sai dali o mais rápido possível. Em todo o caminho de casa, eu choro.

Ele tem uma família.

Uma família que não sou eu.

Sem casa, sem companheiro.

Sem nada. Não restou nada para mim.

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