À Espera das Horas Iguais
À Espera das Horas Iguais
Por: Juck Olegário
Carta ao Leitor

Tudo que parece pode não ser o que realmente aparenta,

mas pode se tornar tão real quanto o verdadeiro real.

A história que conto aqui é um exemplo de como um garoto afundado em um sofrimento inexplicável busca formas para escapar de tamanha dor, até mesmo em um mundo fantástico.

É um exemplo de projeção na morte, o que não conseguimos encontrar em vida. É uma forma fúnebre de expressão e uma afirmação de que não buscamos a morte, mas sim uma outra forma de viver.

São tentativas não bem-sucedidas de rasgar a pele como caminho de libertação da dor que se instaura dentro de nós. É um grito no vazio, um caminhar no ar e uma cansativa busca pelo sentido e pela felicidade.

Pensando nisso tudo, digo-vos...

Não adicione em sua vida os cruéis obstáculos que encontra, foque em acrescentar os bons momentos, porque nosso patrono é feito de felicidade e não de amargura. Nem que seja apenas um sorriso, ele é seu motivo para continuar lutando pela sua felicidade, que não será encontrada no outro que pode lhe respaldar durante o caminho, mas dentro de ti, a todo momento de braços abertos para você, basta correr até ela e abraçá-la como uma melhor amiga para sempre.

O ser não é feito apenas de flores, mas de espinhos. Com isso, quero dizer que todos passamos por problemas, por conflitos, enfrentamos obstáculos muitas vezes necessários para que nos tornemos fortes, resilientes, para continuarmos florescendo.

O essencial é aquilo que está invisível aos nossos olhos, e por não vermos, achamos que não existe, mas quando olhamos para nós mesmos, temos a surpresa do sagrado, do tesouro que habita em cada um e, através deste livro, quero apresentar-lhes a importância do amor, do contato com o outro ser... afinal, compartilhamos o mesmo céu.

Não venho no papel de medir as suas dores ou de comparar, mas para mostrar que ela existe e que precisa senti-la muito para que depois a sinta menos. Então, por isso, pergunto-lhe: quantas vezes você já disse que estava bem, mas, na verdade, não estava? Quantos sinais tem dado para as pessoas, e até mesmo para você, de que precisa muito de ajuda? Este livro é um sinal ou apenas uma reflexão?

Eu entendo, acredite... eu sei como é difícil abrirmos a boca e falarmos do que está acontecendo. Não é porque não queremos, é porque, talvez, não seja tão fácil como parece ser. O medo da divulgação gratuita de nossos problemas é real, ou das famosas frases de efeito: “é besteira... oh coitado...”, contudo, de uma pessoa que passa por isso para outra, felizmente, em algum momento, encontramos luz na imensa escuridão e, por mais que ela pareça ser assustadora e intensa, não tenha medo, não recue, continue caminhando, sempre à espera das horas iguais.

Todos os personagens e acontecimentos nesta publicação, com exceção dos claramente de domínio público, são fictícios e qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou não, é mera coincidência.

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“O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal”

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