Capítulo 3

Ouço o som da porta se abrindo, não me dou o imediato trabalho de olhar quem é, a entrevista com a primeira candidata foi bastante produtiva, ela tem boa aparência, fala bem, suas notas na faculdades são excelentes e a universidade também é bastante reconhecida por capacitar ótimos profissionais. Tiro de dentro da pasta o segundo currículo, o mesmo contém o nome de Hugo Camperbell, bonito o nome, esse currículo é mais simples, não possuí se quer a foto de seu dono, observo mais um pouco, notas relativamente acima da média, no entanto, não tão boas quanto a primeira candidata, a faculdade é uma instituição publica, também não tão bem reconhecida quanto o da primeira. Objetivo: "Utilizar de todo meu potencial afim de crescer e contribuir também no crescimento da empresa." com certeza isso foi colado da internet! Reviro os olhos.

Apoio minha testa sobre a palma de minha mão direita enquanto com a esquerda seguro o decepcionante currículo, como esse rapaz conseguiu passar para a segunda etapa? O que papai viu nesse mais aparente desqualificado!? 

 —Bom dia! - ressoa  uma voz grave.

Meu coração para, sinto minha espinha se arrepiar, mas... Que sensação é essa? Olho imediatamente para o dono dessa voz, e sinto a minha se perder dentro de minha garganta, minhas cordas vocais secam, mas sinto minha boca salivar, que homem lindo! Seus cabelos são bem ondulados, numa tonalidade castanho claro, quase chegando ao loiro, seus olhos também são castanhos bem clarinhos, eles parecem que podem até mudar de cor, seu corpo está bem torneado embaixo desse terno, seria possível que ele fizesse musculação? Se seu corpo é gostoso assim vestido, imagina peladinho? Será que foi por conta da sua inacreditável beleza que ele conseguiu passar para a segunda etapa? Não! Deve ter sido outra coisa, meu pai não era gay! Ele sempre foi louco por minha mãe! Me recupero do susto, e me ajeito em minha cadeira confortável, apoio os meus dois cotovelos sobre a mesa, e descanso meu queixo sobre minhas mãos, o olho dentro dos olhos, e... ele não desviar o olhar, me olha como se fosse um igual! Não gostei... No entanto... Gostei! Ele tem uma presença forte, sinto-me ficando molhada só de olha-lo! Que isso!? Sinto meu rosto esquentar, mas... Poe quê? Eu nunca sentir nada assim!

—Sente-se por favor, sr. Camperbell.- aponto minha caneta azul para a cadeira a minha frente, ele se senta, mas em momento nenhum desviar o olhar, me sinto ficando cada vez mais quente! —Se apresente por favor.- minha voz sai mais grave que o normal, eu não estou nada normal, quem é esse homem? Preciso parar com isso, ele é só mais um pobre em busca de subir na vida... Talvez eu possa ajuda-lo!

 —Bem, eu me chamo Hugo Camperbell, tenho vinte e oito anos, me formei a pouco na faculdade, já trabalhei como gerente de um super mercado, mais depois de formodo busco um emprego que faça jus ao que passei anos estudando.- diz com a voz grave, mas parece é que ele quer me seduzir, descruzo e cruzo novamente minhas pernas, minha amiga lá embaixo está querendo ser tocada! O vejo lamber seu lábil inferior, observo o movimento e me sinto ainda mais excitada. 

 —Humm, interessante.- passo a língua por meu lábil inferior o mordendo logo em seguida.  — Por que eu deveria contrata-lo?- "se quiser trabalhar como meu bichinho nem precisa de entrevista." penso sorrindo internamente.  — Por que o sr. seria um dos qualificados para trabalhar nessa empresa?

[Hugo Camperbell] 

Essa mulher... Nunca via tal beleza em toda a minha vida, mesmo com a maquiagem noto a sua pele levemente bronzeada, seus cabelos negros que pelo tamanho do coque constato que são longos e pelos movimentos de alguns fios rebeldes, também afirmo que seus cabelos são ondulados,  seus grandes olhos verdes me fascinaram, nunca vi olhos tão lindo antes, sua postura é de uma mulher empoderada, que não aceita abaixar a cabeça, mas nem precisaria vê-la para ter tal afirmação, pois ela não teria o cargo de CEO se seu pai não a fizesse capaz para isso. Seu pai era osso duro, foram alguns dos boatos que ouvir sobre o mesmo.

Essa mulher me olha dentro dos olhos, sinto que se sente superior a mim, o que ela realmente é, eu se quer sou empregado na empresa, porém, o orgulho que meus pais me ensinaram a ter não me permite abaixar a cabeça em momento nenhum, posso não ser rico, mas sou esforçado, trabalhador, e não me aproveito de ninguém. Eu tenho orgulho do homem que meus pais criaram, eu tenho orgulho de quem me tornei!

Pela minha experiência, o olhar dela não me engana, ela sente tesão pelo o homem que ver a sua frente, posso ouvir o som dos movimentos de suas pernas inquietas por baixo da mesa, ela com certeza me quer entre elas, sinto minha boca salivar, "como será que é a buceta dela?" sorriu por dentro ao tentar imaginar, sinto minha boca seca, então molho-a com minha língua para conter a enorme vontade de pega-la com jeito nessa mesa. Essa mulher é areia demais para meu caminhão, não por questão de beleza, pois posso não ter dinheiro sobrando na carteira, mas beleza eu tenho para dar e vender. A barreira das nossas condições sociais são gritantes, e sair levando fama de aproveitador é algo que meu orgulho não permite. Penso um pouco na resposta, mas não demoro a responde-la.

 — Dedicação, persistência, senso de responsabilidade, entre outras coisas podem me descrever, não desisto de meus objetivos, e tenho foco para atingir todas as metas sobre mim impostas.- digo a olhando nos olhos, nos seus lindos e grandes olhos verdes, os quais também me olham profundamente, poderia até dizer que em sua mente eu estou sem uma veste se quer.

 — E nesse momento, qual o seu objetivo?- pergunta a mesma se inclinando sobre a mesa, esse seu movimento deixa a mostra uma parte á vista de seus fartos seios, devem estar tão desconfortáveis nesse sutiã apertado... Ahh que vontade de aperta-los e ver se são tão macios quanto parecem. 

Respiro fundo, não posso deixa-la notar que a quero, ela pode pensar que apenas quero usufruir de seu dinheiro.

 — Busco uma oportunidade de emprego com uma melhores condições, quero orgulhar meus pais ainda mais.- digo sincero.

 — Seus pais parecem que te apoiam muito.- ela diz voltando a sentar ereta em sua mesa.

[Layla Philip]

Volto a ficar ereta em minha cadeira, foi por pouco tempo, mas sentir que ele também me olhou com desejo, mais assim que veio se foi... Ele parece amar os pais, meus conceitos sobre ele tem chances de mudar. Estou gostando do que estou vendo.

 — Volte na próxima segunda, vá até o RH e resolva tudo com o rapaz de lá.- escrevo aprovado em seu currículo e o grampeio dobrado em três, entrego para Hugo.

 —Quer... quer dizer que fui contratado?-  vejo a surpresa em seu semblante. Também estou, nunca fiz isso e nem nunca vi meu pai fazendo, mas eu o quero ao meu lado, também escrevi em seu currículo que ele será meu novo secretario, depois pensarei em um outro cargo para George.

 — Se não quiser, pode jogar fora esse currículo.- digo já querendo que ele saia, preciso ficar só.

 — Obr..obrigado pela oportunidade, não se arrependerá.- diz e se levanta da mesa e sai da minha sala.

O que foi isso? Que reação foi essa do meu corpo? Eu nunca quis ninguém, nem nunca deixei ninguém do nível dele se quer se aproximar de mim, então o  que é isso? Não me importa, eu o quero, e o terei!

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