CAPÍTULO 5

As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes.

O pequeno príncipe

Nicolas (Nick)

Acordei cedo e tomei meu banho me arrumei e arrumei a minha mala, o voo vai ser as 10 horas então tenho que está na casa da Miranda pelo menos 8:30, então sair do quarto e já dou de cara com uma menininha toda arrumada e olhando para mim e para minha mala

Papai você vai para onde? - ela perguntou olhando para mim

Meu nome é Nicolas - falei e sair andando peguei as malas para descer as escadas e ela veio atrás de mim

A minha mãe falou que o senhor ia cuidar de mim - ela falou vindo atrás de mim

Eu vou sair e você vai ficar com a Rubi, não precisa chorar, o Fabian depois vai te levar para um lugar cheio de crianças - falei para ela

Eu não gosto de ficar aqui, e também não gosto do Fabian - ela falou

Mas a vida é assim garota nem todos temos o que gostamos, você vai ficar aqui ...

Por favor me levar para algum lugar papai, a minha mãe sempre fala que se uma criança não pode ficar trancada em cada o tempo todo, ela precisa sair para não ficar doente - ela falou

Sua mãe era uma grande filósofa da vida - falei revirando os meus olhos para ela

Por favor, me leva para passear, por favor- ela falou juntando as mãos com se fosse rezar

- Me promete que se eu te levar para algum lugar você vai deixar de ser enxerida? - Perguntei e olhei para ela e ela olhou para mim como de analisasse a proposta e me abaixei na altura dela

Sim - ela falou sorrindo

Você promete? - Perguntei fazendo juramento de escoteiro

Prometo - ela falou toda feliz fazendo do mesmo jeito

O senhor  está acordado - a Rubi falou espantada - vai querer café da manhã senhor? - ela perguntou com um sorriso

Não Rubi, Obrigado, a menina já comeu? - Perguntei e nem sei porque me importava com isso

Sim, ela é uma gracinha de menina - ela falou sorrindo para a menina

Tia Rubi o papai vai me levar para passear - ela falou toda empolgada e a Rubi sorriu para a menina

Que

boa princesa - ela falou antes de sair

Fui com a menina até a minha garagem ela segurou na minha mão e deixei ela parecia muito feliz assim que abrir a garagem ela ficou admirada

Qual é o seu papai? - ela perguntou

Todos - falei e ela olhou para mim

Para quer tantos carros e carros de corrida? - ela perguntou enquanto ia até um dos carros

Eu sou um colecionador, eu coleciono carros - falei - eu gosto de carro quanto mais potente melhor

Eu gosto de árvores sempre que estou triste eu subo em uma árvore a maiores e mais bonitas- ela informou mesmo sem eu pergunta abri a porta do carro para ela entrar

A minha mãe disse que crianças não podem ir na frente- ela falou e fui para o meu único carro que tem banco de trás - papai e a cadeirinha? - ela perguntou e olhei sem entender- a minha mãe disse que as crianças pequenas só podem andar no carro com cadeirinha

A sua mãe fala muita coisa e entra logo, porque se não o passei acaba sem nem começa - falei e ela entrou e fui até o banco do motorista procurei no Google pelo lugar que meu pai me mandava nas férias e vi que estava funcionando então já tinha destino ela foi olhando a paisagem e estava caladinha até chegamos no lugar ela segurou a minha mão fui pagar a diária ela parecia encantado com o lugar estava com alguma criança pós estava cedo

Uau eu nunca fui em um lugar assim - ela falou, uma cuidadora se aproximou de nós

Que bom que você gostou, porque acho que este lugar é perfeito para você - falei e ela sorriu - vai com a moça e se divirta o tempo que você quiser - falei sorrindo para ela que olhou para a moça e depois para mim

Você não vai entrar comigo Papai? - ela perguntou

Não eu tenho muita coisa para resolver, mas você vai tem muitas crianças, não tem pressa eu vou ficar com os pais dos seus novos coleguinhas - ela olhou para mim e para moça e resolveu ir com a moça e quando vi ela já estava correndo com outra menina para a cama elástica sair e entrei no carro fui fazer o check-in para ir até a Miranda quando umas lembranças vieram

a minha mente

Flashback

Lembrei de quando eu tinha 7 anos e a minha mãe me colocava para dormir

Prontinho

agora você já está pronto para dormir meu amor - ela falava me cobrindo e depois depositou um beijinho na minha testa - então o príncipe o que vai sonhar hoje? - ela perguntava como todas as noites

Eu

conto, mas você não pode falar para ninguém muito menos para o papai - falei e ela fechou a boca com cadeado e jogou a chave fora e levanto a mão como se tivesse prometendo

Mas filho você também pode falar com o seu pai ...

Mas eu prefiro a senhora - sorrir para ela e ela sorriu - mamãe me promete que nós sempre vamos estar juntos, e quando eu for grande...

- Quando você ficar grande o que?

pode me conta - ela falou

Flashback off

Queria que tivesse orgulho de mim - falei para mim mesmo - perdão mamãe, mas promete ao papai que ia manter a empresa - falei ligando o carro e joguei o celular sem fazer o check-in

Já estava na metade do caminho quando recebo uma ligação do Fabian

Ligação on

- Já estou com o resultado do teste de DNA - ele falou assim que atende - vou levar  não sua casa ...

Eu não estou em casa, estou a caminho da casa da Miranda ....

E a menina? - ele perguntou

Deixei em uma colônia de férias - falei e ele ficou em silêncio por um tempo

Vou até a Miranda....

Eu não quero sabe o resultado ela não é minha filha e ponto final

- Nick não seja precipitado - ele falou

Bye brother - falei desligando

Ligação off

Quando cheguei a sua casa o seu pai estava na sala, mas nem olhou para mim a Miranda chegou e sorriu para mim

Espero que já tenha resolvido tudo- ela falou me beijando

- Filhinha, você não quer repensar ele não é homem para você - o Senhor Fewberg falou - e Nicolas você sabe que sem casamento sem investidor - ele falou para mim

Pai, não se preocupe e vamos meu querido temos um voo - a Miranda falou beijando a testa do pai e foi neste momento que uma funciona avisou do Fabian

- Nicolas, precisamos conversar - ele falou e me afastei da Miranda

- Se for sobre aquilo não me interessa eu vou para o Las Vegas - falei e o Fabian fez a sua melhor cara de bravo.

- Como não interessa você vai sem saber a verdade - o Fabian falou me entregando o envelope.

- O que é isso? - a Miranda Perguntou.

-Nada - falei se pegar o envelope que o Fabian estava na mão.

- Nick eu não quero ter nenhum segredo entre nós - ela falou pegando o envelope do Fabian.

- é só o teste de DNA, você vai ver aí que eu não sou o pai- falei e ela abriu o envelope.

- Vamos ver - ela falou e vi e sua expressão mudar, me entregou o papel e não acreditava no que estava lendo não podia ser.

- A Analu é minha filha - falei e não esperei nem ela me mandar embora eu apenas sair - eu tenho uma filha - falei para mim mesmo depois de entra no carro pensando no que fazer e depois de pensar por um tempo o Fabian bateu no vidro do carro mas apenas sair sem falar com ele e estou chateado comigo e com o mudo eu não nasci para ser pai eu não sou um pai depois de toda muito de carro pela cidade fui até a colônia de férias entrei e fui atrás da Analu que brincava  tranquilamente fui até ela e me abaixei.

- Oi Analu, já fez muitos amiguinhos? - Perguntei e ela sorriu.

- Fiz alguns, nos já vamos para casa? - ela perguntou.

- Não - falei e fiquei calado olhando para ela tinha que falar sobre a minha rescisão.

- Por que está calado o senhor não para de falar? - ela perguntou e respirei fundo.

- É que o que eu tenho para falar é muito difícil - falei.

- Então fala e pronto, a minha mãe disse que as coisas difíceis nós temos que falar igual a tirar o curativo de uma vez só - ela falou colocando a mão no meu rosto.

Eu só quero te dizer, que não sou o pai que você está procurando, e muito menos o que você merece - falei e ela estava confusa

Tomei uma decisão e sair com ela para levá-la a um orfanato lá ela vai ter muitas crianças para brincar e terá um pai que ela realmente a mereça

        

O lugar era bem bonito e as crianças brincavam felizes, fui atendido por uma assistente social, a Analu ficou em uma mesinha no canto desenhando enquanto falava com a moça.

- Como fala para a senhora tenho um problema e acredito que a senhora possa me ajudar, o que acontece é que não posso ser responsável por estar menina - falei para ela calmante.

- Suponho que ela perdeu, os seus pais, foi abandonada, qual é a sua relação com ela? - ela me perguntou.

- Nenhuma, bom ela é... - comecei meio sem jeito. - Eu sou o...

- Ele é o meu pai - a Analu falou para a moça.

- Exatamente eu sou o pai - falei para ela que mudou completamente a postura. - Mas é impossível eu ser responsável por ela, por isso vim deixar ela aqui onde tantas crianças vivem bem, e crescem felizes, e vai estar melhor cuidada - falei me levantando para sair.

- Espera um pouco, sente - ela mandou. - Me explique porque você não pode ser responsável por sua própria filha? - ela perguntou. - O senhor é alcoólatra?

Não - respondi.

Drogado?

- Não.

Você está com alguma doença mortal?

- Não nada disso.

- Você é Esquizofrênico, assassino em série? - ela perguntou.

- Não nada disso, eu sou um homem saudável, eu só não posso - falei e ela me olhou com desprezo.

- O senhor não é capaz de dar comida e sustentar a sua filha? - ela perguntou.

- Este é exatamente o problema, minha fábrica está quase quebrando, conhece a Toytoy's? - ela fez que sim com a cabeça. - Eu sou o dono dela - ela me olhou com a cara de você está brincando com a minha cara  pode.

Que bom, já que é o dono por mais que estava em crise financeira, pode dar uma vida digna a sua filha...

Não, não, eu não posso...

Analu, este é o seu nome Princesa? - a Analu fez que sim com a cabeça - me diga meu amor o seu pai te trata bem? - ela perguntou para a Analu.

- Sim ele me levou para um lugar bem bonito cheio de crianças, e disse que eu mereço um pai melhor - ela falou para a assistente.

- Eu entendo que ser pai é difícil e que tem horas que se quer se desfazer delas, mas cuidar faz parte de seu pai, então agradeça que estou de bom humor né vai embora...

- Não, você não está me entendendo, eu não posso ficar com a menina - eu fiquei tão desesperado que comecei a ter um ataque - eu não posso cuidar dela ei não posso.

Claro que você pode você é o pai dela ...

- Eu não posso, EU NÃO A QUERO - eu gritei e vi o rosto da Analu tinha lágrimas nos seus olhos eu sair da sala.

- Senhor, senhor - a assistente social gritava.

- é o melhor para ela - falava várias vezes tentando me convencer que bela estaria melhor sem mim, eu sou um péssimo pai.

- Senhor, senhor - ouvir e sair correndo.

- Nicolas, não me deixa aqui, por favor - a Analu gritava o que me fez para no meio da rua e me virei para olhar para ela - eu prometo a minha mãe que ia ficar com você - na hora que ela terminou de fala sente um baque e cai no chão. - Nicolas - ouvi um grito da Analu o motorista do carro que quase me atropelou desceu do carro.

- Você está bem? - a assistente social perguntou.

- Nicolas, você está bem? - a Analu falou com a cara de preocupação - Você está vivo? - ela perguntou mexendo em mim - Você precisa que alguém te cuide? - ela perguntou.

- Sim Analu eu estou vivo - falei e ela me abraçou no chão - E sim eu preciso - falei e ela me abraçou apertado.

Eu vou cuidar de você- ela falou

        

A noite jantamos nem silêncio ela não falava muito depois que voltamos do hospital, eu estou bem estávamos comendo os cupcakes italianos os favoritos da minha mãe.

- Está bom o cupcakes? - perguntei.

- Está mais ou menos, já comi melhores - ela falou e olhei para ela incrédulo.

- Mais ou menos, como assim mais ou menos - falei sem acreditar e ela deu de ombros - pensa você não tem outros parentes uma avó um avô um tio uma tia? - perguntei e ela fez que não com a cabeça - E está carta que a sua mãe mandou com você, o que dizia porque acredito que você já saiba ler.

- Sim, eu sei, mas não li, porque a carta não era minha - ela falou e revirei nos olhos.

E como era este senhor que foi te buscar?

 te falei mil vezes, ele era alto...

Não isso você não me contou, agora alto como quem?

Do tamanho da Rubi mais ou menos...

- Mas a Rubi tem 1,59, mas claro para você qualquer um é alto - falei já sem esperança.

- Por que você não me ama? - ela perguntou e vi tristeza no seu olhar.

- Como eu vou amar se eu nem sabia que você existia, e acredito que você também não me ame...

Eu sim...

- Como podemos nos amar se nós acabamos de nos conhecer eu nem sabia que você existia, por que você iria me amar.

- Porque você é o meu papai e os papai também devem amar os seus filhos por serem seus filhos.

- O ponto não é o amor, é que eu não posso ser responsável por você eu mal sou responsável pôr mim imagina por nós dois - falei tentando fazer que ela me entenda.

-Eu já disse e podemos nos cuidar eu cuido de você e você de mim, e além do mais você nem sempre vai me cuidar, por que minha mãe vai volta -ela falou e era como uma luz no final do túnel.

- Como? Quando vai vim a sua mãe? - perguntei

Ela me disse que assim que acabar o que ela tem para fazê-la volta para me buscar - ela falou e eu sorrir

- E porque você não me falou isso antes? - Perguntei e ela me olhou com uma cara de que era óbvio.

Você achou que a minha mãe ia me deixar sozinha para sempre?

Bom eu...

- Realmente você não conhece a minha mãe, ela nunca faria isso - a Analu  falou e sorrir para ela e brindamos com cupcakes.  

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