Capítulo 3 – De novo a matemática

MANDY

Mark ficou olhando para ela no meio do refeitório. Ela não tinha certeza do que dizer ou fazer, quando ele perguntou:

— Você é muito boa em matemática, certo?

— Foi isso que Charlie disse a você?

— Sim. E também, todo mundo sabe, com você vencendo competições e tudo.

Uau. Ele a tinha notado. Se Mandy ainda não amasse matemática, ela começaria neste momento, só por isso.

— Digamos que a matemática seja minha praia.

Ela decidiu esclarecer isso.

— Bom. Então, eu estava pensando se você poderia me ajudar no próximo teste. Eu realmente preciso melhorar minhas notas. O treinador de natação meio que deu a entender isso.

— Você está indo na matéria?

— Podemos dizer que sou mediano. Veja, matemática não é minha praia.

Ele a informou com um grande sorriso que a emocionou. Pensando bem, ele sempre foi tão sério. Agora que ela viu seu sorriso, ela adorou.

— Vou te ajudar a estudar. O que você sugere? Não podemos estudar na biblioteca porque lá é preciso fazer silêncio.

— E vou praticar depois das aulas. A equipe tem que fazer 10 horas de treino por semana.

— Acho que você não estaria disposto a estudar nos fins de semana, né?

—Se tiver algum outro jeito, eu prefiro.

Charlie e Steph voltam com suas bandejas.

— E aí, vocês dois não vão comer?

—Claro, nós vamos, Charlie. Reserve alguns lugares para nós na sua mesa.

E depois de dizer isso, Mark simplesmente pega a mão dela e eles vão se servir. Ela fica triste por soltar a mão dele para segurar a bandeja. Parecia tão natural para ela.

Eles decidem pensar em um cronograma de estudos mais tarde e, por enquanto, apenas desfrutar de um almoço com seus amigos.

O papo é sobre esportes e o estresse das seletivas. Mas Mandy está realmente se concentrando em seu paquera. A voz dele é profunda e seus olhos continuam encontrando os dela.

Como eles podem ser tão azuis? Talvez ele esteja usando lentes de contato. Os olhos azuis das pessoas normalmente eram parecidos com o céu. Mas os de Mark eram de uma cor mais escura, que os tornava tão vivos.

A propósito, todo o seu corpo estava muito vivo. Mesmo sentado para almoçar, havia uma sensação de movimento e energia em seu corpo. Ela não tinha certeza se acontecia o mesmo com todos os adolescentes ou com todos os atletas, porque ela só se importava com este.

E ele já era o suficiente para mantê-la ocupada.

MARK

Você sempre pensa nos alunos com nota A, como sendo nerds. Mas não havia nada nerd sobre essa garota. Ela era popular e bonita. Suas opiniões eram inteligentes e ao mesmo tempo respeitosas. Ela não forçava seus pontos de vista, apenas os expunha. Seu longo cabelo castanho era como uma cascata sobre os ombros e ela tinha olhos também castanhos, o que atraía seu olhar como ímãs.

Mark a tinha visto na escola ao longo dos anos, mas eles apenas pertenciam a grupos de amigos diferentes e não tinham muito contato.

Ele até percebeu que ela continuava sendo humilde, mesmo depois de vencer importantes competições de matemática. Embora ela tivesse uma espécie de fã-clube, ela não deixou isso subir à sua cabeça. Mandy conversava com alunos mais novos da escola, que a abordaram perguntando sobre alguma entrevista na TV ou algo assim. Ela era sempre muito doce e paciente. Mandy já parecia atraente para ele há algum tempo, então, quando seu novo companheiro de equipe, Charlie, comentou que ela era a melhor amiga de sua irmã, ele aproveitou a oportunidade para conhecê-la.

Claro que ele poderia melhorar suas notas sozinho, como sempre fazia. Mas essas lições permitiriam que ele ficasse perto dela com frequência. E ele poderia observá-la no elemento que ela amava, estudando matemática. Isso poderia ser inacreditável para muitas pessoas que odiavam esta matéria. É onde ela costumava brilhar mais. Pelo menos ele teve essa impressão quando a viu competir. Mark estava ansioso por esses momentos com ela.

STEPH

— Mandy, você é tão sortuda! Você já teve um encontro com ele.

— Ah, deixa disso, Steph. Um almoço com um grupinho de pessoas na escola não pode ser considerado um encontro.

— Então me diga que você não gostou…

—Eu não posso. Porque EU AMEI.

Elas riem e se atacam suavemente com travesseiros. A desculpa de fazerem a lição de casa juntas não convencia nem a elas mesmas, pois não estavam estudando e sim, sentadas na cama de Mandy conversando sobre as muitas emoções do dia.

— E quando eu o vi pegando sua mão para ir para a fila? Quase desmaiei, minha amiga.

— Steph, você não acha que ele estava apenas sendo educado?

Mandy ainda se sentia insegura sobre o que havia acontecido.

— Ninguém é TÃO educado assim. E pense bem. Quantas horas vocês passarão juntos? Estudar junto com seu paquera é tão romântico...

— Tem certeza?

— Claro, que sim... Mark e Mandy... Mandy e Mark...

Agora Steph está com os olhos sonhadores. Ela continua sua linha de raciocínio:

— Espere um minuto... Mandy e Mark ... Isso é M & M...

Eles caíram na gargalhada com esta conclusão. E Steph continua falando:

— Se vocês se tornarem um casal e as pessoas derem presentes com monogramas, por exemplo... Eles vão aparecer M&M.

— Pare Steph... Por que você nunca fala sério?

Mas Mandy também não parava de rir, principalmente porque Steph fazia caretas engraçadas enquanto provocava a amiga.

— M&M. O povo vai perguntar, chocolate? Não. Mandy e Mark. Sim, minha amiga, você vai ficar famosa... O que você tem a dizer sobre isso?

— Steph, pensando bem… Quem não gosta de M&M?

— Todo mundo gosta, Mandy, e eu também.

E elas se abraçam, porque sabem que são engraçadinhas e jovens e que o amor está a caminho.

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