CAPITULO 4

Desperto com som irritante do alarme do meu celular, sem levantar ou abrir os olhos tateio a mesinha ao lado da cama, pego o celular e desligo aquele maldito som insistente.

Levanto da cama resmungando e vou fazer minhas higienes, me preparar para voltar ao trabalho. Com Zeus viajando em lua de mel e eu cuidando da recuperação da Stephanie, todas as preocupações e responsabilidades ficaram em cima de Poseidon.

Visto meu habitual terno preto feito sobre medida no meu másculo corpo, hoje é o primeiro dia de Stephanie na empresa e ela está muito ansiosa e feliz como nunca vi antes. Tem duas semanas que chegamos de Santorini depois do casamento do meu gêmeo, não preciso nem comentar que a senhora Ártemis ficou exultante com a noticia do meu namoro com a Ste.

Estamos no tipo de namoro antiquado e adolescente, não fomos além de alguns beijos quentes e uma mão boba por cima da roupa, o que está me deixando subindo pelas paredes, e constantes banhos gelados se tornou meu companheiro inseparável.

Sou um bom exemplar de cavalheiro e bom moço, respeito seus limites e barreiras mas tudo tem limite, ela me jogava na cara que já havia dormido com outros homens e mesmo assim não quer dormir comigo, então chego a conclusão que o problema sou eu.

Deixando as preocupações de lado sigo para seu quarto, vê se já está pronta para podermos descer e tomar café antes de irmos trabalhar, e minha garota vai trabalhar diretamente comigo, o que é maravilhoso, pois ficarei de olhos nela não deixando nenhum engraçadinho se meter a besta.

- Florzinha - a chamo mais não tenho resposta e o quarto está vazio.

Quando ia dá meia volta e sair vejo um caderno vermelho com uma chavinha do lado em cima da cama, movido pela curiosidade me aproximo e pego, parece um diário, está destrancado e não me contenho e abro, sei que é invasão de privacidade mas a curiosidade é maior.

Na primeira folha está escrito a palavra sexo com letras bonitas, delicadas e coloridas. Ao redor tem figurinhas como por exemplo os símbolos masculinos e femininos. Penso duas vezes antes de passar a folha, estou com ciúmes antecipados sobre o que vou achar ali, pode ser os detalhes de alguma noite que ela teve com algum idiota.

Porque caralho eu fui namorar, aliás porque merda eu tive que gostar dessa mulher maluca, só pode ser castigo por tudo que já aprontei nessa vida, e agora estou aqui com ciúmes do passado desconhecido da minha namorada.

A segunda folha tem uma pequena lista com o titulo " COISAS PARA FAZER NO SEXO", fico um pouco chocado, porém aliviado por não ser o que eu imaginei.

1. Sexo oral.

2. Sexo anal - fico um tempo olhando para essa pequena frase, agora toda vez que olhar para sua linda e empinada bunda irei lembrar dessa bendita frase.

3. Banho de língua.

4. Massagem tântrica - nem quero imaginar onde ela aprendeu isso.

5. Sussurros aos pés do ouvido.

Mas antes que pudesse terminar de ler escuto seus passos no corredor, assustado fecho o  caderno e coloco onde achei, chegamos na entrada do quarto ao mesmo tempo.

- Bom dia Hades - diz tocando meus lábios de leve com o seus, está lindo em um vestido preto justo ao corpo que vai até os joelhos - vim te buscar, não descia nunca.

- Bom dia florzinha - a puxo para meus braços e aprofundo o beijo - está maravilhosa, vim te buscar mas parece que acordou com as galinhas.

- Estou feliz e ansiosa - diz enquanto caminhamos para a cozinha - fiz nosso café, vamos adiantar que não quero chegar atrasada no meu primeiro dia.

- Sou o dono e chefe, não tenho horário para chegar - digo meio soberbo.

- Mas eu não sou dona de nada e nem quero privilégios por namorar um dos chefes, senhor " o poderoso chefão" - ela faz aspas com os dedos.

 Decido não comentar, sei do seu orgulho e no fundo admiro sua garra em conquistar seu espaço independente do namorado rico, gostoso e másculo.

Seguimos para a empresa, ela está falante e muito alegre, não sabia que era tão importante assim para ela o emprego. Depois de mostrar sua sala e mostrar todos os seus afazeres do dia, sigo para minha própria sala.

O dia está sendo muito corrido, estou atolado de trabalho e tenho duas reuniões marcadas, a primeira para daqui uma hora e mal pude dá uma avaliada na pauta.

- Pensei que não trabalharia mais - Poseidon diz entrando na minha sala - achei que ia se aposentar e viver de aplicações jogando golfe. 

- Me poupe de seus deboches Poseidon - digo sem paciência.

- Calma - levanta aos mãos em sinal de rendição - pelo visto a minha cunhadinha número dois, porque a primeira e preferida já que vou ganhar sobrinhos é a Manu - diz rindo imitando nossa mãe, acabo rindo também - não está dando no couro - meu sorriso morre.

- Respeita minha namorada filho da mãe - digo revoltado.

- Desculpe ciumento - diz risonho - eu vivi para ver você namorando Hades.

- Nossa que engraçado caçula - debocho - o que diabos você ficou fazendo enquanto estive fora? Que tanto de trabalho é esse? - pergunto indignado.

- Impossível dar conta do meu trabalho e também dos gêmeos Tico e Teco - ele diz tranquilo e eu jogo uma caneta que passa longe já que o bastardo desvia - já olhei para essa sua cara feia agora vou voltar ao trabalho, pois é o que não falta.

Após a saída do meu irmão continuei no meu trabalho, parei apenas para almoçar com a minha garota rapidinho, e seguir para a primeira reunião do dia.

 No fim do expediente a caminho para casa é que fui ter tempo para pensar nas coisas que eu li no caderninho de Ste mais cedo, o pior de tudo é que nem posso perguntar nada a ela sem demonstrar que fui evasivo olhando escondido seu diário, se é que posso chamar assim.

                                                                                            ***

Estou na sala olhando a bolsa de valores e tomando um vinho quando vejo Ste descendo as escadas para se juntar a mim. Se serve de uma taça de vinho, senta no meu colo e retira o celular da minha mão.

- Chega de trabalho baby - toma um gole da sua bebida - o que acha de avançarmos um pouco nosso namoro? 

- O que você quer fazer? - questiono alisando a sua coxa, e eu esperei muito tempo por esse momento.

- Como você tem sido um namorado paciente e exemplar, o que eu duvidava muito, pensei em te fazer um oral, testar umas técnicas - me engasgo com a saliva e ela levanta do meu colo para dar tapinhas nas minhas costas - Céus, Hades parece que nunca recebeu um boquete.

- Que boquinha atrevida - digo recuperado - você vivia dizendo que não íamos transar mas eu bem que falei que iria engolir suas palavras com porra - corro o risco de não ter nada essa noite mas acabo não resistindo.

- Mas quem disse que irei engolir porra? - questiona sem se abalar - é muito avançado para mim, irei apenas dá uma chupadinha.

Meu pau que já estava duro igual uma rocha, pulsou na sua mão quando ela o colocou para fora, e ficou alguns segundos encarando meu membro para em seguida alisar todo o meu comprimento.

- É tão grande, não vai caber - balbucia para si mesma mas eu escuto - você não tem doenças ne Hades?

- O que? Você é maluca tenho certeza - quem pergunta uma coisa dessas essa hora? - nunca transei sem camisinha, satisfeita ? 

Ela balança a cabeça confirmando, em seguida sem se fazer de rogada cai de boca no meu membro, e sou obrigado a me concentrar para não ejacular rápido, seria uma vergonha, mas sua boca atrevida e quente junto com a abstinência estão me deixando no limite.

Ela lambe, chupa, cospe, alisa me levando a loucura. Não controlo meus gemidos, ávido para ir mais fundo na sua garganta seguro seus cabelos e a ajudo a subir e descer, cada vez mais rápido e mais fundo indo até onde ela aguenta. Não consigo resistir por mais tempo.

- Estou quase florzinha - aviso soltando seus cabelos mas ela não se move pelo contrário chupa com mais força.

Me derramo em sua boca, a safada chupa até a última gota mas em seguida faz uma careta e corre para pegar sua taça e cuspir tudo na mesma.

- Mamãe vai ficar chateada porque cuspiu os netos dela - brinco.

- Não imaginei que fosse tão ruim - diz bebendo o vinho da minha taça, e decido não perguntar se fui o único a receber um boquete enlouquecedor desse.

- Agora é minha vez florzinha - digo guardando meu membro que ainda está duro parecendo que não acabou de se aliviar.

- Deixa para outro dia baby - ela beija meus lábios de leve - estamos cançados.

- Fale por você, estou ótimo - minto.

- O dia foi longo e amanhã temos que chegar cedo de novo então vamos dormir, boa noite - se afasta subindo as escadas sem esperar resposta, me deixando plantado na sala. O jeito é ir dormir também, pelo menos vou ficar sem banho gelado essa noite, mas queria ter devolvido o prazer, quando eu digo que essa mulher é maluca.

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