Parte dois

A visita hoje de Max, me fez lembrar do quanto nossa infancia foi feliz.

- Quem você escolhe para fazer parte do seu time Max?

- Hun, acho que... A Aysha.

- Não ela é uma garota.

- Idai ela sabe dar bicudas, quero ela no meu time.

Ele deu de ombros.

- Aysha você vai para o time do Max.

Sorri enquanto corria para assumir minha posição.

Me fez lembrar de nossas doces brincadeiras de criança.

- Joguei bola com você agora você vai brincar de chá comigo.

- Mas eu não gosto de chá.

- Anda... Toma sua xícara... Para de me olhar com essa cara e faça como estou fazendo.

Ele bufou algumas vezes mas cedou.

Das nossas nojeiras...

- Aposto dois dólares que arroto mais alto que você.

- Meninas não arrotam.

- Quem disse que não?

Das nossas brigas...

- Você não sabe brincar. Disse de braços cruzados. - Você roubou.

- Não roubei não.

- Roubou sim, seu ladrão.

- Não sou ladrão sua chata.

Das nossas reconciliações...

- Você me acha mesmo chata?

- Não.

- Também não acho que você roubou.

Do juramento que fizemos de nunca nos separarmos mesmo depois de grandes...

- Diga eu Maxwell.

- Eu preciso mesmo fazer isso?

- Se quiser ser meu amigo pra sempre precisa.

- Eu Maxwell.

- Prometo.

- Prometo.

- Nunca te abandonar.

- Nunca te abandonar.

Abri um sorriso.

- E agora?

- Temos que selar esse voto.

- Como faremos isso? O que e selar?

Antes mesmo que ele pudesse pensar lhe dei um beijo, um selinho.

- Eca isso e nojento.

Nao parava de olhar Max, para sempre meu Max.

- Porque você tá me olhando com essa cara?

Balancei a cabeça negando que não era nada.

No início nossa amizade seguiu firme e forte...

- Ei cara seu melhor amigo é uma menina?

- Sim, e qual o problema?

- Meninas são estranhas.

- Minha amiga não é estranha, ela é bem legal se quer saber.

Mas o tempo foi nos afastando aos poucos...

- Max vamos brincar?

- Sabe o que é, o Henry me chamou para jogar bola com ele.

- Mas eu posso jogar com você também não posso?

- Ele não quer meninas.

- Mas eu sou sua melhor amiga.

- Sinto muito.

Até chegar o momento em que o tempo levou meu Max de uma vez por todas.

- Preciso te contar uma coisa.

- O quê?

- Não vou mais poder te visitar, amanhã estarei de viagem para uma cidade um pouco distante.

- Como assim? Fazer o quê?

- Vou estudar, meu pai me matriculou.

- Mas você volta quando?

- Vou ficar por uns três anos, acho que volto antes de atingir a maior idade.

- Vou sentir sua falta.

- Também vou sentir a sua.

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