ZAIRA

Ela andou por mais de uma hora pensando nisso , no que o pai dissera.

Ela prometera à ele que não consideraria mais suas decisões como defeito, mas que tentaria não mais agir por impulso.

Deitada em um gramado, debaixo de uma árvore, deu vazão às lágrimas que corriam livres. Uma dor lancinante ao sentir a ausência de sua família. Um buraco instaurado em sua alma, seu coração, sua mente que chegava a doer fisicamente. Ela não acreditava que isso um dia seria amenizado, que essa dor fosse parar. Culpa e  ódio, se mesclavam dentro dela. A inconformidade e a vontade de gritar, era uma constante.

Olhando para as nuvens, novas lembranças a assaltavam. Sua mãe lhe dizia que toda nuvem, tinha um desenho, não importa a hora em que se olhasse para o céu, lá estava uma nuvem com o formato de algo. As lágrimas e a exau

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