As pessoas ao redor não conseguiram conter as gargalhadas ao ouvirem o conteúdo da carta.
Alice Houtt lia em voz alta, com entonação propositalmente dramática e zombeteira:
— “Ah, minha querida Amara, eu te amo como os ratos amam seu arroz... como o gato ama seu peixe... como o cachorro ama seu osso...”
À medida que lia, mais e mais pessoas se aproximavam, formando uma pequena multidão, todos rindo e comentando em meio a risos.
— “Haha! Isso é mesmo hilário! Essa carta de amor parece ter sido escrita por alguém que mal terminou o ensino fundamental! Ou então... nem saiu do jardim de infância!”
— “Ainda existe gente que escreve cartas de amor hoje em dia? É isso mesmo que estou vendo? Preciso de um gole d’água!”
— “Nem precisa perguntar. Deve ser algum fã lunático, apaixonado e sem noção!”
Risos generalizados tomaram conta do ambiente.
— “Sejam mais sérios, gente! Ainda não terminei de ler!” — pediu Alice, encarando todos antes de continuar, tentando conter o riso.
— “Agora, apresento-