Ravenna
Eu estava aflita, andando de um lado para o outro na sala de estar. A dor no meu quadril continuava a me atormentar, e a preocupação com Benjamin estava me consumindo. Astoria estava comigo, olhando horrorizada para a mancha escura que se espalhava pela minha pele.
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149. Árvore dos desejos
RavennaEu corri até a casa de Elowen, minha mente a mil, o desespero apertando meu peito. Cada passo era uma luta contra o medo crescente que me sufocava. Quando finalmente cheguei, bati na porta com força, quase a derrubando, tamanho era meu desespero.
150. Antídoto
RavennaVoltamos apressadamente para a casa de Elowen, onde ela tinha um pequeno laboratório de ervas. O ambiente era acolhedor, com prateleiras cheias de frascos e potes de todas as formas e tamanhos. O aroma das ervas permeava o ar, trazendo uma sensação de calma que eu desesperadamente precisava.
151. Despertar
BenjaminAbro os olhos lentamente, a visão turva e desorientada. A primeira coisa que noto é a tensão palpável no ar, como se uma tempestade estivesse prestes a desabar sobre nós. Minha mãe e minhas irmãs estão ao meu redor, seus rostos expressando preocupação e medo. Tento me levantar, mas um
152. Descobrindo a verdade
RavennaMeu coração pulsava descompassado, como se estivesse prestes a saltar do meu peito a qualquer momento. Cada batida ecoava no silêncio tenso que se instalou na sala. As palavras de Jordan ecoavam na minha mente, alimentando as várias teorias que rodopiavam sem controle em minha cabeça. Eu me sentia à beira de um ab
153. Fatos
BenjaminEnquanto Ravenna dormia em meus braços, eu me encontrava imerso em um turbilhão de pensamentos. Suas palavras ecoavam em minha mente, trazendo consigo a promessa de um novo aliado na iminente guerra contra o Sul. Se aquilo fosse verdade, teríamos um recurso valioso em nossas mãos, algo que poderia mudar completamente o curso
154. Um minuto de paz
RavennaBenjamin estava sobre mim, seus lábios pressionando os meus com um desejo fervente. Meu corpo reagia instintivamente, sucumbindo ao prazer que seus toques provocavam. No entanto, uma parte de mim, ainda consciente do ambiente ao redor, lembrou-se de onde estávamos. Com um esforço, afastei-me dele, tentando recuperar o fôlego."Ben, estamos no hospital." Minha voz saiu ofegante, mas firme. Ele riu, um som rouco e cheio de desejo."Isso não é um problema, Luna." Seus olhos brilhavam com uma mistura de desejo e diversão, enquanto ele tentava me fazer ceder com seus carinhos. Mas eu neguei, colocando uma mão em seu peito e me afastando."Não, Ben. Aqui não." Meu tom era decidido, e levantei-me da cama, fazendo-o franzir a testa, irritado, mas entendendo a situação."Você me deixa louco, sabia?" Ele bufou, passando a mão pelo cabelo em um gesto impaciente. Ben se levantou e caminhou em minha direção, me encurralando na parede, c
155. A mentira de Jordan
BenjaminAinda deitado na cama do hospital, senti um misto de alívio e animação. Estar bem novamente e ter Ravenna ao meu lado era tudo que eu precisava. Suas ações imprudentes, com certeza, causariam alguns estragos, mas eu estava decidido a remediar tudo. Falar com meu pai estava no topo da lista, mas primeir
156. Calúnia
RavennaEstava sentada em uma cadeira dura, de frente para Jordan e Ragnar. O ambiente era frio e hostil, e seus olhares eram penetrantes, cheios de desconfiança e raiva. Meu coração batia acelerado, e uma sensação de pavor me consumia. Sabia que qualquer palavra errada poderia selar meu destino.