A noite havia caído como um véu sobre a mansão secreta, envolvendo tudo em silêncio e desejo. O luar entrava pelas cortinas finas, tingindo os lençóis escuros com luz prateada. O cheiro de vinho, madeira e sexo já impregnava o ar.
Heitor e Laura estavam nus na cama, os corpos ainda entrelaçados, ofegantes e suados depois de mais uma rodada de prazer intenso. Mas aquela noite ainda estava longe de terminar. Era a primeira noite de casados — e eles tinham uma casa inteira para explorar… novamente. Laura deslizou os dedos pelo peito dele, os olhos brilhando de satisfação. — Essa foi a terceira vez, senhor Arantes... e ainda nem saímos do quarto — provocou, rindo baixinho. — É que eu sou viciado na minha mulher — ele disse, puxando-a para um beijo lento, profundo, possessivo. Os lábios se colavam com sede e ternura, as línguas se buscavam com intimidade e familiaridade. Beijavam-se como quem pertence um ao outro