O silêncio que se seguiu foi profundo, quase desconcertante. O campo de batalha estava desolado, as criaturas das trevas desfeitas, consumidas pela energia que eu havia liberado. No entanto, ao meu redor, os sinais da luta ainda estavam evidentes: as rochas quebradas, o chão rachado, o eco das explosões que haviam atravessado o espaço-tempo. Eu sabia que aquilo não seria suficiente para apagar os vestígios da batalha que acabávamos de enfrentar. A guerra não havia terminado; apenas a batalha havia sido vencida.

Eu me deixei cair, meus joelhos tocando o solo frio e duro da montanha. O peso da magia ainda estava em mim, como se eu tivesse drenado minha própria alma ao realizar o feitiço final. A energia que havia fluído de dentro de mim foi mais intensa do que qualquer coisa que eu já tivesse experimentado, e agora, meu corpo parecia pesado e quebrado. Cada respiração era um esforço, e minha mente, embora ainda atenta, estava borrada pela exaustão.

— Ângela, você está bem? — A voz de Da