Sinopse: Um verdadeiro príncipe a tinha resgatado do deserto… Lucy Forrester tinha escapado de uma morte segura no deserto de Ramal Hamrah e de repente se encontrou no mundo de luxo ao que pertencia seu salvador, o sheik Hanif. Os ternos cuidados do príncipe eram muito mais do que Lucy tinha recebido em toda uma vida carente de amor, assim logo se sentiu atraída por ele. Mas o orgulhoso Hanif tinha uma alma torturada… Enquanto ele a ajudava a recuperar-se, Lucy começou a perguntar-se se ela poderia ajudá-lo a curar suas próprias feridas e ganhar seu coração.
Ler maisEm primeiro lugar: Ao meu Deus, pelo dom da leitura e escrita....Aos meus familiares, em especial aos meus pais, irmão e meu esposo. Mesmo ele (o maridão) sabendo que não é fácil aguentar os meus surtos com os personagens, ele sempre está ao meu lado, me apoiando e amparando.Cada leitor que me dá a oportunidade de entrar em sua casa, em sua vida com os meus livros. Saibam que eu agradeço pelo simples fato de cada um existir, pois sem vocês, eu não seria nada!Agradeço de coração, as meninas do grupo Help literário... Hoje se eu faço o sucesso na Amazon, é graças a elas, que me apoiaram, me empurraram para Amazon.Agradeço de coração a Adriana Borges minha mãe Literária, que puxa a minha orelha e não me deixa desistir....A minha beta (além de ser prima) ela é mais que uma beta/revisora, ela é um anjo Te amo Ketulin Daiane....Agradeço as minhas capistas AnaBatman e Gysa Rocha que são as melhores em capas e banners.... Sou grata pela ajuda,
— Está certa disso?Lucy se endireitou, decidida a não se render à dor de costas que a tinha mantido acordada toda a noite, e atormentado toda a manhã. Nada, nem sequer a chegada iminente de seu primeiro bebê a ia privar do momento mágico em que lhe entregariam seu título.— Não poderá suportar a cerimônia inteira. Durante o jantar possivelmente terá que ir ao banho a toda pressa.— Colocaram-me junto ao corredor, de modo que poderei tomar os descansos que preciso. Seriamente que me encontro bem, Hanif — lhe assegurou. Seu querido marido parecia tão ansioso que estendeu a mão para lhe acariciar o braço—. Só me diga que este ridículo chapéu está bem-posto e logo vá sentar-te.— Está perfeito. Está perfeita. Se for muito pode se levantar e passear um pouco. Todo mundo entenderá.— Hanif!Hanif a beijou e logo, ao ver que não poderia fazer nada mais, reuniu-se com sua mãe e com os outros familiares que esperavam com orgulho o
Lucy tinha se hospedado na casa de Milly enquanto agilizavam seus documentos. Tinha conhecido à mãe de Hanif, a sua avó, e foi objeto de toda classe de cortesias.Perguntava-se se eles teriam alguma idéia de suas dificuldades no país e do muito que Hanif fazia por ela.Não pôde perguntar pessoalmente porque não a via desde que a tinha deixado aos cuidados de Jamilla. Segundo a irmã, Hanif passava todo o tempo com seu pai.—Estão discutindo sobre o futuro de Hanif — lhe informou.— Futuro?Lucy sabia que não era assunto dela, mas não pôde deixar de perguntar.— Reatou sua carreira diplomática. Irá como enviado especial às Nações Unidas para participar da comissão contra a pobreza no mundo.— À sede das Nações Unidas em Nova Iorque? E Ameerah?— Irá com ele — respondeu Milly com um sorriso.Lucy sentiu um grande alívio. Teria sido muito fácil para ele deixá-la com sua avó.— Deve estar muito cont
— Não vá, Lucy. Fique aqui.Hanif estava de joelhos junto a ela, e não podia ignorar o que lhe pedia. Oferecia-lhe a cidadela e ela desejava aceitá-la, ficar com ele e com tudo o que lhe oferecia.Quando a beijou, sua resposta tinha sido instintiva, sem considerar o que estava bem ou mal, sem pensar nas consequências. Em seus braços não precisava pensar.Inclusive o contato das mãos que apertavam a sua era suficiente para apagar os pensamentos racionais de sua mente, uma tentação que superava tudo o que tivesse podia imaginar.Mas tinha que pensar.E não só por ela, também por ele.Já tinha cometido um engano terrível. Tinha tentado viver como se tivesse tido dezoito anos, desesperadamente obstinada a uma fantasia própria de uma colegial quando na realidade era uma mulher que teria que ter aprendido há muito tempo que a vida não era um conto de fadas. Mas não tinha aprendido nada. Não tinha tido uma vida própria. Não tinha possibilidade
— Hanif…Ao ver que Hanif espremia o papel até convertê-lo em uma bola e logo jogava longe de si, com grande sobressalto Lucy passou o braço pelos ombros de Ameerah que se refugiou nas dobras de sua túnica.— Hanif, era só um desenho. Ela é pequena, não pode compreender.— Mas você sim. Sentou-se junto a ela e a incentivou a fazê-lo — replicou antes de precipitar-se para a porta —. Me deixe passar, Lucy.— Aonde vai?— Ao deserto. A um lugar tão vazio como eu. Um lugar onde o ar não cheira, onde a areia varre tudo, onde não há lembranças.Em uns segundos se afastou pelo amplo corredor, a fina capa de cabelo de camelo que lhe cobria os ombros flutuando em torno de sua figura alta e magra.Lucy tentou segui-lo.— Isso não é certo. Suas lembranças sempre o acompanharão em qualquer lugar que esteja! — Gritou. Hanif continuou seu caminho como se não a ouvisse —. As boas e as más lembranças. Eles fazem parte de você, completam sua maneira de
Hanif não podia acreditar que Lucy fora permitir que esse homem se saísse bem com a sua herança. As lembranças a tinham deixado tremendo e ele a estreitou contra seu corpo para lhe dar calor. Havia dito a Zahir que precisamente por ter lhe salvado a vida era responsável por ela. Entretanto, o que sentia era algo mais profundo que o dever. No momento em que a viu no carro derrubado, sua atitude tinha sido bastante mais pessoal.Tinha-lhe salvado a vida e a partir de sua confissão desejava lhe salvar… o coração.— Antes de empreender qualquer ação deve consultar um advogado, Lucy.— Temo que não se possa fazer nada.— Sempre se pode fazer algo.— Falei com as empresas dos cartões de crédito e expliquei o acontecido. Disseram-me que eu assinei os formulários enviados por eles, assim o que podia dizer? Tinham pagado de boa fé. Não cometeram nenhum engano, Hanif. Era minha responsabilidade ter lido com atenção o que ia assinar.— Você confiou em Mason
Lucy percebeu sua presença antes de vê-lo, mas se esforçou por não levantar a vista e manteve a atenção em Ameerah.Aborrecida de estar sozinha, com uma babá que já não podia acompanhá-la em suas correrias infantis, a pequena tinha procurado sua companhia. Lucy compreendia perfeitamente, porque ela também tinha sido uma menina solitária. Desejava dirigir-se a Hanif e convidá-lo a jogar com elas, mas sabia que ele tinha decidido prescindir dessa menina que, com seus olhos e cabelos escuros e seu sorriso luminoso, representava tudo o que ele tinha perdido.Não era só a tristeza que o mantinha enclausurado em Rawdah Al-Arusah, também era a ira e um pouco de culpa porque, incapaz de salvar à mãe, não podia achar um espaço em seu coração para a filha pela qual Noor tinha sacrificado sua vida.— Está com fome? — Perguntou Lucy ao mesmo tempo em que a sentava em seu colo e lhe esfregava o ventre —. O que você gostaria de comer? Frango? Queijo de cabra? — Sugeriu. Com uma
A babá de Ameerah se deteve na soleira da porta.— Perdão, sayyidah. Procuro à menina.— Se a vir, tocarei a campainha — disse Lucy ao mesmo tempo em que levava um dedo aos lábios e indicava o esconderijo de Ameerah.Com um sorriso, a mulher assentiu com a cabeça e desapareceu.Então Lucy se agachou para olhar por debaixo do canapé.— Já pode sair Ameerah.A menina colocou a cabeça para fora, olhou a seu redor, logo deu a Lucy um grande sorriso e então se sentou a seu lado.— Lucy — disse tocando a sua mão.— Ameerah — respondeu Lucy ao mesmo tempo em que lhe acariciava a bochecha.Ambas sorriram e a menina indicou a jarra de água.— May.Lucy encheu um copo e o estendeu.—Tqfaddali. Sirva-se.Com uma risada a menina o levou aos lábios e quando acabou desceu do assento, pôs o copo na mesa e correu para a porta.— Shukran, Lucy.— Afwan, Ameerah. M
— Lucy? — Chamou Hanif e ela se obrigou a olhá-lo —. Comeu bem? — Perguntou. Incapaz de responder ela assentiu com a cabeça —. Então lavarei o seu cabelo.— Talvez a babá de Ameerah pudesse me ajudar.— A babá de Ameerah?— Eu a vi ontem quando procurava a sua filha.— Agora compreendo — murmurou com um fulgor perigoso no olhar —. Você pensa que menti ao dizer que não havia mulheres em minha casa? — Perguntou. O silêncio de Lucy foi eloquente —. Por que teria que fazê-lo?Muito envergonhada para olhá-lo, simplesmente negou com a cabeça. Por cima da mesa, Hanif levantou seu queixo com um dedo obrigando-a a encontrar seu olhar.Lucy não moveu um músculo quando os olhos do homem se fixaram em que a bata que levava sobre a camisola se abriu um pouco sem que ela se dessa conta.— Pensa que sou um depredador que arrasta à vítima a sua guarida para dar um festim a gosto?— Não! — Negou ela, embora suas palavras contradiziam a forma em que sua