Depois do caos.PT

Em poucos minutos chegamos na humilde casa do Estenio. -Bem Vinda a sua nova casa meu amor. Ele diz abrindo a porta. Porque você não escolheu outra forma de cobrar o dinheiro do meu pai? -Na verdade meu bem,ele quem te vendeu. Perai,o meu pai me vendeu? Eu estava completamente atordoada. -Exatamente, ele perdia cada vez mais dinheiro,e quando não conseguiu mais me pagar fez um empréstimo dando a casa como garantia e por fim veio você. Um belíssimo pagamento. Aqui,esse será nosso quarto. Diz orgulhoso me mostrando,era enorme,mas não me agradava, nada me agradava. Por favor,me deixa ir embora, cobra a dívida do meu pai de outra forma. -Sem mimimi Luísa,você agora é minha esposa então trate de agir como tal,e a propósito,quero que fique bem bonita para nossa noite de núpcias. O que? Tá ficando louco,eu não vou pra cama com você. -Vai sim,por bem ou por mal. Você vai me estuprar? -Não diria isso,mas vou consumar meu casamento você querendo ou não.

Comemoramos durante todo o dia,meus funcionários ficaram pra lá de bêbados e eu pela primeira vez em anos dormi maravilhosamente bem,acordei no dia seguinte com Odete batendo na porta dizendo que eu devia dar o ultimo adeus ao Estênio. Eu relutei,mas decidi ir,queria ver se aquele velho estava realmente morto. O corpo estava sendo velado em uma funerária,o lugar estava lotado,algumas pessoas me cumprimentaram enquanto eu me dirigia até o caixão. -Achei que fosse estender a comemoração.Breno ironiza,Apollo deve ter contado da festinha que dei ontem. E claro que vou,só vim me certificar que esse velho asqueroso está morto mesmo. Digo e vou até o caixão.Pode até ser pecado,mas Deus sabe como fiquei feliz em ver aquele verme estirado naquele caixão,duro igual pedra,desgraçado,que você nunca descanse. Ao chegar em casa ligo para o advogado de Estênio,queria minha liberdade mais que tudo. E ele claro não demorou a chegar,em seguida os dois parasitas Breno e Ap

Depois de duas semanas estava na minha casa,era tão linda,nada ali me fazia lembrar de todo sofrimento que passei,maldito seja Estênio,espero que esteja queimando no fogo do inferno,velho desgraçado. Já estou por dentro de quase todos os assuntos da empresa,Pedro está sendo um anjo,enquanto Apollo e Breno não sei que fim levaram. -Bom Dia Dona Luísa,tem duas pessoas lhe esperando na sua sala.Clara diz assim que me vê. Obrigada Clara,espero que não sejam quem estou pensando. Entro na minha sala e dou de cara com as pessoas mais descaradas da face da terra,meus pai,se é que posso chama-los assim. -Filha.Minha mãe faz menção em me abraçar mas eu rejeito. Sem falsidade,eu já disse que não os queria aqui,então se retirem agora ou eu chamo os seguranças. Digo sem paciência. -Precisamos de ajuda.Meu pai diz Não me diga,não tem mais nada pra vender? -O banco está cobrando por um novo empréstimo se não pagar vamos morar na rua. Muito bom,não era isso que

-Luísa desmaiou e os paramédicos a colocaram na maca e seguiram até o hospital,eu claro fui em seguida,aqueles caras não estão de brincadeira. Minutos depois o médico vem até mim e diz que ela tinha fraturado o punho e duas costelas,além de luxar o pé. Aqueles desgraçados me pagam,Luísa tem alguma coisa que me faz querer estar perto dela o tempo todo. Oi....desculpa por ter te colocado nisso tudo. Digo ao ver Marcelo entrar no quarto. -Não se desculpe,eu vou achar quem fez isso e se tiverem sido aqueles dois pode ter certeza que eles vão pagar,eu prometo. Eu nunca quis nada disso,nunca,eu só queria terminar minha faculdade e trabalhar,mas meus pais fizeram tudo isso,eles nunca me amaram,eles não deviam ter feito isso Marcelo,não deviam. Mais uma vez eu estava em prantos,eu nunca ia conseguir falar desse assunto sem desabar,nada iria me consolar. -Eu sinto muito por isso,eles um dia vão pagar. Diz me abraçando. A única coisa boa nisso tudo foi